(UECE - 2012 - adaptada)
“LOS TEÓLOGOS ACTUALIZADOS NO CREEMOS EN MILAGROS”
El teólogo Andrés Torres Queiruga (Ribeira, A Coruña, 1940) ya estaba avisado. En 2009, la Comisión Episcopal para la Doctrina de la Fe —el antiguo Santo Oficio— había filtrado que iba a condenar la obra del pensador gallego. Tardó tres años, pero lo hizo a conciencia en un documento publicado el pasado 30 de marzo. “Fue una pena que la Conferencia Episcopal diese un paso tan innecesario y sin fundamento objetivo”, declara a este periódico vía correo electrónico. Exige conversar por escrito para que nadie "malinterprete un tema tan delicado".
Pregunta. Entre las críticas que la Conferencia Episcopal dedica a su trabajo, ¿hay alguna que merezca la pena refutar?
Respuesta. Puede parecer orgullo, pero creo que ninguna. Todas esas críticas están hechas sin entrar de verdad en el dinamismo vivo de mi propuesta y se limita a una lectura limitada de mis obras, con mentalidad más bien escolástica. Hermenéuticamente, el documento es un pequeño desastre. Creo que una lectura atenta y perspicaz del texto, con las citas literales de mi obra, constituye la mejor defensa.
P.¿Qué cree que quieren decir los obispos cuando afirman que usted reduce la fe cristiana "a las categorías de la cultura dominante"?
R.Ese sería el caso si se interpreta "actualizar" como "reducir". Pero una de mis preocupaciones fundamentales es siempre la de un cuidado exquisito en la diferenciación de los planos de pensamiento. Lo indican los títulos de mis obras: repensar los conceptos desde la cultura actual para recuperar la experiencia originaria y fundante. “Los que me acusan deberían salir a la luz del diálogo público.”
P.¿El cristianismo ha perdido esa experiencia originaria y fundante?
R.No se ha perdido. Pero la experiencia solo se tiene como ya siempre interpretada. Mantener la misma interpretación cuando cambia la cultura tiende a hacer incomprensible la experiencia y matar su vitalidad. Por ejemplo, Jesús habló en arameo y desde la cultura bíblica, pero los evangelios los tenemos en griego y desde la cultura helénica. Sin esta reinterpretación, sería ininteligible para aquel mundo y ni siquiera llegaría a nosotros. Pues bien, nosotros vivimos después de la modernidad y si no logramos repensar la experiencia originaria en ese nuevo paradigma cultural, corre el riesgo de no ser verdaderamente comprendida.
P. La jerarquía católica ataca su idea del “pluralismo asimétrico” de religiones. El catolicismo ¿niega la diversidad de religiones?
R. La teología todavía no dispone de categorías adecuadas para enfrentarse al diálogo de religiones, que se presenta con una trascendencia impensable antes de la globalización. Yo intenté buscar alguna categoría y “pluralismo asimétrico”, junto a otras, me parece la más acertada. Tanto la teología actualizada como la realidad viva de muchísimos hombres y mujeres creyentes practica ese diálogo e intenta una nueva y fraterna convivencia.
En la expresión “cuidado exquisito” (segunda respuesta) la palabra “exquisito” es un heterosemántico. Apunta la palabra abajo con la misma clasificación.
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(FUVEST - 2020) (2ª FASE) Não é possível pôr em dúvida por mais tempo, ao passar em revista o estado atual dos conhecimentos, ter havido realmente uma guerra de Troia histórica, em que uma coligação de Aqueus ou Micênios, sob um rei cuja suserania era conhecida pelos restantes, combateu o povo de Troia e os seus aliados. A magnitude e duração da luta podem ter sido exageradas pela tradição popular em tempos recentes, e os números dos participantes avaliados muito por cima nos poemas épicos. Muitos incidentes, tanto de importância primária como secundária, foram sem dúvida inventados e introduzidos na narrativa durante a sua viagem através dos séculos. Mas as provas são suficientes para demonstrar não só que a tradição da expedição contra Troia deve basear-se em fatos históricos, mas ainda que boa parte dos heróis individuais mencionados nos poemas foi tirada de personagens reais.
Carl W. Blegen. Troia e os troianos. Lisboa, Verbo, 1971. Adaptado.
