FUVEST 2005

Questão 13110

(UFF - 2005) "Em meados do século XIX (...) o Império ingressou numa era de mudanças relacionadas à própria expansão do capitalismo. Os ventos do progresso começaram a chegar ao país, atraídos pelas possibilidades de investimentos e lucros em setores ainda inexplorados"

(NEVES, Lucia e MACHADO, Humberto. "O Império do Brasil". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999, p.313)

Assinale a opção que melhor identifica a noção de "progresso", construída na segunda metade do século XIX, no Brasil.

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Questão 13113

(Puccamp 2005) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Quinze de novembro
Deodoro todo nos trinques
Bate na porta de Dão Pedro Segundo.
" - Seu imperador, dê o fora
que nós queremos tomar conta desta bugiganga.
Mande vir os músicos."
O imperador bocejando responde:
"Pois não meus filhos não se vexem
me deixem calçar as chinelas
podem entrar à vontade:
só peço que não me bulam nas obras completas de Victor Hugo".
(Murilo Mendes. História do Brasil. Poemas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 169)

I. A guerra mostrou as contradições do Império brasileiro: a escravidão começou a ser questionada com grande intensidade.

II. Com a guerra, o Exército brasileiro, ao se fortalecer, tomou consciência de seu poder, recusando as lideranças civis que ocupavam as pastas militares.

III. A guerra abalou os fundamentos do Império. O declínio da monarquia foi concomitante à guerra e as críticas atingiram seu ponto vital, a escravidão.

IV. A guerra contribuiu para o declínio do tradicional modelo econômico agroexportador e como consequência para o isolamento da monarquia.

V. Após a guerra a monarquia conheceu uma relativa instabilidade política provocada pela luta partidária entre liberais e conservadores.


O fenômeno descrito no poema pode-se associar a Guerra do Paraguai. Sobre o assunto é correto SOMENTE o que está afirmado em

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Questão 13169

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) "Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia".

Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)

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Questão 13228

(Fgv 2005) "Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações... São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos... Os candidatos a herói não tinham, eles também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não pertenciam ao movimento da propaganda republicana, ativa desde 1870... A busca de um herói para a República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes da proclamação".
(CARVALHO, J. M. de, "A formação das almas." O imaginário da República no Brasil, São Paulo: Cia das Letras, p.55-57.)


A escolha e a construção do principal herói da República recaíram sobre:

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Questão 13276

(PUC/Camp - 2005) 

Estrangeiro é quem
mudou de país
mudou de paisagem
e fez da viagem
um modo de estar.
Quem deixou para trás
o que tinha pela frente.
Quem era igual
e se tornou diferente.
Estrangeiro é quem
mudou por inteiro:
de ares, de amigos
e até de dinheiro.

(Alberto Martins. A Floresta e o estrangeiro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 6-7)

As lutas por conquistas trabalhistas faziam parte da memória social e pessoal de muitos estrangeiros que chegaram no Brasil como imigrantes. Durante a Primeira República (1889-1930), eles tiveram um papel importante na organização do movimento operário brasileiro. Sobre esse movimento, pode-se afirmar que

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Questão 13334

(Pucrj 2005) Considere as afirmativas abaixo, referentes às semelhanças entre as Revoluções Inglesa do século XVII e a Revolução Francesa.

I - A ativa participação, em diferentes momentos, dos "diggers" ("escavadores") e dos "sans-cullotes" nas experiências revolucionárias inglesa e francesa, respectivamente, revela que as camadas populares defendiam projetos político-sociais próprios, não se mantendo à margem desses movimentos.
II - Um dos legados de ambas as revoluções está relacionado às transformações na estrutura fundiária, já que as grandes propriedades de terra cederam lugar a minifúndios produtivos, que contribuíram para o crescimento da produção agrícola nesses dois países.
III - As execuções do rei Carlos I (Londres, 1649) e do rei Luís XVI (Paris, 1793) são marcos simbólicos do fim de uma antiga ordem, uma vez que, pela primeira vez em suas histórias, governantes foram responsabilizados e condenados por seus atos e decisões políticas.
IV - Ambas as revoluções consolidaram regimes democráticos ao estabelecer o voto universal masculino na Inglaterra, pela Declaração de Direitos de 1689, e na França, pela Constituição de 1791.


Assinale:

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Questão 13350

(UNESP - 2005) Durante o império de Napoleão Bonaparte (1804-1814), foi instituído um Catecismo, que orientava a relação dos indivíduos com o Estado.

O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós devemos particularmente a Napoleão 1o, nosso imperador, amor, respeito, obediência, fidelidade, serviço militar, os impostos exigidos para a conservação e defesa do império e de seu trono; nós lhe devemos ainda orações fervorosas pela sua salvação, e pela prosperidade espiritual e material do Estado.

(Catecismo Imperial de 1806.)

O conteúdo do Catecismo contradiz o princípio político da cidadania estabelecido pela Revolução de 1789, porque

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Questão 13395

(UFMG - 2005) Leia este trecho:

... não somos índios nem europeus, mas uma espécie intermediária entre os legítimos proprietários do continente e os usurpadores espanhóis: em suma, sendo americanos por nascimento e nossos direitos os da Europa, temos de disputar estes aos do país e mantermo-nos nele contra a invasão dos invasores - encontramo-nos, assim, na situação mais extraordinária e complicada.

BOLÍVAR, Simón. "Carta de Jamaica", 1815.

Ao escrever esse texto, o autor refere-se à situação ambígua dos

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Questão 13396

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Qual das afirmações seguintes, sobre o regime republicano de governo, é verdadeira?

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Questão 13409

(UFMG - 2005) Leia este trecho de documento:

Odeio-a porque impede a nossa República de influenciar o mundo pelo exemplo da liberdade; oferece possibilidade aos inimigos das instituições livres de taxar-nos, com razão, de hipocrisia e faz com que os verdadeiros amigos da liberdade nos olhem com desconfiança. Mas, sobretudo, porque obriga tantos entre nós, realmente bons, a uma guerra aberta contra os princípios da liberdade civil.

(Discurso de Abraham Lincoln, em 1859.)

Nesse trecho de discurso, Abraham Lincoln, que seria eleito Presidente dos Estados Unidos no ano seguinte, faz referência

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