Enem/2012

Questão 45387

(IFPE/2012 - adaptada)

La dialéctica del vivir en el campo o en la ciudad

01 Gertrudis: No aguanto más tanto ruido, tanto humo y tanta prisa.

02 Ignacio: ¿ A qué te refieres ?

03 Gertrudis: A la vida en la ciudad.

04 Ignacio: La verdad es que estoy acostumbrado a todo eso.

05 Gertrudis: Yo daría cualquier cosa por vivir en un huerto. Abriría los ojos sin necesidad de 06 despertador, regaría y podaría las plantas, respiraría hondo todo el día.

07 Ignacio: No te olvides que los gallos y los perros son los despertadores del campesino. 08 Cuando sale el sol se arma un follón infernal. Vivir en el campo significa identificarse con la 09 naturaleza: el día para trabajar y la noche para dormir, ¿ qué 10 harías tú, con lo noctívaga que eres?

11 Gertrudis: ¡Qué sé yo! Me acostumbraría a leer bastante en medio de los árboles, a media 12 mañana.

13 Ignacio: Por cierto , pasé unas vacaciones en la finca de mi abuelo e intenté hacer eso que 14 dices , leer a media mañana en medio de los árboles. Aguanté exactos cinco 15 minutos: se formaron inmediatamente filas de hormigas, apareció un abejorro y un 16 montón de moscas. Llegué a la conclusión que al campo no le gustan los libros.

17 Gertrudis: No digas tonterías.

18 Ignacio: Pruébalo y ya me contarás.

19 Gertrudis: El aire puro y el contacto con la naturaleza todo lo compensa.

20 Ignacio: Ten en cuenta que cuidar de la naturaleza exige un gran esfuerzo físico, 21 exponerse al sol, aguantar malos olores, ensuciarse. Tú, que te embadurnas de crema las 22 manos cada vez que te las lavas, ¿soportarías que se te resquebrajaran y se te llenaran de 23 duricias y rozaduras?

24 Gertrudis: Para eso existen protectores solares y máscaras.

25 Ignacio. Tal vez aguantaras la vida en el campo si te rodearas de recursos tecnológicos  26 ordenador, televisión a cable, un coche todo terreno – y de algunos empleados.

27 Gertrudis: Lo ideal sería que la casa de campo quedara cerca de la ciudad, para disfrutar de 28 las ventajas de ambos, y estuviera bien comunicada. Tal vez una buena urbanización fuera lo 29 mejor : un chaletito con algunas plantas y un perrito.

30 Ignacio: Algo así. Pues campo, lo que se dice campo, sólo lo soporta el que nace allá o lo trabaja. Los turistas duran poco; se aburren enseguida.

31 Gertrudis: Pues yo no renuncio a la fórmula mágica.

32 Ignacio: Eso. Aire puro y plantas, cerquita de cines, teatros y cafés.

33 Gertrudis: Todo lo sacas de quicio.

Se encuentra el artículo neutro, como en “…lo noctívaga que eres” ( Ref. 10 ), en el fragmento: 

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Questão 45540

(ENEM - 2012)

Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. (Foto: Enem)

Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra

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Questão 45545

(ENEM 2012) Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção da imagem corporal, gerando gordos que se veem magros e magros que se veem gordos, numa quase unanimidade de que todos se sentem ou se veem “distorcidos”.

Engordamos quando somos gulosos. É pecado da gula que controla a relação do homem com a balança. Todo obeso declarou, um dia, guerra à balança. Para emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se às necessidades para as quais ela aponta.

FREIRE, D. S. Obesidade não pode ser pré-requisito. Disponível em: http//gnt.globo.com. Acesso em: 3 abr. 2012 (adaptado).

O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos corpos, que tem como consequência

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Questão 46802

De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os indivíduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monopólio do exercício da força. O conjunto dessas teorias é denominado de  

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Questão 47087

(ENEM - 2012)

NIEMAN, D. Exercício e saúde. São Paulo: Manole, 1999 (adaptado).

