(Unesp 2009)
Um estudante compra um espelho retrovisor esférico convexo para sua bicicleta. Se ele observar a imagem de seu rosto conjugada com esse espelho, vai notar que ela é sempre
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(Uece 2009) Nos moluscos, o órgão constituído de uma membrana epidérmica, que possui glândulas responsáveis pela secreção da concha é o(a)
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(Unesp ) Empresa coreana apresenta cães feitos em clonagem comercial. Cientistas sul-coreanos apresentaram cinco clones de um cachorro e afirmam que a clonagem é a primeira realizada com sucesso para fins comerciais. A clonagem foi feita pela companhia de biotecnologia a pedido de uma cliente norte-americana, que pagou por cinco cópias idênticas de seu falecido cão pit bull chamado Booger. Para fazer o clone, os cientistas utilizaram núcleos de células retiradas da orelha do pit bull original, os quais foram inseridos em óvulos anucleados de uma fêmea da mesma raça, e posteriormente implantados em barrigas de aluguel de outras cadelas.
(Correio do Brasil, 05.08.2008. Adaptado.)
Pode-se afirmar que cada um desses clones apresenta
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Considere os pontos A e B do campo elétrico gerado por uma carga puntiforme positiva Q no vácuo (k0= 9 × 109N.m2/C2 ). Uma outra carga puntiforme, de 2 μC, em repouso, no ponto A, é levada com velocidade constante ao ponto B, realizando-se o trabalho de 9 J. O valor da carga Q, que cria o campo, é:
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(UNESP - 2018)
O conhecimento dos potenciais padrão permite que se façam previsões quanto à espontaneidade de algumas reações químicas.
Considere as semirreações:
Com base nessas informações, é correto afirmar que a oxidação do íon crômio (III) com o íon perclorato, em meio ácido, é uma reação
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(VUNESP - 2009)
Os sais de chumbo constituem-se num grave problema ambiental, pois se ingeridos provocam doenças neurológicas irreversíveis. Numa indústria, quer-se desenvolver um método eletroquímico para depositar chumbo metálico no tratamento do seu efluente. Considere os seguintes valores de potenciais padrão de redução em meio ácido:
O metal mais adequado dentre estes, para ser utilizado como ânodo no processo, é
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UECE - REDAÇÃO
Prezado(a) candidato(a),
A prova de redação é mais uma etapa que você cumpre no processo de seleção que poderá abrir-lhe as portas da UECE. Para tornar essa tarefa mais próxima de um ato de escrita autêntico, criamos o blog fictício TEXTUECE, um espaço educativo que incentiva a prática de diferentes gêneros discursivos.
Imagine-se um visitante desse blog e escolha a modalidade de interação que lhe parecer mais interessante, encaminhando-se a uma das seguintes seções: 1. CORRESPONDÊNCIAS; 2. HISTÓRIAS; 3. OPINIÕES. Escolhida a forma de interação, produza seu texto, usando a variedade culta da língua e
seguindo as instruções específicas da tarefa que você selecionou.
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CORRESPONDÊNCIAS
Os versos a seguir são de Patativa do Assaré, poeta popular cearense já falecido, que em 2009 estaria completando 100 anos.
Quero paz e liberdade
sossego e fraternidade
na nossa pátria natal
desde a cidade ao deserto
quero o povo liberto
da exploração patronal
Quero ver do sul ao norte
o nosso caboclo forte
trocar a casa de palha
por confortável guarida
quero a terra dividida
para quem nela trabalha
Eu quero o agregado isento
do terrível sofrimento
do maldito cativeiro
quero ver o meu país
rico de tudo e feliz
livre do jugo estrangeiro.
Finalmente, meus senhores
quero ouvir entre os primores
debaixo do céu de anil
as mais sonorosas notas
os cantos dos patriotas
cantando a paz do Brasil.
Para homenagear o ilustre poeta cearense, escreva-lhe uma carta, informando até que ponto os desejos que ele expressa nos versos acima já se realizaram ou poderão tornar-se realidade em um futuro breve. Para comprovar a veracidade de suas informações, detalhe-as e ilustre-as com dados concretos da realidade.
