Questão 37566

(FUVEST - 2019 - 2 fase - Questão 1)

Em junho de 2018, 12 crianças de um time de futebol e seu treinador ficaram presos na caverna de Tham Luang, no extremo
norte da Tailândia. Por mais de duas semanas, a operação de resgate contou com equipes e assistência técnica de vários países,
sensibilizando a população mundial.
No esquema a seguir, pode-se observar a localização e o perfil da caverna e, no gráfico, a pluviosidade média mensal na Tailândia.

 

Com base nos dados fornecidos e em seus conhecimentos, responda:

a) Qual a rocha mais comum na formação de cavernas?
b) Indique e explique um processo que ocorre para a formação de cavernas.
c) O clima da Tailândia é controlado pelas monções. Explique a relação entre esse tipo de clima e a dinâmica hídrica
relacionada ao evento citado.

Gabarito:

Resolução:

a) A rocha mais comum na formação de cavernas é a rocha calcária, um tipo de rocha sedimentar.

b) A espeleogênese é um processo que leva milhares de anos para formar cavernas, que se desenvolvem principalmente de acordo com o nível de fragmentação e angulação da sedimentação na rocha matriz. Um dos meios pelos quais se forma a caverna é pela penetração da água ácida no solo, que, ao entrar em contato com as rochas calcárias, as dissolve e forma “ocos” no relevo.

c) As monções que controlam o clima do sul e sudeste asiático provocam longos períodos de seca (inverno) e de chuvas fortes (verão) no decorrer do ano. O período de monções na Tailândia dificultou o resgate dos meninos e do treinador porque o nível de água dentro da caverna não parava de subir e, por isso também, era muito arriscado permanecer lá dentro. As chuvas torrenciais que se estendem diariamente por meses durante esse período do ano impedem a saída de dentro da caverna justamente porque os túneis subterrâneos ficam alagados.

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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