Enem/2018

Questão 22364

(G1 - IFBA 2018)

A cor amarela do xixi se deve a uma substância chamada urobilina, formada em nosso organismo a partir da degradação da hemoglobina. A hemoglobina liberada pelas hemácias, por exemplo, é quebrada ainda no sangue, formando compostos menores que são absorvidos pelo fígado, passam pelo intestino e retornam ao fígado, onde são finalmente transformados em urobilina. Em seguida, a substância de cor amarelada vai para os rins e se transforma em urina, junto com uma parte da água que bebemos e outros ingredientes. Xixi amarelo demais pode indicar que você não está bebendo água o suficiente. O ideal é que a urina seja bem clarinha.

Quais são as funções orgânicas representadas na estrutura da urobilina?

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Questão 22678

(CEFET - 2018) 

Um estudante recebeu uma amostra de água pura, sob pressão de 1 atm, inicialmente à 50 ºC. A amostra foi submetida ao resfriamento até alcançar 0 ºC permanecendo por alguns minutos, nessa temperatura. Posteriormente, foi aquecida e mantida a 100 ºC.

Considerando-se que as temperaturas de fusão e ebulição da água pura, a 1 atm são, respectivamente, 0 e 100 ºC, o gráfico da temperatura em função do tempo que esboça essa transformação é

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Questão 26039

(IFSC - 2018)

Leia o texto abaixo para responder à(s) questão(ões).

 

A geração smartphone, que bebe menos álcool, faz menos sexo e não está preparada para a vida adulta

 

Jovens que cresceram na era dos smartphones estão menos preparados para a vida adulta, segundo uma pesquisa americana. A chamada "geração smartphone", daqueles que nasceram após 1995, vem amadurecendo mais lentamente do que as anteriores.

Eles são menos propensos a dirigir, trabalhar, fazer sexo, sair e beber álcool, de acordo com Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos. Suas conclusões estão no recém-publicado livro iGen: Why Today's Super-Connected Kids are Growing up Less Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely Unprepared for Adulthood (iGen: Por que as crianças superconectadas estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes - e completamente despreparadas para a vida adulta, em tradução livre), 1com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade.

Em entrevista à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol, Twenge explicou que esses jovens cresceram em um ambiente mais seguro e se expõem menos a situações de risco. Mas, por outro lado, chegam à universidade e ao mundo do trabalho com menos experiências, mais dependentes e com dificuldade de tomar decisões. "Os de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores", comenta Twenge. Ela diz que isto tem relação com a superconectividade típica desta geração, que passa em média seis horas por dia conectada à internet, enviando mensagens e jogando jogos online.

Por conta disto, acabam passando menos tempo com amigos, o que pode afetar o desenvolvimento de suas habilidades sociais. O estudo mostrou ainda que quanto mais tempo o jovem passa na frente do computador, maiores os níveis de infelicidade. "O que me impressionou na pesquisa foi que os adolescentes estavam bastante cientes dos efeitos negativos dos celulares", comentou a pesquisadora. "E um estudo com 200 universitários que fizemos mostrou que quase todos prefeririam ver seus amigos pessoalmente", continua.

Essa consciência, no entanto, não se traduz na prática. A Geração Smartphone, segundo a pesquisa com base no universo americano, sofre com altos níveis de ansiedade, depressão e solidão. 2A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos.

3Mas, ao mesmo tempo, trata-se de uma geração mais realista com o mercado de trabalho e mais disposta a trabalhar duro, o que Twenge vê como "boa notícia para empresas". 4"Eles não têm grandes expectativas como as que tinham os millennials (a geração anterior, dos nascidos após 1980)", compara. 5"Eles estão mais preocupados em estar física e emocionalmente seguros. Bebem menos e não gostam de riscos."

Segundo o livro, por terem uma infância mais protegida, têm um crescimento mais lento. Para Twenge, 6"não gostam de fazer coisas nas quais não se sintam seguras, o que fazem é adiar os prazeres e as responsabilidades". Embora as principais conclusões pareçam acenar para um sinal de alerta, a pesquisadora comenta que a geração smartphone é tolerante com pessoas diferentes e ativa na defesa de direitos LGBT e da população. "E mais ainda que as gerações anteriores, eles acreditam que as pessoas devem ser o que são", completa.

Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-41080541. Acesso em: 29 Ago, 2017.
 

I. Em “com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade” (ref. 1) as palavras em destaque são substantivos.

II. Em “A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos” (ref. 2), a expressão em destaque é um vocativo.

III. Em “Eles não têm grande expectativas como as que tinham os millennials” (ref. 4), as palavras em destaque são artigos.

