(FUVEST - 2017 - 1a fase)
João tem R$ 150,00 para comprar canetas em 3 lojas. Na loja A, as canetas são vendidas em dúzias, cada dúzia custa R$ 40,00 e há apenas 2 dúzias em estoque. Na loja B, as canetas são vendidas em pares, cada par custa R$ 7,60 e há 10 pares em estoque. Na loja C, as canetas são vendidas avulsas, cada caneta custa R$ 3,20 e há 25 canetas em estoque. O maior número de canetas que João pode comprar nas lojas A, B e C utilizando no máximo R$ 150,00 é igual a
46
45
44
43
42
Gabarito:
45
Primeiro devemos entender que, como ele tem até 150 reais para gastar, devemos escolher a opção que dê o maior número de canetas.
O preço de uma caneta em cada loja é:
A) 40/12 = 3,33.
B) 7,60/2 = 3,80.
C) 3,20.
A primeira opção seria comprar o máximo de canetas pela ordem de preço do menor para o maior. Assim, seriam:
25 canetas de 3,20 na loja C = 80. Sobram 70.
12 canetas de 3,33 na loja A = 40. Sobram 30.
6 canetas de 3,8 na loja B = 26,6. Sobram 3,4 ( O que não serve para comprar mais nenhuma caneta)
TOTAL: 43
A segunda opção seria comprar todas as canetas da loja B e depois comprar seguindo o preço do menor para o maior.
20 canetas de 3,80 na loja B = 76. Sobram 74.
23 canetas de 3,20 na loja C = 73,6. Sobram 0,40 ( O que não serve para comprar mais nenhuma caneta)
TOTAL: 43
A última opção seria comprar todas as canetas da loja A e depois comprar seguindo o preço do menor para o maior.
24 canetas de 3,33 na loja A = 80. Sobram 70.
21 canetas de 3,20 na loja C = 67,2. Sobram 2,80 ( O que não serve para comprar mais nenhuma caneta)
Total: 45 (Esse é o número máximo de canetas )
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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