FUVEST 2016

Questão 63240

(UNCISAL 2016)

Tenho razão em concluir que aquele que me colocasse sob seu poder sem meu consentimento me usaria como lhe aprouvesse quando me visse naquela situação e prosseguiria até me destruir; pois ninguém pode desejar ter-me em seu poder absoluto, a não ser para me obrigar à força a algo que vem contra meu direito de liberdade, ou seja, fazer de mim um escravo. Escapar de tal violência é a única garantia de minha preservação.

LOCKE, John. Segundo Tratado do Governo Civil. Cap. 3, tópico 17. [s/p]. Disponível em: . Acesso em: 30 out. 2015.

Na relação entre Indivíduo e Governo, o Liberalismo de John Locke, como expresso no texto, estabelece que a

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Questão 63241

(UNIFESO 2016)

Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa. A esta ninguém tem direito algum além dele mesmo. O trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode-se dizer, são propriamente dele. Qualquer coisa que ele então retire do estado com que a natureza o proveu e deixou, mistura-a ele com o seu trabalho e junta-lhe algo que é seu, transformando-a em sua propriedade. Sendo por ele retirada do estado comum em que a natureza a deixou, a ele agregou, com esse trabalho, algo que a exclui do direito comum dos demais homens.”

(John Locke. Dois Tratados sobre o governo. II, §27)

O trecho acima trata de um tema fundamental para o pensamento liberal: o que vem a ser a propriedade.

De acordo com Locke, a propriedade é

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Questão 63295

(UPE SSA - 2016)

En la frase “La voy a poner en práctica”, el pronombre complemento la hace referencia a

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Questão 63374

(UNISC - 2016) Se f é uma função real dada por f(x) = 2 - cos(2x) então é correto afirmar que:

 

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Questão 63381

(UPF - 2016) Seja a um número real pertencente  ao intervalo ]frac{pi}{2},pi[

A expressão que representa um número real positivo é:

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Questão 63422

(PUC PR - 2016) 

Leia e analise as afirmativas a seguir:

I. O processo de desigualdade consolidou-se com o estabelecimento da lei e do direito da propriedade.
II. O processo de desigualdade surgiu como resultado do medo constante da violência existente no estado de natureza, em que há apenas o direito daqueles mais fortes.
III. Em sua teoria contratualista, o processo de desigualdade consolidou-se com a transformação do poder legítimo em poder arbitrário.
IV. O homem por natureza é bom. Contudo, é a sociedade que o corrompe.
V. Realiza um elogio ao processo de socialização, uma vez que este foi responsável por ter corrompido o ser humano, tornando-o egoísta.

Segundo Rousseau, estão CORRETAS apenas as alternativas:

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Questão 63423

(PUC-PR - 2016) 

Leia atentamente o fragmento a seguir:

“O homem selvagem, entregue pela natureza unicamente ao instinto, ou melhor, compensado daquele que talvez lhe falte, por faculdades capazes primeiro de o substituírem e depois de elevá-lo muito acima do que era, começará, pois, pelas funções puramente animais: perceber e sentir será seu primeiro estado, que lhe será comum com todos os animais. Querer e não querer, desejar e temer, serão as primeiras e quase as únicas operações de sua alma até que novas circunstâncias nele provoquem novos desenvolvimentos”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.174.

A respeito do pensamento contratualista de Rousseau, podemos afirmar que:

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Questão 63521

ALBERT EINSTEIN

(Fac. Albert Einstein 2016)

O gráfico a seguir representa a pressão de vapor de quatro solventes em função da temperatura.


Ao analisar o gráfico foram feitas as seguintes observações:

I. Apesar de metanol e etanol apresentarem ligações de hidrogênio entre suas moléculas, o etanol tem maior temperatura de ebulição, pois sua massa molecular é maior do que a do metanol.

II. É possível ferver a água a 60 °C, caso essa substância esteja submetida uma pressão de 20 kPa.

III. Pode-se encontrar o dissulfeto de carbono no estado líquido a 50 °C, caso esteja submetido a uma pressão de 120 kPa.

Pode-se afirmar que

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Questão 63522

(Mackenzie 2016)

Ao investigar as propriedades coligativas das soluções, um estudante promoveu o congelamento e a ebulição de três soluções aquosas de solutos não voláteis (A, B e C), ao nível do mar. O resultado obtido foi registrado na tabela abaixo.