A partir dos efeitos fisiológicos do exercício físico no organismo, apresentados na figura, são adaptações benéficas à saúde de um indivíduo:

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Questão 55140

(IFSC)

A força de reação normal é uma força que surge quando existe contato entre o corpo e uma superfície, sendo definida como uma força de reação da superfície sobre a compressão que o corpo exerce sobre esta superfície. Abaixo temos quatro situações, com os respectivos diagramas de forças. Analise a representação da Força de Reação Normal vec{N} em cada uma das situações.

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Questão 56462

(IFPE - 2012)

Futebol de rua

Luís Fernando Veríssimo

Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:

DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. (...)

DAS GOLEIRAS – As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. Quando o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para agüentarem o impacto. (...)

DO CAMPO – O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a calçada do outro lado e – nos clássicos – o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua.

DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o golo. Perneta joga na ponta, a esquerda ou a direita dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.

DO JUIZ – Não tem juiz.

(...)

DAS SUBSTITUIÇÕES – Só são permitidas substituições:

a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.

b) Em caso de atropelamento.

DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando.

DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.

DAS PENALIDADES – A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto.

DA JUSTIÇA ESPORTIVA – Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.

*córner = escanteio
(Publicado em Para Gostar de Ler, v. 7. SP: Ática: 1961)

 

As proposições abaixo tratam das regras de concordância nominal. Analisando frases do texto, observe:

I. A concordância no período "É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto" está correta, pois o adjetivo "considerada" concorda com o substantivo "atitude".

II. O enunciado "É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi" está correto, pois o adjetivo "permitido" fica invariável quando o sentido é vago, genérico.

III. O erro em "Só são permitidas substituições (...)" está no adjetivo "permitidas", que deveria ficar no masculino devido à ausência de artigo ou de outro determinante antes de ser "substituições".

IV. O enunciado "É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi" deveria ser substituído por "É permitida a entrada na área adversária tabelando com uma Kombi" para se adequar à norma padrão.

V. O período "Só são permitidas substituições (...)" está correto, pois o adjetivo 'permitidas" deve concordar com "substituições" que está no feminino plural, mesmo sem a presença do determinante.

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Estão corretas apenas:

 

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Questão 56814

(IFPE 2012) 

A presidente Dilma ou a presidenta Dilma?

Laércio Lutibergue

Essa é a pergunta que mais temos recebido nos últimos dias por e-mail, pelas redes sociais (Twitter e Facebook) e mesmo pessoalmente. Há uma explicação para isso(I): a eleição da primeira mulher à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Já falamos deste assunto aqui(II), mas diante do acontecimento do domingo 31 de outubro e da avalanche de perguntas somos obrigados a retomá-lo. Gramaticalmente as duas formas estão corretas. Ou seja, pode ser “a presidente Dilma” e “a presidenta Dilma”. Neste momento, com base nas ocorrências na imprensa, inclusive no Jornal do Commercio, sem dúvida “a presidente” é a mais comum.

E, se olharmos para o passado da língua, é a mais lógica. Palavras que vieram do particípio presente do latim, normalmente terminadas em -ante, -ente e -inte, são invariáveis. O que identifica o gênero delas é o artigo ou outro determinante: o/a amante, o/a gerente, meu/minha presidente.

A língua, contudo, nem sempre é lógica. Muitas vezes ela foge do controle e revela uma face inventiva indiferente às regras. Isso ocorreu, por exemplo, com “comediante”, que ganhou o feminino “comedianta”; com “infante”, que ganhou “infanta”; com “parente”, que ganhou “parenta”; e com “presidente”, que ganhou “presidenta”. Certamente o extralinguístico atuou na formação desses femininos. A versão feminina de um nome de cargo destaca com mais força a presença da mulher na sociedade.

