Questão 44190

(FUVEST - 2020) Em julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin fizeram o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua, enquanto seu colega Michael Collins permaneceu a bordo do módulo de comando Columbia em órbita lunar.Considerando que o Columbia estivesse em uma órbita perfeitamente circular a uma altitude de 260 km acima da superfície da Lua, o tempo decorrido (em horas terrestres  ‐  h) entre duas passagens do Columbia exatamente acima do mesmo ponto da superfície lunar seria de

 

A

0,5 h

B

2 h

C

4 h

D

8 h

E

72 h

Gabarito:

2 h



Resolução:

Como estamos considerando uma órbita circular, podemos fazer a seguinte relação: a força que faz o Columbia circular é a força gravitacional, ou seja a força resultante, portanto a força gravitacional atua como força centrípeta: 

\ F_{Centripeta}=F_{Gravitacional }\ \ frac{m.v^2}{R} = frac{G.m.M}{R^2}

 

Considerando que m é a massa do Columbia M é a massa da Lua , e R é a distância da nave até o centro da Lua ou seja é a altura que ela se encontra da superfície mais o raio da Lua, logo temos simplificando a equação:

v^2 = frac{G.M}{R}

Como queremos o período de rotação basta lembrar que:

v= frac{2 pi . R}{T}

Se n lembrar dessa formula direto podia lembrar que:

w= frac{2.pi }{T}   e   v = w.R Rightarrow v=frac{2.pi R}{T}

Fazendo a substituição temos:

\ v^2 = frac{G.M}{R}Rightarrow (frac{2 pi . R}{T})^2 = frac{G.M}{R} Rightarrow frac{4 . pi ^2 .R^2}{T^2}= frac{G.M}{R} \ \ T^2 = frac{4.pi ^2 .R^3}{G.M}Rightarrow T^2 = frac{4.3^2.(260+1740)^3}{9.10^{-13}. 8.10^{22}}\ \ T^2=4Rightarrow T=2h

Perceba novamente que o Raio R não é o raio da Lua e sim a distância de Columbia até o centro da Lua por isso somamos o raio lunar mais a distância da nave até a superfície 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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