(FUVEST 2017) A figura mostra corte transversal AB em área serrana embasada por rochas metamórficas entre os municípios de Apiaí e Iporanga, no Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo.
As rochas representadas são de idade pré-cambriana e formam estruturas em um sistema de
soleiras e diques.
dobras anticlinais e sinclinais.
plataformas e bacias sedimentares.
intrusões e extrusões.
falhas verticais e horizontais.
Gabarito:
dobras anticlinais e sinclinais.
Para responder esta questão, precisamos de alguns conhecimentos da geografia física. Em primeiro momento precisamos saber o que são dobras, e o que é uma dobra sinclinal e uma anticlinal.
As dobras correspondem ao encurvamento de superfícies originalmente planas, podendo assumir diferentes formas espaciais. A dobra é : antiforma - apresentam uma abertura voltada para baixo; sinforma - apresentam uma abertura voltada para cima; dobra neutra - abertura orientada lateralmente. A figura da questão apresenta uma região serrana, formada por rochas metamórficas no vale do Ribeira, ela mostra a formação de estruturas orogenéticas antigas compostas por dobras sinclinais (concavidade voltada para cima) e anticlinais (concavidade voltada para baixo).
Então, a imagem mostra uma área no Vale do Ribeira, presente no dobramento Atlântico, onde ocorre um sistema de dobras em que as convexas são denominadas anticlinais e as côncavas, sinclinais. Neste vídeo é apresentado alguns exemplos, é um vídeo antigo, de qualidade ruim, mas da para ter uma boa noção.
ALTERNATIVA A: ERRADA
Ela está errada pois um dique refere-se a uma formação ígnea intrusiva de forma tabular. Um dique é uma intrusão segundo uma fratura penetrante, significando isto que um dique atravessa camadas ou corpos rochosos pré-existentes, o que implica que um dique é sempre mais recente que a rocha em que está contido. Quase sempre apresentam grande inclinação ou inclinação próxima da vertical, mas deformação de origem tectônica pode provocar a rotação dos estratos atravessados pelo dique de tal forma que este pode tornar-se horizontal Já as soleiras, são as intrusões conformes quase horizontais ao longo de estratos.
Abaixo uma imagem: Sill = SOLEIRA.
ALTERNATIVA B: CORRETA
A imagem mostra uma área no Vale do Ribeira, presente no dobramento Atlântico, onde ocorre um sistema de dobras em que as convexas são denominadas anticlinais e as côncavas, sinclinais. Neste vídeo é apresentado alguns exemplos, é um vídeo antigo, de qualidade ruim, mas da para ter uma boa noção.
ALTERNATIVA C: ERRADA
Primeiramente as bacias sedimentares, são depressões na crosta terrestre, para onde são carreados e acumulados os detritos de rochas mais antigas, substâncias químicas e matéria orgânica, de origem animal e vegetal. De grande extensão: a Amazônica, do Parnaíba. As plataformas: são composições de crátons recobertas por outras formações estruturais, geralmente por camadas de sedimentos, as bacias sedimentares. São também conhecidas por embasamentos cristalinos e geralmente são formadas por regiões de depressões relativas, salvo quando a cobertura sedimentar é muito extensa.
ALTERNATIVA D: ERRADA
Como comentado na alternativa A, não é apresentado extrusões e intrusões na figura.
ALTERNATIVA E: ERRADA
É possível visualizar que não apresenta falhas verticais ou horizontais na figura do exercício.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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