IV. Em “Eles estão mais preocupados em estar física e emocionalmente seguros. Bebem menos e não gostam de riscos” (ref. 5), as palavras em destaque são verbos.

V. Em “não gostam de fazer coisas nas quais não se sintam seguras, o que fazem é adiar os prazeres e responsabilidades” (ref. 6), as palavras em destaque são adjetivos.

Assinale a alternativa CORRETA.

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Questão 26044

(IFAL - 2018)

Saudade de escrever

 

Apesar da concorrência (internet, celular), a carta continua firme e forte. Basta uma folha de papel, selo, caneta e envelope para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo, fique por dentro das fofocas registradas por um amigo em São Paulo, dois dias depois. “Adoro receber cartas, fico super ansiosa para descobrir o que está escrito”, conta Lívia Maria, de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo que não escreve nenhuma cartinha. “As últimas foram para a Angélica e para um dos programas do Gugu.”

Isabela, de 9 anos, lembra que, quando morava em Curitiba, no Paraná, trocava correspondência com sua amiga Raquel, que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais.  “Eu ficava sabendo das novidades e não gastava dinheiro com telefonemas.”

Já Amanda, de 10 anos, também gosta de receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. “Atualmente estou conversando com meu primo que está nos Estados Unidos via computador, já que a mensagem chega mais rápido e não pago interurbano.”

 

TOURRUCCO, Juliana. Saudade de escrever. O Estado de São Paulo, p.5, 25 jul.1998. Suplemento infantil.


No período: Mas ela admite que faz tempo que não escreve nenhuma cartinha, a palavra nenhuma funciona como pronome indefinido, imprimindo um sentido impreciso ao substantivo cartinha. Assinale a única alternativa cujo sentido se altera significativamente com a mudança na redação.

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Questão 26152

(CEFET MG - 2018)

Em um motor à combustão realizou-se lentamente a queima de 20 kg de um líquido inflamável. Todos os produtos obtidos nesse processo estavam no estado gasoso e foram armazenados em um reservatório fechado e sem qualquer vazamento. Ao final, constatou-se que a massa dos produtos foi maior do que a massa do combustível que havia sido adicionada.

A explicação para o fenômeno observado é que

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Questão 27506

(IFPE - 2018)

O FIM DO LIVRO DE PAPEL

Só 122 livros. Era o que a Universidade de Cambridge tinha em 1427. Eram manuscritos lindos, que valiam cada um o preço de uma casa. Isso foi 3 décadas antes de a Bíblia de Gutenberg chegar às ruas. Depois dela, os livros deixaram de ser obras artesanais exclusivas de milionários e viraram o que viraram. Graças a uma novidade: a prensa de tipos móveis, que era capaz de fazer milhares de cópias no tempo que um monge levava para terminar um manuscrito.

Foi uma revolução sem igual na história e blá, blá, blá. Só que uma revolução que já acabou. Há 10 anos, pelo menos. Quando a internet começou a crescer para valer, ficou claro que ela passaria uma borracha na história do papel impresso e começaria outra.

Mas aconteceu justamente o que ninguém esperava: nada. A internet nunca arranhou o prestígio nem as vendas dos livros. Muito pelo contrário. O 2o negócio online que mais deu certo (depois do Google) é uma livraria, a Amazon. Se um extraterrestre pousasse na Terra hoje, acharia que nada disso faz sentido. Por que o livro não morreu? Como uma plataforma que, se comparada à internet, é tão arcaica quanto folhas de pergaminho ou tábuas de argila continua firme?

Você sabe por quê. Ler um livro inteiro no computador é insuportável. A melhor tecnologia para uma leitura profunda e demorada continua sendo tinta preta em papel branco. Tudo embalado num pacote portátil e fácil de manusear. Igual à Bíblia de Gutenberg. Isso sem falar em outro ingrediente: quem gosta de ler sente um afeto físico pelos livros. Curte tocar neles, sentir o fluxo das páginas, exibir a estante cheia. Uma relação de fetiche. Amor até.

Mas esse amor só dura porque ainda não apareceu nada melhor que um livro para a atividade de ler um livro. Se aparecer… Se aparecer, não: quando aparecer. Depois do CD, que já morreu, e do DVD, que está respirando com a ajuda de aparelhos, o livro impresso é o próximo da lista.

 

VERSIGNASSI, Alexandre. O fim do livro de papel. Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/o-fim-do-livro-de-papel/>. Acesso em: 06 out. 2017.

 

 Para estabelecer unidade de sentido, os textos são construídos com recursos que permitem articulação entre suas partes. Quanto à ligação entre os parágrafos do texto, analise as afirmativas abaixo.