Após a análise dos resultados obtidos, o estudante fez as seguintes afirmações:

I. a solução A é aquela que, dentre as soluções analisadas, apresenta maior concentração em mol·L-1.

II. a solução B é aquela que, dentre as soluções analisadas, apresenta menor pressão de vapor.

III. a solução C é aquela que, dentre as soluções analisadas, apresenta menor volatilidade.

De acordo com os dados fornecidos e com seus conhecimentos, pode-se dizer que apenas

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Questão 63535

(UEFS 2016) 

TEXTO:

Um leitor de La Repubblica perguntou o que podemos fazer para escapar da situação alarmante em que nos encontramos depois da crise do crédito e como evitar suas consequências possivelmente catastróficas. Essas são perguntas que nos fazemos todos os dias; afinal, não foi só o sistema bancário e a bolsa de valores que sofreram duros e sucessivos golpes — nossa confiança nas estratégias de vida, nos modos de agir, nos padrões de sucesso e no ideal de felicidade que, dia após dia, nos últimos anos, nos disseram que valia a pena seguir também foi abalada e perdeu parte considerável de sua autoridade e poder de atração. Nossos ídolos, versões líquido-modernas do bezerro de ouro bíblico, derreteram ao mesmo tempo que a confiança na economia! Pensando em retrospecto, os anos anteriores à crise do crédito parecem ter sido tempos tranquilos e alegres do tipo “aproveite agora, pague depois”; uma época em que nós agíamos com a certeza de que haveria riqueza suficiente e até maior no dia seguinte, anulando qualquer preocupação com o crescimento das dívidas de hoje, desde que fizéssemos o que se exigia para aderir aos “caras mais inteligentes da turma” e seguir seu exemplo. Naqueles dias que ficaram para trás, o exercício de subir montanhas cada vez mais altas e ter acesso a paisagens cada vez mais arrebatadoras, eclipsar as grandiosas montanhas de ontem com o perfil das colinas de hoje e aplainar as colinas de ontem na gentil ondulação das planícies de hoje parecia durar para sempre. Uma possível reação à crise econômica atual é o que Mark Furlong denominou de “militarização do eu”. É o que vão fazer, sem dúvida, os produtores e comerciantes interessados em capitalizar a catástrofe transformando-a em lucro acionário, como de hábito. A indústria farmacêutica já está em plena atividade, tentando invadir, conquistar e colonizar a nova “terra virgem” da depressão pós-crise a fim de vender sua “nova geração” de smart drugs, começando por semear, cultivar e fazer crescer as novas ilusões que tendem a propulsionar a demanda. Já estamos ouvindo falar de drogas fantásticas que prometem “melhorar tudo”, memória, humor, potência sexual e a energia de quem as ingere com regularidade, proporcionando assim total controle sobre a construção do próprio ego e sua preponderância sobre o ego de outros. Contudo há outra possibilidade. Existe a opção de tentar chegar às raízes do problema atual e (como sugeriu Furlong) “fazer o contrário do que estamos acostumados: inverter o padrão e organizar nosso pensamento não mais a partir daquele em que o ‘indivíduo’ está no centro, mas segundo uma ordem alternativa centrada em práticas éticas e estéticas que privilegiem a relação e o contexto”. Trata-se, sem dúvida, de uma possibilidade remota (inverossímil ou pretensiosa, diriam alguns), que exige um período prolongado, tortuoso e muitas vezes doloroso de autocrítica e reajuste. Nascemos e crescemos numa sociedade completamente “individualizada”, na qual a autonomia, a autossuficiência e o egocentrismo do indivíduo eram axiomas que não exigiam provas (nem as admitiam), e que dava pouco espaço, se é que dava, à discussão. Só que mudar nossa visão de mundo e assumir uma compreensão adequada do lugar e do papel que temos na sociedade não é fácil nem se faz de um dia para o outro. No entanto, essa mudança parece ser imperativa, na verdade, inevitável.

BAUMAN, Zygmunt. Como escapar da crise? In: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. Tradução Vera Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 161-165. Tradução de: 44 Letters from the Liquid Modern World. Adaptado.

A interpretação dos aspectos temáticos do texto de Zygmunt Bauman está correta em

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