Questão 24958

(Fuvest 2015 2 fase) Uma criança de 30 kg está em repouso no topo de um escorregador plano de 2,5 m de altura, inclinado 30º em relação ao chão horizontal. Num certo instante, ela começa a deslizar e percorre todo o escorregador. Determine  
a) a energia cinética E e o módulo Q da quantidade de movimento da criança, na metade do percurso;
b) o módulo F da força de contato entre a criança e o escorregador;
c) o módulo a da aceleração da criança.

Gabarito:

Resolução:

a) Pelo Princípio da Conservação da Energia Mecânica, a velocidade (v) da criança após descer metade da altura, sendo h = 1,25 m e adotando este ponto como referencial, temos:

E_{mi} = E_{mf}

E_{ci} + E_{pgi}= E_{cf} + E_{pgf}

frac{mv_0^2}{2}+mgh_0= frac{mv_f^2}{2}+mgh_f

v_0 = 0

h_f = 0

mgh_0= frac{mv_f^2}{2}

cancel mgh_0= frac{cancel mv_f^2}{2}

10cdot 1,25= frac{v_f^2}{2}

12,5= frac{v_f^2}{2}

v=sqrt{12,5cdot 2}

v=sqrt{25} = 5  m/s

Para a energia cinética:

E = frac{mv^2}{2} = frac{30cdot5^2}{2} = frac{30cdot25}{2}=frac{750}{2}=375  J

Para a quantidade de movimento:

Q = mv = 30 cdot 5 = 150  kgcdot m/s

b) O módulo da força de contato entre o escorregador e a criança, ou seja, a força normal (N), é dado por:

N = P cdot cos	heta

N = mcdot g cdot cos30^o

N = 30cdot 10 cdot 0,9

N = 270  N

c)  No plano inclinado sem atrito, temos:

F_r = mcdot a

F_r = P sen30^o

mcdot a = mcdot g cdot sen30^o

cancel mcdot a = cancel mcdot g cdot sen30^o

a = 10 cdot 0,5 = 5  m/s^2



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

Ver questão

Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

Ver questão

Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

Ver questão

Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

Ver questão