Questão 32985

(INSPER - 2016)

A figura acima representa os gráficos das funções
- f(x) = sen(x)

- g(x) = cos(x)

- h(x) = cos(2x)

definidas no intervalo [0,2pi].
Sabendo que cosleft(2x 
ight )=cos^{2}x-sen^{2}x, determine o valor máximo de d(x) = h(x) - g(x).

A

-0,5

B

0

C

1

D

1,5

E

2

Gabarito:

2



Resolução:

SOLUÇÃO DESCONSIDERANDO O GRÁFICO:

Temos que h(x) = cos(2x) = cos2x - sen2x, chamando sen2x de 1 - cos2x (da relação fundamental sen2x + cos2x = 1), obtemos h(x) = 2cos2x - 1.

Portanto:

d(x) = h(x) - g(x) = cos(2x) - cos(x) = 2cos2x - 1 - cosx => d(x) = (cosx)2 . 2 - (cosx) - 1.

Chamando cosx de k, temos que d(x) = 2k2 - k - 1. Isto acaba sendo uma equação do segundo grau em k.

Lembrando de equações do segundo grau, perceba que esta equação possui um coeficiente que acompanha o parâmetro de maior expoente, que é o k2, maior que zero (este coeficiente é o a da representação de ax2 + bx + c que nessa função d(x) é o 2 que acompanha o k2). Isto significa que essa parábola é virada para cima (como um sorriso) no plano cartesiano considerado. Logo, a mínima de d(x) seria o vértice dessa parábola:

xVértice = -b/2a = -(-1) / 2.(2) = 1/4, ou seja, o mínimo dessa função ocorre para quando k = cos(x) = 1/4.

Porém, não estamos interessados no mínimo dessa função, mas no máximo.

 

Lembre-se sempre que o k = cos(x) de d(x) = 2k2 - k - 1 só assume valores reais entre -1 e 1, ou seja, essa parábola está definida para valores de abscissas iguais a k entre -1 e 1. Fazendo Bháskara descobrimos que as raízes de d(x) acontecem para k = -1/2 e k = 1. Então, pelo que sabemos até agora é que o menor valor desta parábola é para k = 1/4, quando k = 1, que é o maior valor que k pode assumir, d(x) = 0, dado que esta é uma raiz, e que quando k = -1/2, d(x) também é igual a zero. Veja a figura abaixo representando essa parábola:

Entre k = -1/2 e k = 1 o gráfico da parábola está em territórios negativos, ou seja, d(x) possui valores negativos. Porém, para k < -1/2, ou seja, para valores de k entre -1 e -1/2 a parábola sobe muito levando d(x) para valores positivos cada vez maiores à medida que diminuimos o valor de k de -1/2 para -1.

Assim, é possível perceber que o maior valor de d(x) será obtido para quando k for igual a -1:

d(x) = 2k2 - k - 1 = 2.(-1)2 - (-1) - 1 = 2 + 1 - 1 = 2.

O maior valor é d(x) = 2.

 

SOLUÇÃO CONSIDERANDO O GRÁFICO:

Para d(x) = h(x) - g(x) = cos(2x) - cos(x). Vamos primeiramente identificar qual curva representa qual função.

A função seno possui valor nulo para ângulos nulos. A única curva que tem essa propriedade é a curva cinza cheia (veja que lá quando y = 0 e x = 0 ela é a única presente). Logo, a curva cinza representa f(x) = sen(x).

As duas outras curvas devem representar cos(2x) e cos(x). Para x = π, cos(2x) deve ser igual a cos(2π) = 1 e cos(x) deve ser igual a cos(π) = -1. A única curva que possui valor y = 1 para x = π é a curva preta cheia. Logo, a curva preta cheia representa h(x) = cos(2x) e a curva tracejada representa g(x) = cos(x).

Então a função d(x) será uma função cujos valores são obtidos a partir da subtração dos valores em y da curva preta pelos valores em y da curva tracejada, para um mesmo x. Logo, nos pontos em x, ou seja, nos ângulos, em que há maior distância entre a curva preta da curva tracejada é que podemos dizer que é representado o máximo da função. Isto porque como estamos subtraindo os valores das duas curvas, quanto mais separada elas forem melhor.

Veja que isto ocorre para quando x = π. Ali, a curva preta está em y = 1 e a curva tracejada está em y = -1. Fazendo a subtração dessas duas curvas obtemos:

d(x) = h(x) - g(x) = 1 - (-1) = 1 + 1 = 2.

O valor máximo da função d(x) é 2.



Questão 2578

(Insper/2010) Considere a tirinha abaixo. Da leitura da tira, pode-se depreender que: 

 

Português, Literatura e Redação: Análise tirinha Mafalda ...

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Questão 2579

(Insper/2010) Assinale a alternativa correta.

Mafalda cultura ou vestido (com imagens) | Tirinhas, Tirinhas em ...

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Questão 2929

(Insper-2012)

 

A última romântica



Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores, velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos da cantora.

É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas - um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda consomem horas dentro da academia. Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante, simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida. Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar. Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso. Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior, melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta aos 44, em 1959, ambas por overdose. Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso se resguardar. Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que tinham plena consciência da vergonha de dar certo.
 

SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011
 


 Considere esta definição:

Pressupostos são conteúdos implícitos que decorrem de uma palavra ou expressão presente no ato de fala produzido. O pressuposto é indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte, pois decorre, necessariamente, de um marcador linguístico, diferentemente de outros implícitos (os subentendidos), que dependem do contexto, da situação de comunicação.



Adaptado de FIORIN, J. L. O dito pelo não dito. In: Língua Portuguesa, ano I, n. 6, 2006. p. 3637.



A passagem do texto "A última romântica" em que a palavra sublinhada instaura um pressuposto é

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Questão 6037

(INSPER - 2016) No plano cartesiano ortogonal de origem O (0,0) estão representadas:

- uma circunferência , λ tangente à reta r em T e ao eixo das ordenadas;
- o triângulo retângulo OAT, com A (6,0) e um ângulo externo de medida 120º.

Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.

 

 

Nas condições dadas, o raio de λ tem medida igual a

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