(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Observe o planisfério.
As coordenadas geográficas (latitudes e longitudes) dos pontos
1 e 2, indicados no planisfério, são, respectivamente,
(UNESP- 2011/2 - 1a fase)
No Brasil, as fontes históricas reafirmam a importância da atividade
mineradora desde que os portugueses desembarcaram
em Porto Seguro, Bahia. Sobre a mineração no Brasil, ao longo
de sua trajetória, são feitas as seguintes afirmações:
I. Os portugueses priorizaram a procura dos metais ouro e
prata, organizando bandeiras e entradas que desbravaram
o interior.
II. Os depósitos de ouro somente foram encontrados no final
do século XIX, em Minas Gerais, o que ratificou o teor da
carta de Pero Vaz de Caminha.
III. A política mineral dos governos brasileiros, desde o Período
Colonial, sempre privilegiou o comércio interno.
IV. A atual gestão dos recursos minerais brasileiros tem como
base o fortalecimento da mineração geradora de renda e
emprego.
(Cláudio Scliar. Mineração e Geodiversidade do planeta Terra,
2009. Adaptado.)
Estão corretas apenas as afirmações
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Analise o mapa.
Do arquipélago colonial ao território do estado
A partir do mapa, são feitas as seguintes afirmações:
I. Imensa colônia de um pequeno Estado europeu, o território
do Brasil colonial foi resultado da partilha de 1494
entre as duas potências ibéricas.
II. O Brasil colonial não era uma construção contínua, uma
vez que as capitanias, relativamente independentes umas
das outras, mantinham um laço direto com a metrópole.
III. A localização de quatro áreas de evangelização de indígenas
pelos jesuítas estavam distribuídas na fronteira dos territórios
portugueses e espanhóis.
IV. A característica do relevo sul-americano possibilitou o rápido
avanço populacional tanto do lado Atlântico como
do Pacífico, o que evitou, na região central do continente,
vazios demográficos desde 1650.
Estão corretas as afirmações
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
No Rio de Janeiro, é recuperada, desde o início deste mês, uma
das mais importantes obras de arte do Brasil. Os painéis Guerra
e Paz, do pintor Cândido Portinari, são compostos de duas
imensas pinturas a óleo sobre madeira compensada que totalizam
280 metros quadrados. Finalizadas em 1956, as pinturas
foram doadas no ano seguinte à Organização das Nações Unidas
(ONU), em Nova Iorque, para que o mundo apreciasse o
significado da paz, segundo o compreendia o artista. No local,
é possível observar também objetos pessoais do pintor, seus
pincéis, óculos, blocos de rascunhos, cartas e documentos.
Essas foram ferramentas utilizadas por Portinari para representar
seu engajamento na luta mundial pela pacificação entre
as nações. Guerra e Paz é fruto de um século massacrado por
dois conflitos mundiais.
(Carta Capital, 23.02.2011. Adaptado.)
Essas pinturas foram finalizadas e doadas à ONU durante
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
É o mapa mais antigo que sobreviveu até hoje, foi encontrado na região da Mesopotâmia e representa o mapa de Ga-Sur. Desenhado por volta de 2 300 a.C., em um tablete de argila cozida, medindo 7 centímetros, tão pequeno que cabe na palma da mão, ele representa o rio Eufrates cercado por montanhas.
(Ceurio de Oliveira. Cartografia Histórica, 2000. Adaptado.)
A indicação do mapa e o texto demonstram que essa região histórica e geográfica está, hoje, localizada
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Analise as cinco afirmações feitas a respeito do tema estampado no mapa:
I. Durante esse período, a América Central se transformou numa importante região imigratória.
II. O Japão e a China também participaram deste período, com expressivo contingente populacional se deslocando para a América do Sul.
III. O maior contingente migratório se deslocou para os Estados Unidos, saindo principalmente da Grã-Bretanha e da Itália.
IV. O fim gradual da escravidão no continente americano e a demanda por mão de obra para substituir os escravos, associada à primeira revolução dos transportes, constituiram elementos que estimularam e intensificaram o fluxo migratório europeu.
V. No final do século XIX, muitos europeus emigraram em direção ao continente americano para fugir das crises agrícolas, da pobreza e das perseguições.