Os mais velhos devem se lembrar do que ocorreu com a indiana Indira Gandhi. Começaram chamando-a de “o primeiro-ministro Indira Gandhi”; depois, passaram para “a primeiro-ministro”; e terminaram em “a primeira-ministra”. E hoje alguém tem dúvida de que uma mulher é “primeira-ministra”?

A favor de “presidenta” existe também o aspecto legal. A Lei Federal nº 2.749/56 diz que o emprego oficial de nome designativo de cargo público deve, quanto ao gênero, se ajustar ao sexo do funcionário. Ou seja, segundo a lei, os cargos, “se forem genericamente variáveis”, devem assumir “feição masculina ou feminina”.

Por tudo isso(III), defendemos a adoção do feminino “a presidenta”. Apesar de neste momento a maioria, pelo que mostra a imprensa, preferir “a presidente”. Intuímos, porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo(IV) que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na Argentina, Cristina Kirchner começou sendo chamada de “la presidente” e hoje é “la presidenta”. O mesmo ocorreu com Michelle Bachelet, no Chile, que(V) terminou o mandato como “la presidenta”. O tempo dirá se nossa intuição estava certa.

(Texto publicado na coluna "Com todas as letras", Jornal do Commercio do Recife, em 10/11/2010)

Quanto aos tipos de argumentos utilizados pelo autor, analise as proposições abaixo.

I. O argumento de exemplificação em todo o texto corrobora com a defesa do termo “presidenta”.

II. O dispositivo legal e a gramática constituem, nesse contexto, argumentos de autoridade.

III. A indicação de que outros países usam a forma “presidenta” é um argumento do senso comum.

IV. O principal argumento que explica o uso de “presidenta” é o fator extralinguístico.

V. A referência ao fato de a imprensa não usar o termo “presidenta” é um argumento por prova concreta.

Estão corretas, apenas:

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Questão 57090

(IFNMG - 2012) As reações alérgicas ou “alergias” ocorrem quando determinada substância irritante (alérgeno) entra em contato com nosso organismo, provocando os sintomas como o inchaço local, se for na conjuntiva dos olhos; se a substância for ingerida, pode causar alergia estomacal com diarreias e vômitos; e, se for inalada, pode provocar espirros e coriza. Mas se o alérgeno entrar na corrente sanguínea, a reação anafilática pode ter grande amplitude, sendo chamada de choque anafilático, com sintomas como taquicardia, queda da pressão arterial, inchaço na glote, diarreias e vômitos. O choque pode levar à morte e deve ser tratado imediatamente.
Com base no trecho acima e em seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa que indica as células responsáveis por esse mecanismo e as suas respectivas funções nos tecidos que se encontram:

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Questão 57400

(ENEM PPL - 2012)

TEXTO I

Pessoas e sociedades

Pessoa, no seu conceito jurídico, é todo ente capaz de direitos e obrigações. As pessoas podem ser físicas ou jurídicas.

Pessoa física – É a pessoa natural; é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A existência da pessoa física termina com a morte. É o próprio ser humano. Sua personalidade começa com o seu nascimento (artigo 4º do Código Civil Brasileiro). No decorrer da sua vida, a pessoa física constituirá um patrimônio, que será afastado, por fim, em caso de morte, para transferência aos herdeiros.

Pessoa jurídica – É a existência legal de uma sociedade, associação ou instituição, que aferiu o direito de ter vida própria e isolada das pessoas físicas que a constituíram. É a união de pessoas capazes de possuir e exercitar direitos e contrair obrigações, independentemente das pessoas físicas, através das quais agem. É, portanto, uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros (da pessoa natural). Sua existência legal dá- se em decorrência de leis e só nascerá após o devido registro nos órgãos públicos competentes (Cartórios ou Juntas Comerciais).

POLONI, A. S. Disponível em: http://uj.novaprolink.com.br. Acesso em: 30 ago. 2011 (adaptado)

Os textos I e II tratam da definição de pessoa física e de pessoa jurídica. Considerando sua função social, o cartum faz uma paródia do artigo científico, pois

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