Questão 44608

(Fuvest 2017 - 2ª fase - 2º dia)  Um atleta de peso 700 N corre 100 metros rasos em 10 segundos. Os gráficos dos módulos da sua velocidade horizontal, v, e da sua aceleração horizontal, a, ambas em função do tempo t, estão abaixo:

a) a distância d que o atleta percorreu durante os primeiros 7 segundos da corrida;

b) o módulo F da componente horizontal da força resultante sobre o atleta no instante t = 1 s;

c) a energia cinética E do atleta no instante t = 10 s;

d) a potência mecânica média P utilizada, durante a corrida, para acelerar o atleta na direção horizontal.

Gabarito:

Resolução:

a) A partir do instante t = 7 s, o movimento do atleta é uniforme e a velocidade é 11m/s.

Assim, entre 7s e 10s ele percorre 33 metros.

Sendo assim, o atleta percorreu 100- 33 = 67 metros nos primeiros 7 segundos.

b) Sendo o Peso do atleta igual a 700N, podemos inferir baseado na relação P = mg, que a sua massa m = 70kg.

No instante t = 1 s, a aceleração horizontal tem módulo a =  m/s².

Sendo assim, e tomando a segunda Lei de Newton F = ma.

A componente horizontal tem módulo F = 70*4 = 280 N. 

c) A energia cinética é dada por E = mV²/2. No instante t = 10s, a velocidade é V = 11 m/s.

Sendo assim, a energia cinética nesse instante é E = 35*121 = 4235 J.

d) O atleta parte do repouso, e supondo que ele atinge a velocidade máxima em t = 7 s, podemos encontrar a potência média utilizando a relação:

Pmédia = (Efinal - Einicial)/Δt, em que Einicial representa a energia cinétia inicial, que é nula.

Pmédia = 4235/7 = 605 W.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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