(IFBA - 2012)
"We need a new environmental consciousness on a global basis. To do this, we need to educate people."
Mikhail Gorbachev
(Disponível em: http://edugreen.teri.res.in/misc/quotes.htm. Acesso em: 12.07.2011)
A opção que melhor apresenta a mensagem da citação de Mikhail Gorbachev é:
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(IFPE - 2012)
Futebol de rua
Luís Fernando Veríssimo
Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:
DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. (...)
DAS GOLEIRAS – As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. Quando o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para agüentarem o impacto. (...)
DO CAMPO – O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a calçada do outro lado e – nos clássicos – o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua.
DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o golo. Perneta joga na ponta, a esquerda ou a direita dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
DO JUIZ – Não tem juiz.
(...)
DAS SUBSTITUIÇÕES – Só são permitidas substituições:
a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.
b) Em caso de atropelamento.
DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando.
DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.
DAS PENALIDADES – A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto.
DA JUSTIÇA ESPORTIVA – Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.
*córner = escanteio
(Publicado em Para Gostar de Ler, v. 7. SP: Ática: 1961)
Considerando o tipo textual crônica, analise as proposições abaixo.
I. É um texto descritivo que indica as características e os elementos envolvidos em um jogo de futebol de rua.
II. Trata-se de um texto injuntivo (instrucional), caracterizado por verbos no modo imperativo, que indicam como se deve jogar o futebol de rua.
III. Possui sequências narrativas que contam o desenvolvimento de um jogo de futebol de rua.
IV. É um texto predominantemente argumentativo, pois o autor de forma irônica defende uma opinião sobre o futebol de rua.
V. Apresenta sequências injuntivas, pois se assemelha a um manual de instruções que explica as regras do futebol de rua.
Estão corretas, apenas:
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(ENEM PPL - 2012)
Cientistas solucionam origem de partículas de água em Saturno
O telescópio espacial Herschel resolveu 1um problema que ficou sem solução durante 14 anos. 2A origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno encontra-se nas partículas que saem de uma de suas luas, a Enceladus, e chegam até o planeta.
3A descoberta faz com que a Enceladus torne se conhecida, a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de influenciar 5a composição química do planeta que orbita.
4O volume despejado a cada segundo não é pouco. A Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% deslocam-se até Saturno.
6O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido graças ao 9avanço da tecnologia. Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da 7transparência dos vapores. Coube às ondas infravermelhas do Herschel 8esse encargo e achado.
A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial Europeia ) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 jul. 2011
Um texto é construído pela articulação dos vários elementos que o compõem. Tal articulação pode se dar por meio de palavras ou de expressões que remetem a outras ou, ainda, a segmentos maiores já apresentados ou a serem ainda apresentados no decorrer do texto. A análise do modo como esse texto foi construído revela que a expressão
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(ENEM PPL - 2012) A primeira produção cinematográfica de propaganda nitidamente antissemita foi Os Rotschilds (1940), de Erich Waschneck. Ambientado na Europa conturbada pelas guerras napoleônicas, o filme mostrava como essa importante família de banqueiros judeus beneficiou-se das discórdias entre as nações europeias, acumulando fortuna à custa da guerra, do sofrimento e da morte de milhões de pessoas. O judeu é retratado como uma criatura perigosa, de mãos aduncas, rosto encarniçado e olhar sádico e maléfico.
PEREIRA, W. Cinema e genocídio judaico: dimensões da memória audiovisual do nazismo e do holocausto. In: Educando para a cidadania e a democracia. 6ª Jornada Interdisciplinar. Rio de Janeiro: SME; UERJ, jun. 2008 (fragmento).
Os Rotschilds foi produzido na Alemanha nazista. A partir do texto e naquela conjuntura política, o principal objetivo do filme foi
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(UNICENTRO - 2012) O termo “etnocentrismo”, aplicado ao conhecimento histórico, significa
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(UNICENTRO - 2012) É comum a afirmação de que a organização econômica e social do Egito Antigo foi marcada pela presença de um estado burocrático e tributário. Para caracterizar o funcionamento da economia egípcia, assinale a alternativa correta.
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(UNICENTRO 2012)
“O número é a essência de todo o existente. Toda a harmonia do cosmo é justificada pelos números”.
Essa frase está relacionada a
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(UNICENTRO 2012)
A primeira escola filosófica grega é a de Mileto e seus principais representantes são Tales, Anaximandro e Anaxímenes.
