Questão 37563

(FUVEST - 2019 - 2 fase - Questão 1)

 Duas placas metálicas planas e circulares, de raio R, separadas por uma distância d << R, estão dispostas na direção horizontal. Entre elas, é aplicada uma diferença de potencial V, de modo que a placa de cima fica com carga negativa e a de baixo, positiva. No centro da placa superior, está afixado um fio isolante de comprimento L < d com uma pequena esfera metálica presa em sua extremidade, como mostra a figura. Essa esfera tem massa m e está carregada com carga negativa -q. O fio é afastado da posição de equilíbrio de um ângulo 	heta, e a esfera é posta em movimento circular uniforme com o fio mantendo o ângulo 	heta com a vertical.

Determine

a) o módulo E do campo elétrico entre as placas;

b) os módulos T e F, respectivamente, da tração no fio e da força resultante na esfera;

c) a velocidade angular omega da esfera

 

Note e adote:

A aceleração da gravidade é g.

Forças dissipativas devem ser ignoradas.

 

Gabarito:

Resolução:

           

a) Assumindo que o campo entre as placas seja uniforme, dado que d << R

Podemos utilizar a relação \ Ed = V, logo E = frac{V}{d} (I) .

b) No eixo y, temos um equilíbrio, dado que o movimento é circular num plano paralelo às placas. Portanto:

T cos	heta = mg + qE

utilizando (I):

T cos	heta = mg + frac{qV}{d}

T = frac{mgd+qV}{d cdot cos 	heta}  (II)

Em x:

T sen	heta = F,  logo  de  (II):

left ( frac{mgd+qV}{d} 
ight ) cdot tg 	heta = F

c) Sabendo que a força resultante é a centrifuga, temos das relações anteriores:

F = momega ^2(Lsen	heta)

frac{mgd + qV}{d}cdot tg	heta = momega ^2(Lsen	heta)

Logo: omega = sqrt{frac{mgd + qV}{mdLcos	heta}}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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