(FUVEST - 2018)
A mandioca, uma das principais fontes de carboidratos da alimentação brasileira, possui algumas variedades conhecidas popularmente como “mandioca brava”, devido a sua toxicidade. Essa toxicidade se deve à grande quantidade de cianeto de hidrogênio (HCN) liberado quando o tecido vegetal é rompido.
Após cada etapa do processamento para a produção de farinha de mandioca seca, representado pelo esquema a seguir, quantificou-se o total de HCN nas amostras, conforme mostrado no gráfico que acompanha o esquema.
O que ocorre com o HCN nas Etapas 2 e 3?
Etapa 2: HCN é insolúvel em água, formando um precipitado.
Etapa 3: HCN é volatilizado durante a torração, sendo liberado no ar.
Etapa 2: HCN é insolúvel em água, formando uma única fase na manipueira.
Etapa 3: HCN permanece na massa torrada, não sendo afetado pela temperatura.
Etapa 2: HCN é solúvel em água, sendo levado na manipueira.
Etapa 3: HCN permanece na massa torrada, não sendo afetado pela temperatura.
Etapa 2: HCN é solúvel em água, sendo levado na manipueira.
Etapa 3: HCN é volatilizado durante a torração, sendo liberado no ar.
Etapa 2: HCN é insolúvel em água, formando um precipitado.
Etapa 3: A 160 o C, a ligação CN é quebrada, degradando as moléculas de HCN.
Gabarito:
Etapa 2: HCN é solúvel em água, sendo levado na manipueira.
Etapa 3: HCN é volatilizado durante a torração, sendo liberado no ar.
O HCN, ácido cianídrico, é uma molécula polar e um ácido fraco é solúvel em água, sendo levado no líquido residual (manipueira) na etapa 2. Em altas temperaturas, o cianeto de hidrogênio é volatilizado, sendo liberado no ar durante a etapa 3.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
Ver questão
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
Ver questão
(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
Ver questão
(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
Ver questão