(FUVEST - 2024)
“A República de Nauru é um país insular do hemisfério sul, localizado na Oceania, que compreende uma área de 21 quilômetros quadrados, o que faz dele o menor país insular do mundo. A história da importância econômica começou há alguns milhões de anos pelo fato de estar localizada longe de grandes massas continentais, o lugar se tornou um paraíso para as aves marinhas, que não possuíam nenhum predador nativo. Ao nidificarem na região por milhões de anos, depositaram toneladas de excremento (chamado guano) no solo da região. Após a sedimentação desse material, rochas ricas em fósforo se tornaram o principal afloramento no local, sendo o ponto chave da história futura do país. Em 1907, com a descoberta de fosfato, amplamente utilizado na agricultura e na produção de explosivos, Nauru se tornou o 2º país do mundo em renda per capita. No entanto, as reservas se exauriram, as florestas foram dizimadas e o ecossistema costeiro foi totalmente degradado, levando Nauru a ocupar a 76ª posição no ranking atual de PIB per capita.”
Disponível em http://www.nauru.gov.nr/.
Com base na descrição dos fatos do texto, responda:
a) Qual o nome do processo descrito?
b) Cite um recurso natural no território brasileiro que sofreu processo análogo ao descrito no texto. Justifique a sua resposta.
c) Cite e explique uma medida que poderia ter sido adotada para mitigar o declínio da economia nauruana.
Gabarito:
Resolução:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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