(FUVEST- 2023 - 1ª fase)
“O Brasil possui a segunda maior área de cobertura de manguezais do globo. Esses ecossistemas proporcionam segurança alimentar às populações costeiras; habitat para espécies terrestres, aves e peixes; e sequestro de carbono. A conservação dos manguezais também é uma solução eficaz para o clima. No entanto, esses ecossistemas e seu vasto potencial natural de armazenamento de carbono são vulneráveis aos impactos causados por atividades antrópicas. No Brasil, aliás, os manguezais estão em perigo. Em 2020, o governo brasileiro aprovou legislação que eliminaria a proteção de manguezais em benefício do desenvolvimento imobiliário. Felizmente, em dezembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal considerou essa legislação inconstitucional”.
BEZERRA et al. 2022. “Brazil’s mangroves: Natural carbon storage”. Science, 375(6586): 1239. Adaptado.
Com base no texto, o processo biológico e a atividade socioeconômica sustentável que explicam a importância dos manguezais são, respectivamente,
a alta reciclagem de matéria orgânica e os acúmulos de nutrientes para a exploração de fertilizantes.
o alto sequestro de carbono e o extrativismo por comunidades costeiras tradicionais.
a alta produtividade ecossistêmica e o potencial de exploração para a indústria madeireira.
um estágio intermediário da sucessão ecológica litorânea e a proteção para as áreas costeiras.
o alto armazenamento de carbono e as áreas planas que permitem expansões imobiliárias.
Gabarito:
o alto sequestro de carbono e o extrativismo por comunidades costeiras tradicionais.
a) Incorreta. O manguezal não é utilizado para acúmulos de nutrientes para a exploração de fertilizantes além disso o processo biológico citado no texto é o sequestro de carbono e o vasto potencial natural de armazenamento de carbono.
b) Correta.
c) Incorreta. O manguezal não possui alto potencial de exploração para a indústria madeireira além disso não é uma atividade socioeconômica sustentável.
d) Incorreta. O manguezal se encontra no estagio climax da sucessão ecológica litorânea.
e) Incorreta. A expansão imobiliária não é uma atividade socioeconômica sustentável.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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