(UNESP - 2017/2 - 2ª fase - Questão 27)
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia a letra da canção “Deus lhe pague”, do compositor Chico Buarque (1944- ), composta em 1971.
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo “estamos aí”
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague
Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
www.chicobuarque.com.br.
O eufemismo consiste em atenuar o sentido desagradável de uma palavra ou expressão, substituindo-a por outra, capaz de suavizar seu significado.
Celso Cunha. Gramática essencial, 2013. Adaptado.
Transcreva o verso em que se verifica a ocorrência de eufemismo. Justifique sua resposta.
Reescreva, em linguagem formal, o trecho destacado do seguinte verso: “Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair”.
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase - Questão 30)
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o segundo capítulo do romance Iracema, do escritor José de Alencar (1829-1877), publicado em 1865.
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da 1graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da 2jati não era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da 3oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
Iracema saiu do banho: o 4aljôfar d’água ainda a 5roreja, como à doce 6mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do 7gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
A graciosa 8ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras, remexe o uru9 de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do 10crautá, as agulhas da 11juçara com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das águas profundas. 12Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
De primeiro ímpeto, a mão 13lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.
O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a 14uiraçaba e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
A mão que rápida ferira estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a 15flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.
O guerreiro falou:
– Quebras comigo a flecha da paz?
– Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?
– Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram e hoje têm os meus.
– Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.
Iracema, 2006.
1graúna: pássaro de cor negra.
2jati: pequena abelha que fabrica delicioso mel.
3oiticica: árvore frondosa.
4aljôfar: pérola; por extensão: gota.
5rorejar: banhar.
6mangaba: fruto da mangabeira.
7gará: ave de cor vermelha.
8ará: periquito.
9uru: pequeno cesto.
10crautá: bromélia.
11juçara: palmeira de grandes espinhos.
12ignoto: que ou o que é desconhecido.
13lesto: ágil, veloz.
14uiraçaba: estojo em que se guardavam e transportavam as flechas.
15quebrar a flecha: maneira simbólica de se estabelecer a paz entre os indígenas.
Examine o seguinte trecho: “O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu.” (12º parágrafo)
A quem se refere o pronome “eu”?
Reescreva este trecho em ordem direta, substituindo o pronome “o” pelo seu referente.
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase - Questão 29)
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o segundo capítulo do romance Iracema, do escritor José de Alencar (1829-1877), publicado em 1865.
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da 1graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da 2jati não era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da 3oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto.
Iracema saiu do banho: o 4aljôfar d’água ainda a 5roreja, como à doce 6mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do 7gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
A graciosa 8ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras, remexe o uru9 de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do 10crautá, as agulhas da 11juçara com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se.
Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das águas profundas. 12Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo.
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido.
De primeiro ímpeto, a mão 13lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida.
O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a 14uiraçaba e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.
A mão que rápida ferira estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a 15flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.
O guerreiro falou:
– Quebras comigo a flecha da paz?
– Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu?
– Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram e hoje têm os meus.
– Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.
Iracema, 2006.
1graúna: pássaro de cor negra.
2jati: pequena abelha que fabrica delicioso mel.
3oiticica: árvore frondosa.
4aljôfar: pérola; por extensão: gota.
5rorejar: banhar.
6mangaba: fruto da mangabeira.
7gará: ave de cor vermelha.
8ará: periquito.
9uru: pequeno cesto.
10crautá: bromélia.
11juçara: palmeira de grandes espinhos.
12ignoto: que ou o que é desconhecido.
13lesto: ágil, veloz.
14uiraçaba: estojo em que se guardavam e transportavam as flechas.
15quebrar a flecha: maneira simbólica de se estabelecer a paz entre os indígenas.
O modo como o narrador descreve a personagem Iracema está de acordo com os preceitos da estética romântica? Justifique sua resposta, valendo-se de três expressões retiradas do texto.
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase - Questão 31)
Leia o trecho do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo (1857-1913), publicado em 1890.
E [Jerônimo] viu a Rita Baiana, que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braços nus, para dançar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a na sua 1coma de prata, a cujo refulgir os meneios da mestiça melhor se acentuavam, cheios de uma graça irresistível, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraíso, com muito de serpente e muito de mulher.
Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as 2ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca se encontra fundo.
[...]
Mas, ninguém como a Rita; só ela, só aquele demônio, tinha o mágico segredo daqueles movimentos de cobra amaldiçoada; aqueles requebros que não podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante.
[...]
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas3 que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
O cortiço, 2012.
1coma: cabeleira.
2ilharga: anca.
3cantárida: besouro.
Em que medida a descrição da personagem Rita Baiana afasta-se da descrição de Iracema? Exemplifique sua resposta com dois trechos retirados do texto de Aluísio Azevedo.
Que traço da estética naturalista mostra-se mais visível na descrição de Rita Baiana?
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase - Questão 32)
Leia o poema “Sonetilho do falso Fernando Pessoa”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que integra o livro Claro enigma, publicado em 1951.
Onde nasci, morri.
Onde morri, existo.
E das peles que visto
muitas há que não vi.
Sem mim como sem ti
posso durar. Desisto
de tudo quanto é misto
e que odiei ou senti.
Nem 1Fausto nem 2Mefisto,
à deusa que se ri
deste nosso 3oaristo,
eis-me a dizer: assisto
além, nenhum, aqui,
mas não sou eu, nem isto.
