Questão 35009

(FUVEST - 2018 - 1a fase)

Admitindo que a linha pontilhada represente o gráfico da função f(x) = sen(x) e que a linha contínua represente o gráfico da função g(x) = alphasen(etax), segue que 

A

0 < alpha < 1 e 0 < eta < 1

B

 alpha  > 1 e 0 < eta < 1

C

 alpha = 1 e eta > 1

D

0 < alpha < 1 e eta > 1

E

0 < alpha < 1 e eta = 1

Gabarito:

0 < alpha < 1 e 0 < eta < 1



Resolução:

Para resolver essa questão, primeiro iremos analisar os períodos das duas funções, que estão diretamente relacionados com o coeficiente eta

Pelo gráfico , o período da função f é 2pi  e o da função g é 4pi. (Observe que em f(x), os valores de alpha e eta valem 1, por isso não aparecem)

O período de uma função pode ser calculado dessa forma:  P = frac{2pi}{left | eta 
ight |}

Logo,  left | eta 
ight | = frac{2pi}{P}.  

left | eta 
ight | = frac{2pi}{4pi}   
ightarrow  eta = frac{1}{2}

Como o os valores de y são dados por g(x),  a "altura" da função é influenciada diretamente por alpha.  A função g é mais baixa que a função f, que tem alpha = 1.

Dessa forma, o alpha da função g é menor do que 1.

Lembrando que para essa função exista, os valores de alpha e eta devem ser maiores do que zero.

Então:

0<alpha<1  e   0<eta<1



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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