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HISTÓRIAS
Considere as duas versões da fábula de Esopo A raposa e as uvas:
Versão 1
Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma
parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando
tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Saiu
murmurando, dizendo que não as queria mesmo,
porque estavam verdes. Quando já estava indo, um
pouco mais à frente, escutou um barulho como se
alguma coisa tivesse caído no chão... voltou correndo
pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para
sua decepção, era apenas uma folha que havia caído
da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e
foi-se embora.
Moral da história:
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar.
Esopo
Versão 2
De repente, a raposa, esfomeada e gulosa, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral. Olhou e viu cachos de uva maravilhosos.
Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Desistiu, dizendo entre dentes, com
raiva: “Ah, também não tem importância. Estão muito verdes. E foi descendo, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço, empurrou a pedra
até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, esticou a pata e... conseguiu! Colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as
uvas estavam muito verdes! Moral da história: A frustração é uma forma de julgamento tão boa
como qualquer outra.
Millôr Fernandes (Adaptação)
Como você observou, Millôr Fernandes criou uma nova versão para a conhecida fábula A raposa e as uvas, alterando principalmente a moral e provocando, com isso, um tom de humor. Seguindo o exemplo de Millôr, crie uma nova versão para a fábula O Corvo e o Jarro, de forma a alterar também a moral: Água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura.
O Corvo e o Jarro
"Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto.
Depois de várias tentativas, teve que desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia, em seu cérebro. Apanhou um seixo (fragmento de rocha ou pedra) e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros. Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a sua vida."
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OPINIÕES
Leia o trecho a seguir, que é parte de um anúncio veiculado em um jornal cearense, por uma empresa de publicidade, após a divulgação dos nomes das cidades sede da Copa de 2014.
“FORTALEZA CONQUISTOU UMA COPA DO MUNDO.
Numa Copa do Mundo, a competição começa muito antes do juiz apitar o início do primeiro jogo. No Brasil, a escolha das cidades que irão sediar o Mundial de 2014 foi uma etapa muito importante, e a presença de Fortaleza entre elas, uma grande conquista.”
Você acha que a escolha de Fortaleza para sediar a Copa do Mundo foi realmente uma conquista? Elabore um comentário sobre essa questão, posicionando-se em relação à tese sustentada no anúncio. Defenda seu ponto de vista, usando argumentos lógicos, apoiados em dados capazes de convencer os leitores (visitantes do blog) de que você está com a razão.
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(UNICAMP 2009)
REDAÇÃO
ORIENTAÇÃO GERAL: LEIA ATENTAMENTE
O tema geral da prova da primeira fase é O homem e os animais. A redação propõe três recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte temático a ser trabalhado de acordo com as instruções específicas. Escolha uma das três propostas para a redação (dissertação, narração ou carta) e assinale sua escolha no alto da página de resposta. Coletânea: A coletânea é única e válida para as três propostas. Leia toda a coletânea e selecione o que julgar pertinente para a realização da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experiência de leitura e reflexão. O uso da coletânea é obrigatório. ATENÇÃO – sua redação será anulada se você desconsiderar a coletânea ou fugir ao recorte temático ou não atender ao tipo de texto da proposta escolhida. |
APRESENTAÇÃO DA COLETÂNEA
De acordo com a época e a cultura, o homem se relaciona de diferentes formas com os animais. Essa relação tem sido motivo de intenso debate, principalmente no que diz respeito à responsabilidade do homem sobre a vida e o bem-estar das demais espécies do planeta.
COLETÂNEA
1) O fundamento jurídico para a proteção dos animais, no Brasil, está no artigo 225 da Constituição Federal, que incumbe o Poder Público de “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade”. Apoiada na Constituição, a Lei 9605, de 1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, criminaliza a conduta de quem “praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Contudo, perguntas inevitáveis surgem: como o Brasil ainda compactua, em meio à vigência de leis ambientais avançadas, com tantas situações de crueldade com os animais, por vezes aceitas e legitimadas pelo próprio Estado? Rinhas, farra do boi, carrocinha, rodeios, vaquejadas, circos, veículos de tração, gaiolas, vivissecção (operações feitas em animais vivos para fins de ensino e pesquisa), abate, etc. – por que se mostra tão difícil coibir a ação de pessoas que agridem, exploram e matam os animais? (Adaptado de Fernando Laerte Levai, Promotoria de Defesa Animal. www.sentiens.net, 04/2008.)
