Questão 37568

(FUVEST - 2019 - 2 fase - Questão 3)

Observe as anamorfoses:

 

a) Identifique dois dos países que mais se destacam em relação às armas nucleares.
b) Identifique qual é, em cada anamorfose, a condição do Oriente Médio. Explique.
c) Nas últimas décadas, houve uma intensificação e expansão de conflitos armados e guerras no mundo. Em que medida as
figuras I e II revelam essa situação? Explique.

 

Gabarito:

Resolução:

a) Dois países que se destacam em relação às armas nucleares são a Rússia e os Estados Unidos.

b) Na anamorfose de armas nucleares, o Oriente Médio não tem tamanho relevante por não possuir expressivos programas de desenvolvimento de armas nucleares. Na anamorfose de gastos militares, observa-se o contrário: o Oriente Médio tem destaque devido às guerras que têm ocorrido na região.

c) As figuras I e II revelam uma intensificação e expansão de conflitos armados e guerras no mundo por expressar números, através da anamorfose, expressivos. As armas nucleares são sinal de inquietamento e tensão, pois sua criação é consequente à suposta necessidade. Os gastos militares revelam conflitos armados e guerras em diversas partes do globo. A primeira figura demonstra o aumento da tensão entre Rússia e EUA, as duas potências com maior número de armas nucleares no mundo, o que implica uma guerra evitada pela iminência do poder do outro (e quando dois países têm essas armas, a guerra é uma competição silenciosa, configurada pela corrida para aumentar seus estoques bélicos). A segunda expressa elevados gastos militares: bem objetivamente, gastos com guerras e conflitos armados.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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