(AFA - 2021 - Modelo C - Questão 17)
Fevereiro de 2020 destacou-se por uma quantidade expressiva de chuva em quase todo o território nacional.
Entre os duas 08 e 14, foram registradas significativas concentrações de chuvas na região Sudeste do Brasil.
A atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), do Vértice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), combinadas com a termodinâmica, proporcionaram áreas de instabilidades, favorecendo acumulados de chuvas significativos.
No gráfico a seguir, estão destacadas algumas cidades do Sudeste e a quantidade acumulada de chuva no período acima mencionado.
Para uma melhor visualização e comparação dos dados acima, foi construído um gráfico de setores.
Considere x o ângulo central correspondente à cidade de Barueri no gráfico de setores.
Em relação a x é correto afirmar que
Ver questão
(AFA - 2021)
A partir do instante t0 = 0, uma partícula com velocidade inicial v0 é uniformemente acelerada.
No instante t, a aceleração cessa e a partícula passa a se movimentar com velocidade constante v. Do instante 2t ao instante 4t, uma nova aceleração constante atua sobre a partícula, de tal forma que, ao final desse intervalo, sua velocidade vale -v.
Nessas condições, a velocidade média da partícula, no intervalo de 0 a 4t, é igual a
Ver questão
(AFA - 2021)
TEXTO I
As mulheres são vitimas de violência porque são mulheres
Wânia Pasinato
Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio1 pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero –, que tem implicações não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas também em uma relação de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência.
(...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além das medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um país violento para as mulheres. Anualmente são registradas centenas de ocorrências de violência doméstica, de violência sexual, além das elevadas taxas de homicídios de mulheres que, quando motivadas pelas razões de gênero, são tipificadas como feminicídio. 2Esses números expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificação é uma característica dessas situações.
O medo, a dúvida, a vergonha são algumas das explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e não para as causas. (...)
De modo geral, mudamos as leis3, mas não a forma como as instituições funcionam. O sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...)
Disponível em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020
Após a leitura e análise do texto I, é correto afirmar que
Ver questão
(AFA - 2021 - Modelo C - Questão 18)
Em uma aula de topografia, o professor queria medir a largura de um rio.
Para tal, ele tomou dois pontos A e B em uma margem do rio e outro ponto C na marem oposto , de modo que o segmento ficasse perpendicular ao segmento , como indicado na figura a seguir.
Considere que:
• a distância entre os pontos A e B é de 30m;
• os ângulos agudos α e β podem ser obtidos através da equação
, na qual x = 2 é uma das raízes;
• e
A largura aproximada do rio, em m, é igual a
Ver questão
(AFA - 2021)
TEXTO I
As mulheres são vitimas de violência porque são mulheres
Wânia Pasinato
Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio1 pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero –, que tem implicações não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas também em uma relação de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência.
(...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além das medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um país violento para as mulheres. Anualmente são registradas centenas de ocorrências de violência doméstica, de violência sexual, além das elevadas taxas de homicídios de mulheres que, quando motivadas pelas razões de gênero, são tipificadas como feminicídio. 2Esses números expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificação é uma característica dessas situações.
O medo, a dúvida, a vergonha são algumas das explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e não para as causas. (...)
De modo geral, mudamos as leis3, mas não a forma como as instituições funcionam. O sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...)
Disponível em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020
No texto I (ref. 2 a 3) foram empregados verbos na 1ª pessoa do plural. Essa utilização pode ser justificada porque
Ver questão
(AFA - 2021)
TEXTO I
As mulheres são vitimas de violência porque são mulheres
Wânia Pasinato
Nos últimos anos, a violência contra as mulheres no Brasil vem se tornando assunto público e reconhecido como problema ao qual qualquer mulher, independentemente de raça, cor, etnia, idade ou classe social, pode estar sujeita. Trata-se de reconhecer que a violência não é um infortúnio1 pessoal, mas tem origem na constituição desigual dos lugares de homens e mulheres nas sociedades – a desigualdade de gênero –, que tem implicações não apenas nos papéis sociais do masculino e feminino e nos comportamentos sexuais, mas também em uma relação de poder. Em outras palavras, significa dizer que a desigualdade é estrutural. Ou seja, social, histórica e culturalmente a sociedade designa às mulheres um lugar de submissão e menor poder em relação aos homens. Qualquer outro fator – o desemprego, o alcoolismo, o ciúme, o comportamento da mulher, seu jeito de vestir ou exercer sua sexualidade – não são causas, mas justificativas socialmente aceitas para que as mulheres continuem a sofrer violência.
(...) Em anos recentes, esse reconhecimento foi acompanhado por mudanças na forma como devemos responder a essa violência, atacando não as justificativas, mas as causas. O país tornou-se referência internacional com a Lei 11.340/2006 – a Lei Maria da Penha, cujo diferencial é a forma de abordar o problema, propondo a criminalização e a aplicação de penas para os agressores, mas também medidas que são dirigidas às mulheres para a proteção de sua integridade física e de seus direitos, além das medidas de prevenção destinadas a modificar as relações entre homens e mulheres na sociedade, campo no qual a educação desempenha papel estratégico. Apesar de tudo, o Brasil segue sendo um país violento para as mulheres. Anualmente são registradas centenas de ocorrências de violência doméstica, de violência sexual, além das elevadas taxas de homicídios de mulheres que, quando motivadas pelas razões de gênero, são tipificadas como feminicídio. 2Esses números expressam apenas uma parte do problema e comumente dizemos que a subnotificação é uma característica dessas situações.