I. A relação entre o segundo e o primeiro parágrafos se estabelece por meio da elipse, pois o verbo “ser” em “Foi uma revolução sem igual na história” retoma a criação da prensa de tipos móveis descrita no primeiro parágrafo.

II. O terceiro parágrafo é iniciado pela conjunção “mas”, que introduz uma ideia oposta à construída no parágrafo anterior: a superação do papel impresso pelo crescimento da internet, sendo assim, há uma quebra de expectativa.

III. Com a afirmação “Você sabe por quê”, que inicia o quarto parágrafo, o autor mantém a continuidade textual por meio da resposta às questões retóricas que finalizaram o terceiro parágrafo.

IV. Em “Mas esse amor só dura porque”, a conjunção grifada adiciona uma informação sobre o amor que as pessoas em geral têm pelo livro de papel, introduzindo uma relação temporal entre o quarto e o quinto parágrafo.

V. A coesão entre os parágrafos do texto constituiu-se por meio de conjunções adversativas e temporais, estabelecendo relações de oposição, de causa e consequência e de tempo.

 

Estão CORRETAS, apenas, as afirmativas  

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Questão 27616

(IFAL - 2018)

Saudade de escrever

Apesar da concorrência (internet, celular), a carta continua firme e forte. Basta uma folha de papel, selo, caneta e envelope para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo, fique por dentro das fofocas registradas por um amigo em São Paulo, dois dias depois.

“Adoro receber cartas, fico super ansiosa para descobrir o que está escrito”, conta Lívia Maria, de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo que não escreve nenhuma cartinha. “As últimas foram para a Angélica e para um dos programas do Gugu.”

Isabela, de 9 anos, lembra que, quando morava em Curitiba, no Paraná, trocava correspondência com sua amiga Raquel, que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais.  “Eu ficava sabendo das novidades e não gastava dinheiro com telefonemas.”

Já Amanda, de 10 anos, também gosta de receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. “Atualmente estou conversando com meu primo que está nos Estados Unidos via computador, já que a mensagem chega mais rápido e não pago interurbano.”

TOURRUCCO, Juliana. Saudade de escrever. O Estado de São Paulo, p.5, 25 jul.1998. Suplemento infantil.


Quanto à análise morfossintática dos elementos textuais, apenas uma alternativa está errada, contrariando o que prescreve a norma padrão da Língua Portuguesa.

Assinale-a.

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Questão 28449

(CEFET/MG - 2018)  Recordo muito mais de minha mãe nos castigar ou nos bater do que do meu pai. Forço a memória e nenhuma imagem de sua mão batendo em mim surge.

Todavia.

A lembrança de um jantar me machuca. Meu pai contava qualquer coisa para uns parentes nossos que nos visitavam. Minha irmã contestou o dito. Meu pai estava sóbrio, acho. E ele era, quando sóbrio, aquele tipo de homem que não admite que seus filhos o corrijam, o questionem. Pois então.

RITER, Caio. Eu e o silêncio do meu pai. São Paulo: Biruta, 2011. p. 74.


A propósito das estruturas linguísticas presentes no texto, afirma-se:

I. A relação estabelecida entre as duas orações do primeiro período é de comparação.

II. O emprego de ‘todavia’ segue a orientação tradicional de seu uso sintático difundido pelas gramáticas e marca a oposição entre as ideias apresentadas.

III. A forma como a expressão ‘pois então’ é apresentada no texto cria um efeito de oralidade para a narrativa.

 

Está correto o que se afirma em

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Questão 28458

(IFAL - 2018)  

"Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando"

MACHADO DE ASSIS. Obras completas em quatro volumes, volume 2. São Paulo: Editora Nova Aguilar, 2015, p. 435.


Assinale a opção em que não haja correspondência de ideias com a frase: “E digo mal, porque negar é ainda afirmar...”

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Questão 30707

(IFBA - 2018)

De acuerdo con los aspectos gramaticales del español, lee las afirmaciones abajo:

 

I. El “tú” (acentuado) en la frase “Tú puedes prevenir el Cáncer de Mama” es un pronombre sujeto, mientras el “tu” (no acentuado), en la frase “no olvides acudir a tu médico”, es un pronombre posesivo.

II. En la frase “Tú mejor que nadie para descubrir cualquier irregularidad”, la palabra “nadie”, puede ser sustituida por “nada” manteniendo el mismo sentido.

III. En la frase “Tú mejor que nadie para descubrir cualquier irregularidad”, la palabra “nadie” es sinónimo de “ninguna persona”.

 

Señala la alternativa que corresponda a las alternativas verdaderas:

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