(FUVEST - 2022 - 1ª fase)
Leonardo da Vinci: Leben und Werk. Stuttgart, Zürich: Belser Verlag, 1989, p. 171.
O “Homem Vitruviano” foi desenhado por Leonardo da Vinci (1452-1519) com base em um tratado sobre Arquitetura escrito e ilustrado por Marcus Vitruvius no século I a.C., na Roma Antiga. A obra ganhou versões impressas e traduções nos séculos XV e XVI.
O desenho de Da Vinci expressa propostas do movimento Renascentista ao
buscar perpetuar obras da Antiguidade Clássica por meio da cópia e da salvaguarda.
censurar os estudos da anatomia humana herdados da Antiguidade Clássica.
retomar a percepção da simetria e das proporções humanas como ideal do Belo.
apoiar-se no legado da Antiguidade greco-romana para reafirmar o teocentrismo.
separar a arte do pensamento humanista e do conhecimento matemático.
Gabarito:
retomar a percepção da simetria e das proporções humanas como ideal do Belo.
a) buscar perpetuar obras da Antiguidade Clássica por meio da cópia e da salvaguarda.
Incorreto. Não é corretor afirmar que se faziam uma cópia dessas obras, e sim uma inspiração, visto que estavam em busca de uma retomada desses ideais da Antiguidade Clássica.
b) censurar os estudos da anatomia humana herdados da Antiguidade Clássica.
Incorreto. Não houve essa censura, visto que a retomada da Antiguidade Clássica foi um dos pilares do renascimento cultural europeu.
c) retomar a percepção da simetria e das proporções humanas como ideal do Belo.
Correta. Observe que o quadro traz as perspectivas geométricas e simétricas como principal tema para essa obra, sendo esse um dos principais elementos das artes clássicas.
d) apoiar-se no legado da Antiguidade greco-romana para reafirmar o teocentrismo.
Incorreto. Não havia intenção de reafirmar o teocentrismo, visto que o renascimento tinha como principal característica o antropocentrismo, trazendo a figura humana como centro do universo.
e) separar a arte do pensamento humanista e do conhecimento matemático.
Incorreto. Não houve a intenção de separar a arte do pensamento humanista e do conhecimento matemático.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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