(FUVEST- 2023 - 1ª fase)
Em um estudo, pesquisadores mostraram que a energia de interação (E) de SO3 com diversas espécies tem relação com a distância da ligação S, como representado na figura.
A energia de interação de uma espécie com outra pode ser entendida como a energia necessária para desfazer a interação entre o SO3 e os compostos estudados (X), como representado na figura ao lado.
Considerando essas informações, é correto afirmar que
a interação mais forte ocorre entre SO3 e MeCN.
quanto mais forte a interação entre moléculas, mais longa é a ligação S=O.
a interação de SO3 e NH3 é a que faz com que a ligação S=O se alongue mais.
a ligação S=O se torna mais curta com o aumento da energia de interação entre moléculas.
a energia de interação do SO3 com uma molécula de HCN é do mesmo valor do que com uma molécula de NH3.
Gabarito:
quanto mais forte a interação entre moléculas, mais longa é a ligação S=O.
a) Incorreto. Ele não tem a interação mais forte, a mais forte seria SO3-NMe3.
b) Correto. Quanto maior a energia da interação (E - eixo Y), mais longa a ligação S=O (eixo X).
c) Incorreto. Não, a ligação não se alonga mais ou menos, pois está no intermediário do gráfico.
d) Incorreto. Quanto maior a energia da interação (E - eixo Y), mais longa a ligação S=O (eixo X).
e) Incorreto. Não, estão em pontos diferentes do gráfico.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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