O medo, a dúvida, a vergonha são algumas das explicações para esse silêncio, mas novamente nos contentamos em olhar para justificativas e não para as causas. (...)
De modo geral, mudamos as leis3, mas não a forma como as instituições funcionam. O sistema de Justiça segue atuando de forma seletiva e distribuindo de forma desigual o acesso à Justiça. Existem poucos serviços especializados para atender as mulheres em situação de violência. Faltam protocolos que orientem o atendimento. Falta capacitação para os profissionais cuja atuação é muitas vezes balizada por convicções pessoais e julgamentos de valor que nada tem a ver com os direitos humanos. (...)
Disponível em https://http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/02/violencia-contra-mulher-wania-pasinato.html - Acesso em 30/06/2020
No primeiro parágrafo do texto I, ao utilizar o vocábulo "infortúnio" (ref. 1), para se referir ao comportamento violento imposto à mulher, a autora expressa, principalmente, que
Ver questão
(AFA - 2021 - Modelo C - Questão 19)
Para construir um viaduto, a prefeitura de uma cidadae precisará desaproprir alguns locais de uma determinada quadra da cidade.
Para identificar o que precisará ser desapropriado, fez-se um esboço da planta dessa quadra no qual os locais foram representados em um plano cartesiano e nomeados de A1 até A10 conforme a figura a seguir.
O viaduto estará representado pela região compreendida entre as retas de equações:
e
Um local será inteiramente desapropriado se o viaduto passar por qualquer trecho de seu território.
Se cada unidade do plano no esboço da planta equivale a 10m na situação real, então a área total dos locais dessa quadra que precisará ser desapropriada, em m2, é igual a
Ver questão
(AFA - 2021)
The End of life on Earth
It weighted about 10,000 tons, entered the
atmosphere at a speed of 64,000 km/h and exploded
over a city with a blast of 500 kilotons. But on 15
February 2013, we were lucky. The meteorite that
5 showered pieces of rock over Chelyabinsk, Russia, was
relatively small, at only about 17 metres wide. Although
many people were injured by falling glass, the damage
was nothing compared to what had happened in Siberia
neraly one hundred years ago, when a relatively small
10 object (approximately 50 metres in diameter) exploded in
mid-air over a forest region, flattening about 80 million
trees. If it had exploded over a city such as Moscow or
London, millions of people would have been killed.
By a strange coincidence, the same day that the
15 meteorite terrified the people of Chelyabinsk, another
50m-wide asteroid passed relatively close to Earth.
Scientists were expecting that visit and know that the
asteroid will return to fly close by us in 2046, but the
Russian meteorite earlier in the day had been too small
20 for anyone to spot.
Most scientists agree that comets and asteroids
pose the biggest natural threat to human existence. It
was probably a large asteroid or comet collinding with
Earth which wiped out the dinosaurs about 65 million
25 years ago. An enormous object, 10 to 16 km in diameter,
struck the Yucatan region in Mexico with the force of 100
megatons. That is the equivalent of one Hiroshima bomb
for every peerson alive on Earth today.
Many scientists, including the late Stephen
30 Hawking, say that any comet or asteroid greater than
20km in diameter that hits Earth will result in the
complete destruction of complex life, including all
animals and most plants. As we have seen even a much
smaller asteroid can cause great damage.
35 The Earth has been kept fairly safe for the last 65
million years by good fortune and the massive
gravitational field of the planet Jupiter. Our cosmic
guardian, with its stable circular orbit far from the sun,
sweeps up and scatters away most of the dangerous
40 comets and asteroids which might cross Earth's orbit.
After the Chelyabinsk meteorite, scientists are now
monitoring potential hazards even more carefully but, as
far as they know, there is no danger in the foreseeable
future.
45 Types of space rocks
• Comet - a ball of rock and ice that sends out a
tail of gas and dust behind it. Bright comets only appear
in our visible night sky about once every ten years.
• Asteroid - a rock a few feet to several kms in
50 diameter. Unlike comets, asteroids have no tail. Most
are to small to cause any damage and burn up in the
atmosphere.
• Meteoroid - part of an asteroid or comet.
• Meteorite - what a meteoroid is called when it
55 hits Earth.
Taken from: http://learningenglishteens.britishcouncil.org - Access on 29/06/2020
The damage caused by the Russian meteorite
Ver questão
(AFA - 2021)
TEXTO II
Porém Igualmente
É uma santa. Diziam os vizinhos. E D. Eulália apanhando. É um anjo. Diziam os parentes. E D. Eulália sangrando. Porém igualmente2 se surpreenderam na noite em que1, mais bêbado que de costume, o marido depois de surrá-la, jogou-a pela janela, e D. Eulália rompeu em asas o voo de sua trajetória.
(COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L & PM, 1999.)
Assinale a alternativa correta quanto à análise morfossintática do texto II.
Ver questão
(AFA - 2021)
Um sistema massa-mola é composto de uma mola ideal de constante elástica k e de um recipiente, de volume interno V e massa desprezível, que é totalmente preenchido com um líquido homogêneo X de densidade constante e desconhecida.
Verifica-se que, ao se colocar esse primeiro sistema para oscilar, seu período de oscilação se iguala ao período de oscilação de um segundo sistema, formado de um pêndulo simples de comprimento L e massa m.
Considere que os dois sistemas oscilam em movimento harmônico simples em um local em que a aceleração gravitacional vale g; e que o recipiente preenchido pelo líquido comporte-se como uma massa pontual.
Nessas condições, a densidade do líquido X pode ser expressa por
Ver questão