Estão corretas apenas as afirmações:
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Parece notícia velha, mas a ciência e o ensino da ciência continuam sob ataque. No portal www.brasilescola.com há um texto de Rainer Sousa, da Equipe Brasil Escola, que discute a origem do homem. No final, o texto diz: “sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma questão
capaz de se desdobrar em outros debates. Cabe a cada um adotar, por critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece plausível”. “Critérios pessoais” para decidir sobre a origem do homem? A religião como “corrente explicativa” sobre um tema científico, amplamente discutido e comprovado,
dos fósseis à análise genética? Como é possível essa afirmação de um educador, em pleno século 21, num portal que leva o nome do nosso país e se dedica ao ensino?
(Marcelo Gleiser. Folha de S.Paulo, 13.02.2011. Adaptado.)
O pensamento de Marcelo Gleiser é expresso por meio de uma
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Crianças que passam o dia sob controle de pais, babás e professores, com a agenda lotada de atividades, agora têm também suas brincadeiras da hora de recreio dirigidas por adultos. Cada vez mais colégios particulares adotam o chamado “recreio dirigido”, na tentativa de resgatar formas saudáveis de brincar em grupos. Alguns educadores, porém, temem que a prática se torne mais uma maneira de controlar uma geração que já desfruta de pouca autonomia. Em uma das escolas, “o objetivo é melhorar a integração, desenvolver a autonomia”, diz a orientadora do colégio. Para uma antropóloga, esse tipo de proposta acaba podando a iniciativa das crianças. “Elas estão sempre sendo direcionadas, ficam esperando que alguém diga o que é melhor fazer, perdem autonomia”.
(Luciana Alvarez. O Estado de S.Paulo, 13.02.2011. Adaptado.)
Sobre o texto, é correto afirmar:
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Em 40 anos, nunca vi alguém se curar com a força do pensamento. Para mim, se Maomé não for à montanha, a montanha vir a Maomé é tão improvável quanto o Everest aparecer na janela da minha casa. A fé nas propriedades curativas da assim chamada energia mental tem raízes seculares. Quantos
católicos foram canonizados porque lhes foi atribuído o poder espiritual de curar cegueiras, paraplegias, hanseníase e até esterilidade feminina? Quantos pastores evangélicos convencem milhões de fiéis a pagar-lhes os dízimos ao realizar façanhas semelhantes diante das câmeras de TV? Por que a
energia emanada do pensamento positivo serve apenas para curar doenças, jamais para fazer um carro andar dez metros ou um avião levantar voo sem combustível? No passado, a hanseníase foi considerada apanágio dos ímpios; a tuberculose, consequência da vida desregrada; a AIDS, maldição divina para castigar os promíscuos. Coube à ciência demonstrar que duas bactérias e um vírus indiferentes às virtudes dos hospedeiros eram os agentes etiológicos dessas enfermidades. Acreditar na força milagrosa do pensamento pode servir ao sonho humano de dominar a morte. Mas, atribuir a ela tal poder é um desrespeito aos doentes graves e à memória dos que já se foram.
(Drauzio Varella. Folha de S.Paulo, 09.06.2007. Adaptado.)
O pensamento do autor, sob o ponto de vista filosófico, pode ser corretamente caracterizado como
Ver questão
(UNESP - 2011/2 - 1a fase)
Num mundo onde cresce sem parar a compulsão para obrigar as pessoas a levar uma vida “correta” no maior número possível das atividades que formam o seu dia a dia, a mesa tornou-se uma das áreas que mais atraem a atenção dos gendarmes empenhados em arbitrar o que é realmente bom para você. É uma provação permanente. Médicos, nutricionistas, personal trainers, editores e editoras de revistas dedicadas à forma física, ambientalistas, militantes da produção orgânica, burocratas, chefs de cozinha, críticos de restaurantes e mais uma multidão de diletantes prontos a dar testemunho expedem decretos cada vez mais frequentes, e cada vez mais severos, sobre os deveres do cidadão na hora de comer. O fato é que toda essa gente, quase sempre com as melhores intenções, acabou construindo um crescente sistema de ansiedade em torno do pão nosso de cada dia – e o resultado é que o prazer de comer bem vai sendo substituído pela obrigação de comer certo. Modelos, atrizes e outras pessoas que precisam pesar pouco para fazer sucesso chegam aos 30 anos de idade, ou mais, praticamente sem ter feito uma única refeição decente na vida. Propõe-se, como virtude alimentar, um mundo sombrio de pastas, mingaus, poções, soros de proteína e sabe-se lá o que ainda vem pela frente. Não está claro o que se ganha em toda essa história. A perspectiva de morrer, um dia, no peso ideal?
(J. R. Guzzo. Veja, 09.06.2010. Adaptado.)
Sob o ponto de vista filosófico, podemos afirmar que, para o autor,
Ver questão