(FUVEST- 2022 - 1ª fase)
Oxigênio (O2) e ozônio (O3) estão em constante processo de consumo e produção na estratosfera, como representado pelas equações químicas a seguir. As reações I e II ilustram etapas da produção de ozônio a partir de oxigênio, e a reação III mostra a restauração de oxigênio a partir de ozônio.
O ΔHII, relacionado à reação II, pode ser calculado a partir dos dados fornecidos para as reações I e III. O valor de ΔHII, em kcal/mol de O2 consumido, é igual a:
−90,5
−55,0
+27,5
+48,5
+55,0
Gabarito:
+27,5
Equações das reações I e III apresentadas na tabela do enunciado:
I. O2 → 2 O• | ΔHI = -118 |
III. 2 O3 → 3 O2 | ΔHIII = +21 |
A equação da reação II é obtida invertendo a equação das reações I e III e somando-as:
• Inversão das equações
2 O• → O2 | ΔH-I = +118 |
3 O2 → 2 O3 | ΔH-III = 3 x (-21) |
• Soma das equações:
2 O• + 3 O2 → O2 + 2 O3 | ΔHII = +118 + 3 x (-21) |
• Simplificação:
2 O• + 2 O2 → 2 O3 | ΔHII = +118 + 3 x (-21) |
Portanto, o ΔHII pode ser calculado utilizando a seguinte equação:
ΔHII = -ΔHII + 3 x (-ΔHIII)
Substituição dos valores das variações de entalpia das reações I e II:
ΔHII = 118 + 3 x (-21)
ΔHII = 118 - 63
ΔHII = 55 kJ
Entretanto, esse valor corresponde à entalpia da reação em que são consumidos 2 mol de O2. Calcula-se a entalpia da reação em que 1mol de O2 é consumido pela relação
2 mol O2 | 55 kJ |
1 mol O2 | ΔHII' |
Portanto, o valor da entalpia da reação II, em kcal/mol de O2 consumido, é igual a:
ΔHII' = 27,5 kJ/mol
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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