(UFES 2001)
O supremo castigo
Em todos os aeródromos, em todos os estádios, no ponto principal de todas as metrópoles, existe – e quem é que não viu? – aquele cartaz...
De modo que, se esta civilização desaparecer e seus dispersos e bárbaros sobreviventes tiverem de recomeçar tudo desde o princípio – até que um dia também tenham os seus próprios arqueólogos – estes hão de sempre encontrar, nos mais diversos pontos do mundo inteiro, aquela mesma palavra. E pensarão eles que Coca-Cola era o nome de nosso Deus!
Mário Quintana
Em relação ao texto anterior, pode-se afirmar que
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(UFSM)
El mundo submarino es un escándalo
El universo 3submarino no es tan pacífico como lo pintan. Además de estar poblado de las más extrañas criaturas, corales y plantas abisales, 9bajo las aguas del océano reina un 8inesperado bullicio atronador. El mundo sumergido puede llegar a ser tan ruidoso como un cruce de calles en 1cualquier gran metrópoli con tránsito en horas pico, según han constatado las mediciones 7efectuadas por expertos de la Universidad de Cornell, en Ithaca (Nueva York, EE. UU.). Tanto en las aguas del Atlántico norte como en las del Mar del Norte, los sonidos alcanzaban valores por encima de los 100 decibelios debido a los cánticos de las ballenas, al denso tráfico de barcos y a las vibraciones de las plataformas 6petrolíferas.
Pero no sólo aquí, incluso en los remotos mares callados, los zumbidos, silbidos, golpeteos... toda la 10algarabía de rumores varios de los habitantes del submundo oceánico reverberan alcanzando los 60 decibelios, lo que corresponde al sonido que emite una radio al volumen normal de una habitación. Los físicos han explicado que 2esto se debe a que, mientras en el aire las ondas sonoras se ven 5amortiguadas, en el agua son 4reflejadas por la superficie y por lo tanto aumentan su volumen.
Aguas a todo volumen
Hélices, motores, animales... el estrépido que hay en el fondo del mar se amplifica porque su superficie refleja las ondas sonoras.
Muy Interesante, nº 167, set/1999, p. 16.
O vocábulo "esto" (ref. 2) refere-se:
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(Uerj 2001)
CARTAS DE LEITORES
"Já conhecemos nossos governantes e políticos, suas índoles, seus defeitos, suas capacidades limitadas para soluções e amplas para confusões. Só não conhecíamos ainda nossos manifestantes, se é que assim se pode dizer. Nada justifica a agressão física, seja qual for a manifestação, seja quem for o agredido ou o agressor. Nada justificará, jamais, a agressão sofrida pelo governador Mário Covas, por mais digna que fosse a manifestação. O que causa espanto é que se tratava de uma manifestação de professores. É esse o papel de um educador?
(ÁVILA, Marcelo Maciel. O Globo, 03/06/2000)
"O país está chocado com as agressões que os representantes do povo estão sofrendo. As autoridades e a imprensa nacional têm-se manifestado severamente contra esses atos. Primeiro foi uma paulada no governador de São Paulo, depois um ovo no ministro da Saúde e, em 1º de junho, outro ataque ao governador Mário Covas. O vice-presidente da República disse que o governador merece respeito. Concordo. Mas os demais cidadãos brasileiros não merecem? O ministro da Justiça cobrou punição judicial para os agressores, afirmando que a última manifestação transpusera os limites do tolerável. E a situação de extrema violência que nós, cariocas, estamos vivendo? Quando o ministro vai achar que foram transpostos os limites do tolerável?"
(SILVA, Arthur Costa da. O Globo, 03/06/2000.)
Em geral, esse tipo de carta no jornal busca convencer os leitores de um dado ponto de vista. Por causa dessa intenção, é possível verificar que ambas as cartas transcritas se caracterizam por:
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(UERJ - 2001)
CARTAS DE LEITORES
"Já conhecemos nossos governantes e políticos, suas índoles, seus defeitos, suas capacidades limitadas para soluções e amplas para confusões. Só não conhecíamos ainda nossos manifestantes, se é que assim se pode dizer. Nada justifica a agressão física, seja qual for a manifestação, seja quem for o agredido ou o agressor. Nada justificará, jamais, a agressão sofrida pelo governador Mário Covas, por mais digna que fosse a manifestação. O que causa espanto é que se tratava de uma manifestação de professores. É esse o papel de um educador?
