(FUVEST - 2022 - 1ª fase)
Fatbergs are a growing scourge infesting cities around the world— some are more than 800 feet long and weigh more than four humpback whales. These gross globs, which can cause sewer systems to block up and even overflow, have been plaguing the U.S., Great Britain and Australia for the past decade, forcing governments and utilities companies to send workers down into the sewers armed with water hoses, vacuums and scrapers with the unenviable task of prying them loose.
"It is hard not to think of [fatbergs] as a tangible symbol of the way we live now, the ultimate product of our disposable, out of sight, out of mind culture," wrote journalist Tim Adams in The Guardian.
At their core, fatbergs are the accumulation of oil and grease that's been poured down the drain, congealing around flushed nonbiological waste like tampons, condoms and baby wipes. When fat sticks to the side of sewage pipes, the wipes and other detritus get stuck, accumulating layer upon layer of gunk in a sort of slimy snowball effect.
Fatbergs also collect other kinds of debris—London fatbergs have been cracked open to reveal pens, false teeth and even watches.
Restaurants are a big contributor to fatbergs: Thames Water, the London utilities company, found nine out of 10 fast-food eateries lacked adequate grease traps to stop fat from entering the sewers. Homeowners also contribute to the problem by pouring grease and fat down the sink.
Even though its component materials are soft, fatbergs themselves can be tough as rocks. Researchers have found a host of dangerous bacteria in fatbergs, including listeria and e.coli.
Fatbergs are notorious for their fetid smell, which can make even the hardiest sewer workers gag, and chipping away at one can release noxious gases.
The key to fatberg prevention is remembering the four Ps: Pee, poo, puke and (toilet) paper are the only things that should be flushed.
Newsweek, 14 March, 2019. Adaptado.
Considerado o contexto, os quatro elementos associados à prevenção dos fatbergs têm em comum o fato de
conterem pouca gordura.
ocorrerem em quantidade reduzida.
serem considerados matéria orgânica.
terem sua frequência controlada.
estarem livres de bactérias.
Gabarito:
serem considerados matéria orgânica.
a) INCORRETA, pois não necessariamente os quatro Ps contém pouca gordura, o que temos que considerar é que eles possuem menos gordura no acumulado em relação à gordura que é despejada ralo abaixo em sua forma mais pura.
b) INCORRETA, visto que a quantidade de fezes, urina, vômito e papel higiênico não é pouca em esgotos de maneira geral, considerando que todas as pessoas fazem essas coisas todos os dias, especialmente as duas primeiras.
c) CORRETA, dado que os quatro elementos (four Ps) são realmente considerados matéria orgânica, que são elementos que são formados por moléculas orgânicas. São eles: urina (pee), fezes (poo), vômito (puke) e papel higiênico ((toilet) paper), que são compostos que se dissolvem na água.
d) INCORRETA, uma vez que não há como controlar a frequência dos quatro Ps.
e) INCORRETA, tendo em vista que os quatro Ps não estão livres de bactérias, eles são permeados delas, pois o corpo humanos as produz naturalmente e elas saem junto com as fezes, urina e vômito, principalmente.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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