(FUVEST - 2016)
Sabe-se que os metais ferro (Fe0), magnésio (Mg0) e estanho (Sn0) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.
Foram feitos três experimentos em que três amostras metálicas de mesma massa reagiram, separada e completamente, com uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCℓ(aq)) de concentração 0,1 mol/L.
Os resultados obtidos foram:
Colocando-se os valores de V1, V2 e V3 em ordem decrescente, obtém-se
Note e adote:
Massa molar (g/ mol) : Mg ....... 24
Fe ....... 56
Sn ...... 119
V2 > V3 > V1
V3 > V1 > V2
V1 > V3 > V2
V2 > V1 > V3
V1 > V2 > V3
Gabarito:
V2 > V1 > V3
A reação do ferro puro com o ácido clorídrico é:
Sabemos que a massa de ferro puro utilizado no experimento 1 é de 5,6 gramas. Desse modo, podemos encontrar o número de mols de HCl e, sabendo sua concentração, o volume gasto para reagir:
1 mol de Fe ______ 2 mols de HCl
56g de Fe _______ 2 mols de HCl
5,6g de Fe _______ x mols de HCl
x = 0,2 mols de HCl
A concentração do HCl é de 0,1 molL-1:
0,1 mol de HCl _____ 1 litro
0,2 mol de HCl _____ V1 litro
V1 = 2 litros de HCl
Nos outros casos, teremos a mesma quantidade de massa, mas uma mistura de ferro e magnésio e ferro e estanho. O número de mols da mistura de ferro e magnésio pode ser obtido por:
Em que MM(Fe + Mg) será a média ponderada da mistura entre ferro e magnésio, dependendo da quantidade de cada elemento ('a' e 'b'). Como o magnésio apresenta massa molar menor que a do ferro, o número de mols final dessa mistura será maior que a do ferro puro. Dessa forma, teremos maior número de mols de HCl para reagir com essa mistura e, consequentemente, maior será o volume utilizado (V2).
O mesmo vale para a mistura de ferro com estanho:
Mas nesse caso, o estanho apresenta maior massa molar, fazendo com que o número de mols seja menor. Sendo assim, o número de mols de HCl que vão reagir será menor e, consequentemente, menor será o volume (V3)
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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