(FUVEST - 2015)
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um tubo de ensaio vazio, colocou nele um pouco de NaHCO3(s) e pesou novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de ensaio excesso de solução aquosa de HCℓ, o que provocou a reação química representada por
NaHCO3(s) + HCℓ(aq) → NaCℓ(aq) + CO2(g) + H2O(ℓ)
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema cuidadosamente, até que restasse apenas um sólido seco no tubo de ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura ambiente e o pesou novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu caderno, juntamente com dados obtidos consultando um manual de Química:
A estudante desejava determinar a massa de
I. HCℓ que não reagiu;
II. NaCℓ que se formou;
III. CO2 que se formou.
Considerando as anotações feitas pela estudante, é possível determinar a massa de
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Gabarito:
II e III, apenas.
Como a questão é apenas qualitativa (ela não se preocupa com o s valores finais), vamos apenas discutir como encontraríamos cada item desejado.
Após adicionar ao tubo de ensaio e pesá-lo, podemos calcular a massa de , basta subtrair a "massa do tubo de ensaio + " da "massa do tubo de ensaio vazio".
Depois, foi adicionado em excesso, mas não foi dito a massa. Depois da reação, o tudo não foi imediatamente pesado, então não podemos saber a massa de que sobrou após a reação. Antes disso, ele foi aquecido, eliminando as substâncias líquidas ainda presentes no tubo; são elas e . Logo, no tubo sobrou apenas o sólido seco . Após isso, o tubo foi novamente pesado. Então podemos calcular a massa de formado na reação, basta subtrair a "massa do tubo de ensaio + produto sólido nele contido ao final do experimento" da "massa do tubo de ensaio vazio".
Conhecendo a massa de , podemos calcular a massa de usando a estequiometria da reação.
No entanto, não pode-se medir a massa de adicionada inicialmente e, consequentemente, não pode-se medir a massa de que sobrou após a reação (que não reagiu).
Logo, ficamos com a alternativa D.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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