Claro enigma, 2012.
1Fausto: personagem alemão que fez um pacto com o diabo.
2Mefisto: personagem alemão considerado a personificação do diabo.
3oaristo: conversa carinhosa e familiar.
Carlos Drummond de Andrade intitulou seu poema de “Sonetilho do falso Fernando Pessoa”. Por que razão o poeta refere-se a seu poema como “sonetilho”?
Transcreva um verso em que a referência aos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa se mostra evidente. Justifique sua resposta.
Ver questão
(UNESP - 2017 - 2 fase - Questão 2)
Desde a escolha do Rio de Janeiro para sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, inúmeras reportagens sobre a qualidade das águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas foram veiculadas pelos meios de comunicação. Dentre as preocupações, estão os episódios de mortandade de peixes na lagoa, local das provas de remo e canoagem da Rio 2016.
Considerando o processo de eutrofização, explique por que o despejo de esgoto nas águas da lagoa reduz a concentração de oxigênio na água e explique qual é a variação esperada no tamanho das populações dos organismos vertebrados e no tamanho das populações dos microrganismos anaeróbicos que compõem o ecossistema da lagoa.
Ver questão
(UNESP - 2017 - 2 fase - Questão 13)
Leia a transcrição da notícia dada pela apresentadora de um programa de variedades da televisão brasileira.
No fim de semana passado uma criança caiu dentro da jaula de um gorila no zoológico de Cincinatti, nos Estados Unidos. Para salvar a criança, o animal foi morto com um tiro. [...] Apesar de trágico, o episódio trouxe à tona o interesse pelo comportamento desses ancestrais que são tão próximos dos humanos.
http://g1.globo.com/fantástico, 05.06.2016.
Na frase que encerra essa notícia, a apresentadora faz duas afirmações: que os gorilas são ancestrais dos Humanos e que há proximidade entre essas espécies.
A afirmação sobre os gorilas serem ancestrais dos humanos está correta? Justifique sua resposta, apresentando um argumento fundamentado na biologia evolutiva que indique se está certa ou se está errada.
No que se refere à segunda afirmação, explique, considerando os dados sobre parentesco genético obtidos pela biologia molecular, o que significa dizer que essas duas espécies são próximas.
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase)
Em uma ilha isolada, havia uma população de roedores cuja cor da pelagem era determinada pelos alelos A e a O alelo dominante determinava pelagem escura e o alelo recessivo determinava pelagem clara. A proporção genotípica para cada 100 indivíduos era de 50 homozigotos recessivos, 30 homozigotos dominantes e 20 heterozigotos. Um terremoto local separou a ilha em duas porções de terra, uma maior e outra menor, e cada uma ficou com a metade da população inicial de roedores, sem que houvesse fluxo de animais entre as porções. Casualmente, na porção menor, não havia roedores de pelagem clara e as condições ambientais mudaram drasticamente. Uma geração depois, nasceram inúmeros roedores de pelagem clara nessa ilha. Após décadas, biólogos constataram que a população da ilha menor constituía uma nova espécie.
Qual a frequência do alelo recessivo na população da ilha antes do terremoto? Por que, uma geração depois, nasceram inúmeros roedores de pelagem clara na ilha menor? Explique como a seleção natural contribuiu para a formação da nova espécie de roedores na ilha menor.
Ver questão
(UNESP - 2017/2 - 2ª fase)
Muitas das proteínas que são secretadas pelas células passam por organelas citoplasmáticas antes de serem enviadas para o meio exterior. Esta via de secreção inicia-se com o gene, contendo exons e introns, que é transcrito no pré-RNAm.
Este, por sua vez, sofre modificações químicas em um processo denominado splicing, até se transformar no RNAm, que é transportado até o retículo endoplasmático granular (REG), onde ocorre a tradução por ribossomos. A proteína formada é então destinada à organela X e, a partir desta, é empacotada e enviada para fora da célula.
A figura mostra as etapas desde a transcrição do gene até a secreção da proteína por meio da via descrita.
Referindo-se aos exons e introns, explique por que nem sempre é possível afirmar que a sequência de aminoácidos em uma proteína corresponde integralmente à sequência de nucleotídeos do gene transcrito.
Como é denominada a organela X? Por que a proteína sintetizada deve passar pela organela X antes de ser enviada ao meio exterior?
Ver questão
(Unesp 2017) Autorizados testes em humanos de soro contra picadas de abelhas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o teste em humanos de um soro antiveneno, conhecido como soro antiapílico, que pode aumentar as chances de uma pessoa sobreviver a um ataque de abelhas. O produto foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (Cevap) da Unesp de Botucatu, em parceria com o Instituto Vital Brazil, de Niterói-RJ. O medicamento é recebido por via intravenosa e é capaz de mitigar os problemas causados pelas picadas de abelhas africanizadas, as mais comuns no Brasil. Quando um adulto é picado por mais de 200 insetos, o corpo recebe uma quantidade de veneno suficiente para causar lesões nos rins, fígado e coração, debilitando esses órgãos. A maioria das mortes acontece pela falência dos rins.
www.unesp.br, 15.03.2016. Adaptado.
Cite, em três etapas, os principais procedimentos realizados no processo de produção do soro. Explique por que o soro antiapílico é mais indicado que uma vacina para o tratamento de uma pessoa que tenha sofrido um ataque de abelhas.
Ver questão