A partir do texto acima,
a) identifique ao menos um poema épico inspirado na guerra de Troia e explique seu título;
b) explique uma diferença e uma semelhança entre poesia épica e história para os gregos da Antiguidade.
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Nos tempos de São Luís [Luís IX], as hordas que surgiam do leste provocaram terror e angústia no mundo cristão. O medo do estrangeiro oprimia novamente as populações. No entanto, a Europa soubera digerir e integrar os saqueadores normandos. Essas invasões tinham tornado menos claras as fronteiras entre o mundo pagão e a cristandade e estimulado o crescimento econômico. A Europa, então terra juvenil, em plena expansão, estendeu-se aos quatro pontos cardeais, alimentando-se, com voracidade, das culturas exteriores. Uma situação muito diferente da de hoje, em que o Velho Continente se entrincheira contra a miséria do mundo para preservar suas riquezas.
Georges Duby. Ano 1000 ano 2000. Na pista de nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998, p. 50-51. Adaptado.
a) Justifique a afirmação do autor de que “essas invasões tinham (...) estimulado o crescimento econômico” da Europa cristã.
b) Cite um caso do atual “entrincheiramento” europeu e explique, em que sentido, a Europa quer “preservar suas riquezas”.
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(FUVEST - 2012 - 2a FASE) A formação histórica do atual Estado do Rio Grande do Sul está intrinsecamente relacionada à questão fronteiriça existente entre os domínios das duas coroas Ibéricas na América meridional. Desde o século XVIII, esta região foi cenário de constantes disputas territoriais entre diferentes agentes sociais. Atritos que não estiveram restritos apenas às lutas travadas entre luso-brasileiros e hispano-americanos pelo domínio do Continente do Rio Grande.
Eduardo Santos Neumann, “A fronteira tripartida”, Luiz Alberto Grijó (e outros). Capítulos de História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004, p. 25. Adaptado.
a) Caracterize a “questão fronteiriça”, mencionada no texto acima.
b) Quais são as principais diferenças e semelhanças entre a organização socioeconômica do Rio Grande colonial e a de regiões açucareiras, como Bahia e Pernambuco, na mesma época?
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(FUVEST - 2020) (2ª FASE) O cartaz abaixo, parte de uma campanha sindical pela redução da jornada diária de trabalho, foi divulgado em 1919 pela União Interdepartamental da Confederação Geral dos Trabalhadores da Região do Sena, na França.
Tradução dos escritos do cartaz: “União dos Sindicatos de Trabalhadores do Sena”. “As 8 horas”. “Operário, a regra foi aprovada, mas apenas sua ação a fará ser aplicada”.
a) Identifique um elemento visual no cartaz que caracterize a principal reivindicação dos sindicatos e o explique.
b) Identifique e analise a visão de luta social que a cena principal do cartaz apresenta.
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(FUVEST - 2012) (2ª fase) O polinômio p(x)=x4+ax³+bx²+cx-8, em que a,b, c são números reais, tem o número complexo 1+i como raiz, bem como duas raízes simétricas.
a) Determine a,b,c e as raízes de p(x).
b) Subtraia 1 de cada uma das raízes de p(x) e determine todos os polinômios com coeficientes reais, de menor grau, que possuam esses novos valores como raízes.
(FUVEST 2012)
a) Dez meninas e seis meninos participarão de um torneio de tênis infantil. De quantas maneiras distintas essas 16 crianças podem ser separadas nos grupos A, B, C e D, cada um deles com 4 jogadores, sabendo que os grupos A e C serão formados apenas por meninas e o grupo B, apenas por meninos?
b) Acontecida a fase inicial do torneio, a fase semifinal terá os jogos entre Maria e João e entre Marta e José. Os vencedores de cada um dos jogos farão a final. Dado que a probabilidade de um menino ganhar de uma menina é 3/5, calcule a probabilidade de uma menina vencer o torneio.
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(FUVEST 2012) (2 fase) Determine para quais valores reais de x é verdadeira a desigualdade
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(FUVEST - 2012) (2 fase)
No triângulo acutângulo ABC, ilustrado na figura, o comprimento do lado BC mede √15/5, o ângulo interno de vértice C mede α, e o ângulo interno de vértice B mede α/2 . Sabe-se, também, que 2cos(2α)+3cosα+1=0.
Nessas condições, calcule:
a) o valor de sen α;
b) o comprimento do lado AC.
(FUVEST 2012) (2 fase)