2) A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, no início de 2008, uma lei que, se levada à prática, obstruiria uma parte significativa da pesquisa científica realizada na cidade por instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as universidades federal e estadual do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De autoria do vereador e ator Cláudio Cavalcanti, um destacado militante na defesa dos direitos dos animais, a lei tornou ilegal o uso de animais em experiências científicas na cidade. A comunidade acadêmica reagiu e mobilizou a bancada de deputados federais do Estado para ajudar a aprovar o projeto de lei conhecido como Lei Arouca. A lei municipal perderia efeito se o projeto federal saísse do papel. Paralelamente, os pesquisadores também decidiram partir para a desobediência e ignorar a lei municipal. “Continuaremos trabalhando com animais em pesquisas cujos protocolos foram aprovados pelos comitês de ética”, diz Marcelo Morales, presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBF) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos líderes da reação dos cientistas. A interrupção do uso de animais geraria prejuízos imediatos com repercussão nacional, como a falta de vacinas (hepatite B, raiva, meningite, BCG e febre amarela), fabricadas, no Rio, pela Fiocruz, pois a inoculação em camundongos atesta a qualidade dos antígenos antes que eles sejam aplicados nas pessoas. “Também é fundamental esclarecer à população que, se essas experiências forem proibidas, todos os nossos esforços recentes para descobrir vacinas contra dengue, Aids, malária e 2 leishmaniose seriam jogados literalmente no lixo”, diz Renato Cordeiro, pesquisador do Departamento de Fisiologia e Farmacodinâmica da Fiocruz. Marcelo Morales enumera outros prejuízos: “pesquisas sobre célulastronco no campo da cardiologia, da neurologia e de moléstias pulmonares e renais, lideradas por pesquisadores da UFRJ, e de terapias contra o câncer, realizadas pelo Inca, teriam de ser interrompidas”. (Adaptado de Fabrício Marques, Sem eles não há avanço. Revista Pesquisa Fapesp, no .144, 02/2008, pp. 2-6.)
3) O Senado aprovou, em 9 de setembro de 2008, o projeto da Lei Arouca, que estabelece procedimentos para o uso científico de animais. A matéria vai agora à sanção presidencial. A lei cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), que será responsável por credenciar instituições para criação e utilização de animais destinados a fins científicos e estabelecer normas para o uso e cuidado dos animais. Além de credenciar as instituições, o CONCEA terá a atribuição de monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam o uso de animais tanto no ensino quanto nas pesquisas científicas. O CONCEA será presidido pelo Ministro da Ciência e Tecnologia e terá representantes dos Ministérios da Educação, do Meio Ambiente, da Saúde e da Agricultura. Dentre outros membros, integram o CONCEA a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências, a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), a Federação Nacional da Indústria Farmacêutica e dois representantes de sociedades protetoras dos animais legalmente estabelecidas no país. (Adaptado de Daniela Oliveira e Carla Ferenshitz, Após 13 anos de tramitação Lei Arouca é aprovada. Jornal da Ciência (SBPC), www.jornaldaciencia.org.br, 09/2008.)
