(UEFS 2014 - Meio do ano)
O diploma profissionalizante, aliado à capacidade de enxergar longe e a muito esforço pessoal, os tornou aptos a executar as complexas tarefas que os processos industriais de última geração exigem. São raros em suas expertises, portanto alvo de cobiça no mercado. [...] Uma radiografia inédita feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) mostra que os setores mais famintos de técnicos são exatamente aqueles que estão impulsionando o PIB: petroquímica, energia, mineração, metal-mecânica e eletromecânica. (RITTO; THOMAZ, 2014, p. 101).
O texto indica o reordenamento do mercado de trabalho na era da informática e da automação digital que, ao privilegiar a especialização técnica,
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
A desigualdade entre brancos e negros, no Brasil, identificada no gráfico, é verificada, também, quando se compara a situação entre negros e brancos em relação
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
As etnias indígenas no Brasil, relacionadas no quadro, ao lado de outras, têm sido envolvidas em conflitos com proprietários, posseiros e colonos, instalados em terras consideradas indígenas.
Dentre as razões que explicam a luta dos indígenas pela posse dessas terras, destaca-se
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
Na Rússia, os slogans nacionalistas nunca saíram de moda e são propagados pelos veículos de comunicação. Até roteiristas de novela evocam a Grande Mãe Rússia como a protetora dos povos que a cercam e enaltecem o bem que ela fez aos vizinhos. A nostalgia não é pelo comunismo, mas pelo prestígio perdido. “Os russos sentem que foram humilhados no último quarto de século em várias ocasiões. O nacionalismo atual na Rússia tem, então, a esperança de restaurar o status internacional do país entre as grandes potências”, diz o historiador holandês Kees Boterbloem, da Universidade do Sul da Flórida. (GIANINI; WATKINS, 2014, p. 69).
O tema político internacional que se relaciona com o conteúdo do texto diz respeito
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O que havia de tão revolucionário na Revolução Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei – 1as palavras hoje são ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada à ordem hierárquica que 2fora posta na natureza pela própria obra de Deus. A liberdade significava privilégio – isto é, literalmente, 12“lei privada”, uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribuía privilégios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra.
Durante todo 17o século XVIII, os filósofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violência iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionária.
7Seria ótimo se pudéssemos associar 18a Revolução exclusivamente à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas ela nasceu na violência e imprimiu seus princípios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24não se limitaram a destruir 21um símbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto à prisão e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabeça e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lança.
Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possível e o mundo se afigurava como uma tábula rasa, apagada por uma onda de comoção popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrível que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condições da vida cotidiana. Duzentos anos de experiências com admiráveis mundos 26novos tornaram-nos 15céticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revolução pode parecer um 23prelúdio ao 11totalitarismo.
Pode ser. Mas um excesso de visão 28histórica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionários franceses não eram nossos contemporâneos. E eram um conjunto de pessoas não excepcionais em circunstâncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princípios. Esses princípios ainda permanecem como uma denúncia da tirania e da injustiça. 5Afinal, em que estava empenhada a Revolução Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade.
Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39.
3. (Ufrgs 2014) Assinale a alternativa que apresenta sinônimos para as palavras especial (ref. 13), empanar (ref. 14) e céticos (ref. 15), no contexto em que ocorrem.
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(UNESP - 2014/2 - 1a fase)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A(s) questão(ões) a seguir focaliza(m) uma passagem de um artigo de José Francisco Botelho e uma das ilustrações de Carlo Giovani a esse artigo.
Compaixão
Considerada a maior de todas as virtudes por religiões como o budismo e o hinduísmo, a compaixão é a capacidade humana de compartilhar (ou experimentar de forma parcial) os sentimentos alheios — principalmente o sofrimento. Mas a onipresença da miséria humana faz da compaixão uma virtude potencialmente paralisante. Afogados na enchente das dores alheias, podemos facilmente cair no desespero e na inação. Por isso, a piedade tem uma reputação conturbada na história do pensamento: se alguns a apontaram como o alicerce da ética e da moral, outros viram nela uma armadilha, um mero acréscimo de tristeza a um Universo já suficientemente amargo. Porém, vale lembrar que as virtudes, para funcionarem, devem se encaixar umas às outras: quando aliado à temperança, o sentimento de comiseração pelas dores do mundo pode ser um dos caminhos que nos afastam da cratera de Averno*. Dosando com prudência uma compaixão potencialmente infinita, é possível sentirmos de forma mais intensa a felicidade, a nossa e a dos outros — como alguém que se delicia com um gole de água fresca, lembrando-se do deserto que arde lá fora.
Isso tudo pode parecer estranho, mas o fato é que a denúncia da compaixão segue um raciocínio bastante rigoroso. O sofrimento — e todos concordam — é algo ruim. A compaixão multiplica o sofrimento do mundo, fazendo com que a dor de uma criatura seja sentida também por outra. E o que é pior: ao passar a infelicidade adiante, ela não corrige, nem remedia, nem alivia a dor original. Como essa infiltração universal da tristeza poderia ser uma virtude? No século 1 a.C., Cícero escreveu: “Por que sentir piedade, se em vez disso podemos simplesmente ajudar os sofredores? Devemos ser justos e caridosos, mas sem sofrer o que os outros sofrem”.
* Os romanos consideravam a cratera vulcânica de Averno, situada perto de Nápoles, como entrada para o mundo inferior, o mundo dos mortos, governado por Plutão.
Assinale a alternativa que contém três vocábulos usados como sinônimos ao longo do fragmento
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
No início da história da civilização humana, as áreas eram escolhidas em locais situados nas encostas montanhosas, mais secas e menos abundantes em recursos, porém mais abrigadas de ameaça de animais de maior porte. Por um longo período, a seletividade limitou-se a se confundir com o processo da aprendizagem da domesticação e da aclimatação da flora e fauna. O grupo humano migra entre uma área e outra, até que, já munido da experiência do trato ambiental, desce para as “regiões anfíbias” nas quais vai se fixar em caráter permanente. A fixação definitiva marca o surgimento da civilização. (MOREIRA, 2007, p.83).
Considerando-se o texto e os propósitos da Geografia como ciência da organização espacial, pode-se afirmar:
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
Em relação às características da organização do espaço terrestre — clima, modelado terrestre, solos como matrizes à produção do espaço socioeconômico e populacional —, é correto afirmar:
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
A organização político-administrativa do Brasil compreende a União (Federação Brasileira), o Distrito Federal, os 26 estados e os municípios, todos autônomos, de acordo com a Constituição em vigor. Considerando-se o mapa e os conhecimentos sobre a organização político-administrativa do país, é correto afirmar:
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(UEFS 2014 - Meio do ano)
É o mais extenso dos domínios naturais nordestinos, ocupa quase metade da área da região e se estende por territórios de todos os seus estados, à exceção do Maranhão.
O texto se refere ao domínio natural
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