(ÁVILA, Marcelo Maciel. O Globo, 03/06/2000)
"O país está chocado com as agressões que os representantes do povo estão sofrendo. As autoridades e a imprensa nacional têm-se manifestado severamente contra esses atos. Primeiro foi uma paulada no governador de São Paulo, depois um ovo no ministro da Saúde e, em 1º de junho, outro ataque ao governador Mário Covas. O vice-presidente da República disse que o governador merece respeito. Concordo. Mas os demais cidadãos brasileiros não merecem? O ministro da Justiça cobrou punição judicial para os agressores, afirmando que a última manifestação transpusera os limites do tolerável. E a situação de extrema violência que nós, cariocas, estamos vivendo? Quando o ministro vai achar que foram transpostos os limites do tolerável?"
(SILVA, Arthur Costa da. O Globo, 03/06/2000.)
As duas cartas acima são de leitores expressando suas opiniões sobre o episódio de agressão ao governador de São Paulo em manifestação de professores em greve. O veículo de publicação de cartas - o jornal - impõe um limite de espaço para os textos.
Em função desse limite de espaço, os dois textos apresentam como traço comum:
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(Uerj 2001)
(...) Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. (...)
(RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Rio, São Paulo: Record, 1984.)
A relação entre autor e narrador pode assumir feições diversas na literatura. Pode-se dizer que tal relação tem papel fundamental na caracterização de textos que, a exemplo do livro de Graciliano Ramos, constituem uma autobiografia - gênero literário definido como relato da vida de um indivíduo feito por ele mesmo.
A partir dessa definição, é possível afirmar que o caráter autobiográfico de uma obra é reconhecido pelo leitor em virtude de:
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(UFF) Segundo alguns especialistas, o populismo foi um fenômeno político ímpar na história recente do Brasil, sendo definido como manipulação das massas populares por líderes carismáticos. No entanto, há autores que consideram tal visão pouco elucidativa do fenômeno porque, em verdade:
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(UEL) O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado por uma imagem de otimismo e de crescimento econômico. Sobre este período de mudanças, é correto afirmar:
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(UFC 2001)
1 Inquieta, olhou em torno. Os ramos se balançavam, as sombras vacilavam no chão. Um pardal ciscava na terra. E de repente, com mal-estar, pareceu-lhe ter caído numa emboscada. Fazia-se no Jardim um trabalho secreto do qual ela começava a se aperceber.
2 Nas árvores as frutas eram pretas, doces como mel. Havia no chão caroços secos cheios de circunvoluções, como pequenos cérebros apodrecidos. O banco estava manchado de sucos roxos. Com suavidade intensa rumorejavam as águas. No tronco da árvore pregavam-se as luxuosas patas de uma aranha. A crueza do mundo era tranquila. O assassinato era profundo. E a morte não era o que pensávamos.
3 Ao mesmo tempo que imaginário - era um mundo de se comer com os dentes, um mundo de volumosas dálias e tulipas. Os troncos eram percorridos por parasitas folhudas, o abraço era macio, colado. Como a repulsa que precedesse uma entrega - era fascinante, a mulher tinha nojo, e era fascinante.
4 As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia. Quando Ana pensou que havia crianças e homens grandes com fome, a náusea subiu-lhe à garganta, como se ela estivesse grávida e abandonada. A moral do Jardim era outra. Agora que o cego a guiara até ele, estremecia nos primeiros passos de um mundo faiscante, sombrio, onde vitórias-régias boiavam monstruosas. As pequenas flores espalhadas na relva não lhe pareciam amarelas ou rosadas, mas cor de mau ouro e escarlates. A decomposição era profunda, perfumada... Mas todas as pesadas coisas, ela via com a cabeça rodeada por um enxame de insetos enviados pela vida mais fina do mundo. A brisa se insinuava entre as flores. Ana mais adivinhava que sentia o seu cheiro adocicado... O Jardim era tão bonito que ela teve medo do Inferno.
5 Era quase noite agora e tudo parecia cheio, pesado, um esquilo voou na sombra. Sob os pés a terra estava fofa, Ana aspirava-a com delícia. Era fascinante, e ela sentia nojo.
(LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Sabiá, 1973, p.24-25)
No texto, sinaliza-se oposição entre a vida e a morte. Assinale abaixo a passagem em que isto se evidencia.
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(UEL - 2001) Por volta do século XVI, associa-se à formação das monarquias nacionais europeias:
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(UFRGS - 2001)
Existem grandes diferenças em relação à geração e ao conteúdo dos resíduos sólidos urbanos produzidos no mundo. A tabela a seguir apresenta dados do lixo produzido nas cidades 1 e 2.
Assinale a alternativa que corresponde às cidades 1 e 2, respectivamente.
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