Esses filósofos são considerados monistas, pois propõem
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(UNICENTRO 2013)
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Assim como os sofistas, Sócrates dizia que a verdade existe e podemos conhecê-la. Eis porque suas preleções eram aulas onde essa verdade era ensinada. Tais preleções eram solilóquios, isto é, apenas Sócrates falava enquanto os outros o escutavam.
II. Tanto para Sócrates quanto para os sofistas, o conhecimento não é um estado (o estado da sabedoria), mas um processo, uma busca, uma procura da verdade. Isso não significa que a verdade não exista, e sim que deve ser procurada e que sempre será maior do que nós.
III. Como os sofistas, Sócrates se interessa pela virtude. Todavia, os sofistas, mantendo-se no plano dos costumes estabelecidos, falavam da virtude no plural, isto é, falavam de virtudes (coragem, temperança, amizade, justiça, piedade, prudência), mas Sócrates fala no singular: a virtude.
IV. Diferentemente dos sofistas, Sócrates mantém a separação entre aparência e realidade, entre percepção sensorial e pensamento. Por isso, sua busca visa alcançar algo muito preciso: passar da multiplicidade das aparências opostas, da multiplicidade das percepções divergentes, à unidade da ideia (que é a definição universal e necessária da coisa procurada).
(IFPE - 2012)
La dialéctica del vivir en el campo o en la ciudad
01 Gertrudis: No aguanto más tanto ruido, tanto humo y tanta prisa.
02 Ignacio: ¿ A qué te refieres ?
03 Gertrudis: A la vida en la ciudad.
04 Ignacio: La verdad es que estoy acostumbrado a todo eso.
05 Gertrudis: Yo daría cualquier cosa por vivir en un huerto. Abriría los ojos sin necesidad de 06 despertador, regaría y podaría las plantas, respiraría hondo todo el día.
07 Ignacio: No te olvides que los gallos y los perros son los despertadores del campesino. 08 Cuando sale el sol se arma un follón infernal. Vivir en el campo significa identificarse con la 09 naturaleza: el día para trabajar y la noche para dormir, ¿ qué 10 harías tú, con lo noctívaga que eres?
11 Gertrudis: ¡Qué sé yo! Me acostumbraría a leer bastante en medio de los árboles, a media 12 mañana.
13 Ignacio: Por cierto , pasé unas vacaciones en la finca de mi abuelo e intenté hacer eso que 14 dices , leer a media mañana en medio de los árboles. Aguanté exactos cinco 15 minutos: se formaron inmediatamente filas de hormigas, apareció un abejorro y un 16 montón de moscas. Llegué a la conclusión que al campo no le gustan los libros.
17 Gertrudis: No digas tonterías.
18 Ignacio: Pruébalo y ya me contarás.
19 Gertrudis: El aire puro y el contacto con la naturaleza todo lo compensa.
20 Ignacio: Ten en cuenta que cuidar de la naturaleza exige un gran esfuerzo físico, 21 exponerse al sol, aguantar malos olores, ensuciarse. Tú, que te embadurnas de crema las 22 manos cada vez que te las lavas, ¿soportarías que se te resquebrajaran y se te llenaran de 23 duricias y rozaduras?
24 Gertrudis: Para eso existen protectores solares y máscaras.
25 Ignacio. Tal vez aguantaras la vida en el campo si te rodearas de recursos tecnológicos 26 ordenador, televisión a cable, un coche todo terreno – y de algunos empleados.
27 Gertrudis: Lo ideal sería que la casa de campo quedara cerca de la ciudad, para disfrutar de 28 las ventajas de ambos, y estuviera bien comunicada. Tal vez una buena urbanización fuera lo 29 mejor : un chaletito con algunas plantas y un perrito.
30 Ignacio: Algo así. Pues campo, lo que se dice campo, sólo lo soporta el que nace allá o lo trabaja. Los turistas duran poco; se aburren enseguida.
31 Gertrudis: Pues yo no renuncio a la fórmula mágica.
32 Ignacio: Eso. Aire puro y plantas, cerquita de cines, teatros y cafés.
33 Gertrudis: Todo lo sacas de quicio.
En los fragmentos: "... lo noctívaga que eres" (línea 10) y "lo ideal sería..." (línea 27) en ambos casos "lo" es gramaticalmente:
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