(FUVEST - 2018 - 2ª FASE) Um grupo de alunos, em uma aula de laboratório, eletriza um canudo de refrigerante por atrito, com um lenço de papel. Em seguida, com o canudo, eles eletrizam uma pequena esfera condutora, de massa 9 g, inicialmente neutra, pendurada em um fio de seda isolante, de comprimento L, preso em um ponto fixo P. No final do processo, a esfera e o canudo estão com cargas de sinais opostos.
a) Descreva as etapas do processo de eletrização da esfera.
Em seguida, os alunos colocam a esfera eletrizada (E1) em contato com outra esfera (E2), idêntica à primeira, eletricamente neutra e presa na extremidade de outro fio de seda isolante, também de comprimento L, fixo no ponto P. O sistema adquire a configuração ilustrada na figura, sendo d = 8 cm
Para o sistema em equilíbrio nessa configuração final, determine
b) o módulo da tensão em um dos fios isolantes;
c) o módulo da carga q2 da esfera E2;
d) a diferença N entre o número de elétrons e de prótons na esfera E2 após a eletrização.
Gabarito:
Resolução:
a)
1 Quando o canudo está eletrizado o aluno aproxima ele da esfera, ocorrendo assim a indução eletroestática fazendo assim a esfera ser atraída pelo canudo
2 Para que a esfera fique no final com carga contrária do canudo, após o processo 1, a esfera deve ser ligada a um fio Terra, pra que essa receba ou ceda elétrons da ou para a Terra, a depender da carga indutora presente no canudo.
3 Mantendo ainda o canudo próximo da esfera, desconecta-se o fio Terra.
Após o passo 3, a esfera estará eletrizada com carga contrária à carga do canudo, e mesmo após este ser afastado da esfera ela continuará eletrizada.
b)
Agora vamos fazer o equilíbrio das forças:
Vamos então achar a relação trigonométrica da Ty com a T, atentando que o enunciado forneceu que cos(θ)=1:
Substituindo na equação (I)
b)
Agora vamos estudar a força elétrica analisando a componente da tensão no eixo x, sabendo que sen(θ) =0,1
Assim substituindo na equação (II) sabemos que:
Aplicando a lei de Coulomb temos:
Sabendo que a carga 1 e 2 são iguais pois as esferas tem a mesma massa e entraram em contato uma com a outra,
d)
Agora que sabemos a carga líquida das esferas podemos encontrar a quantidade de elétrons, pois a carga líquida é igual a carga de 1 elétron vezes o número de elétrons excedentes nesse corpo:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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