4) Grande parte de nossa sociedade acredita na necessidade incondicional das experiências com animais. Essa crença baseia-se em mitos, não em fatos, e esses mitos precisam ser divulgados a fim de evitar a consolidação de um sistema pseudo-científico. As experiências com animais pertencem – assim como a tecnologia genética ou o uso da energia atômica – a um sistema de pesquisas e exploração que despreza a vida. Um desses mitos é o de que tais experiências possibilitaram o combate às doenças e assim permitiram aumentar a média de vida. Esse aumento, entretanto, deve-se, principalmente, ao declínio das doenças infecciosas e à conseqüente diminuição da mortalidade infantil, cujas causas foram as melhorias das condições de saneamento, a tomada de consciência em questões de higiene e uma alimentação mais saudável, e não a introdução constante de novos medicamentos e vacinas. Da mesma maneira, os elevados coeficientes de mortalidade infantil no Terceiro Mundo podem ser atribuídos aos problemas sociais, como a pobreza, a desnutrição, e não à falta de medicamentos ou vacinas. Outro mito é o de que as experiências com animais não prejudicam a humanidade. Na realidade, elas é que tornam as atuais doenças da civilização ainda mais estáveis. A esperança da descoberta de um medicamento por meio de pesquisas com animais destrói a motivação das pessoas para tomarem uma iniciativa própria e mudarem significativamente seu estilo de vida. Enquanto nos agarramos à esperança de um novo remédio contra o câncer ou contra as doenças cardiovasculares, nós mesmos – e todo o sistema de saúde – não estamos suficientemente motivados para abolir as causas dessas enfermidades, ou seja, o fumo, as bebidas alcoólicas, a alimentação inadequada, o stress, etc. Um último mito a ser destacado é o de que leigos, por falta de conhecimento especializado, não podem opinar sobre experiências com animais. Esse mito proporcionou, durante dezenas de anos, um campo livre para os vivisseccionistas. Deixar que os próprios pesquisadores julguem a necessidade e a importância das experiências com animais é semelhante a deixar que uma associação de açougueiros emita parecer sobre alimentação vegetariana. Não serão justamente aqueles que estão engajados no sistema de experiências com animais que irão questionar a vivissecção! (Adaptado de Bernhard Rambeck, Mito das experiências em animais. União Internacional Protetora dos animais, www.uipa.com.br, 04/2007.)
5) A violência exercida contra os animais suscita uma reprovação crescente por parte das opiniões públicas ocidentais, que, freqüentemente, se torna ainda mais vivaz à medida que diminui a familiaridade com as vítimas. Nascida da indignação com os maus-tratos infligidos aos animais domésticos e de estimação, em uma época na qual burros e cavalos de fiacre faziam parte do ambiente cotidiano, atualmente a compaixão nutre-se da crueldade a que estariam expostos seres com os quais os amigos dos animais, urbanos em sua maioria, não têm nenhuma proximidade física: o gado de corte, pequenos e grandes animais de caça, os touros das touradas, as cobaias de laboratório, os animais fornecedores de pele, as baleias e as focas, as espécies selvagens ameaçadas pela caça predatória ou pela deterioração de seu habitat, etc. As atitudes de simpatia para com os animais também variam, é claro, segundo as tradições culturais nacionais. Todavia, na prática, as manifestações de simpatia pelos animais são ordenadas em uma escala de valor cujo ápice é ocupado pelas espécies percebidas como as mais próximas do homem em função de seu comportamento, fisiologia, faculdades cognitivas, ou da capacidade que lhes é atribuída de sentir emoções, como os mamíferos. Ninguém, assim, parece se preocupar com a sorte dos arenques ou dos bacalhaus, mas os golfinhos, que com eles são por vezes arrastados pelas redes de pesca, são estritamente protegidos pelas convenções internacionais. Com relação às medusas ou às tênias, nem mesmo os membros mais militantes dos movimentos de liberação animal parecem conceder-lhes uma dignidade tão elevada quanto à outorgada aos mamíferos e aos pássaros. O antropocentrismo, ou seja, a capacidade de se identificar com não-humanos em função de seu suposto grau de proximidade com a espécie humana, parece assim constituir a tendência espontânea das diversas sensibilidades ecológicas contemporâneas. (Adaptado de Philippe Descola, Estrutura ou sentimento: a relação com o animal na Amazônia. Mana, vol.4, n.1, Rio de Janeiro, 04/1998.)
6)
Manifestação de militantes da ONG Vegan Staff na 60ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), www.veganstaff.org, 07/2008.
PROPOSTA A
Leia a coletânea e elabore sua dissertação a partir do seguinte recorte temático:
O uso de animais em experimentação científica tem sido muito debatido porque envolve reivindicações dos cientistas e dos movimentos organizados em defesa dos animais, assim como mudanças na legislação vigente.
Instruções:
1- Discuta o uso de animais em experimentação científica.
2- Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar as controvérsias a respeito desse uso.
3- Explore os argumentos de modo a justificar seu ponto de vista sobre essas controvérsias.
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(UERJ 2009 - Modificada) “O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.” (RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. "O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640". São Paulo: companhia das letras, 1987).
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de Navegação. A determinação do Ato de Navegação consistia em:
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