FUVEST 2012

Questão 56356

(UFSM 2012)

Às ganhas e às brincas *: dois modos de viver o esporte

Em linhas gerais, duas manifestações do esporte são predominantes na sociedade atual, particularmente entre os adultos: esporte de rendimento e esporte de participação. Ambas têm coisas em comum: comparam desempenhos entre indivíduos ou grupos (adversários) e possuem um conjunto de regras institucionalizadas por organizações esportivas (associações, federações e confederações), que definem as normas de disputa e promovem o desenvolvimento da modalidade. Porém, os sentidos dados a essas práticas são bastante diferentes.

No esporte de rendimento, a principal preocupação é o resultado da competição e, para se sair bem dentro dessa lógica, é preciso se dedicar intensamente para conseguir melhorar cada vez mais o desempenho individual e/ou coletivo. Tal dedicação, muitas vezes exclusiva, pode levar a diferentes níveis de profissionalização (atletas, comissão técnica, dirigentes). Hoje, e de forma cada vez mais intensa, o esporte de rendimento se confunde com o esporte espetáculo. Tal confusão se deve especialmente à participação direta da mídia, que tem encontrado nessa prática social um conteúdo adequado para atrair audiência e, sobretudo, empresas dispostas a pagar para divulgar seus produtos e marcas nos programas que tratam do assunto. Por sua vez, as instituições esportivas têm buscado adequar suas respectivas modalidades ao padrão televisivo e atrair mais espectadores, sempre de olho no maior espaço possível na mídia e, consequentemente, no aumento do número de patrocinadores.

Já o esporte de participação pode ser caracterizado como uma prática realizada no tempo livre das pessoas, de forma organizada ou improvisada, sem nenhum tipo de retorno econômico pelo desempenho alcançado em lugares adequadamente equipados ou não.

* Tempos atrás, em algumas partes do Rio Grande do Sul, quando um grupo de guris resolvia jogar bolitas "às brincas", tinha-se certeza de que cada um deles, independentemente do resultado final, voltaria para casa com todas as suas bolitas no bolso. Entretanto, quando a gurizada resolvia jogar "às ganhas", uns voltavam para casa com mais bolitas do que outros (alguns chegavam a voltar sem nenhuma), isso porque, em disputas desse tipo, as bolitas do adversário eram definidas, em comum acordo, como o prêmio a ser conquistado pelo ganhador da partida. Por isso, antes de começar a jogar bolitas, geralmente, alguém perguntava: é "às ganhas" ou "às brincas"?

Caderno do Aluno- Primeiro Ano do Ensino Médio, p.73 e 77. (adaptado)

Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) em cada afirmativa. 

(  ) A lógica do esporte de rendimento pode ser associada coerentemente a um jogo " às ganhas".

(  ) Com a leitura do segundo parágrafo, percebe-se que o esporte espetáculo está próximo da lógica de se jogar "às brincas".

(  ) Pela nota explicativa, conclui-se que as expressões "às ganhas" e "às brincas" são regionalismos.

(  ) As sequências Tal dedicação e Tal confusão são exemplos de que substantivos, ao retomar verbos da frase anterior, auxiliam na coesão textual.

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Questão 56370

(UFSJ - 2012)

The man in the cartoon thinks the cat

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Questão 56453

(UPE - 2012) Com relação ao tipo de óvulo encontrado nos seres humanos, é correto afirmar que ele é:

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Questão 56769

(UFMS - 2012) Habilidoso, o homem representou todo o corpo humano em desenhos para estudá-lo. O esquema a seguir representa o processo de deglutição. Sobre esse processo, é correto afirmar:

 

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Questão 56794

(FGV-RJ - 2012)
Deseja-se construir um galpão com base retangular de perímetro igual a 100 m.
A área máxima possível desse retângulo é:
 

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Questão 56902

(INSPER 2012) 

A morte do lápis e da caneta

Boa notícia para as crianças americanas. Vai ficando optativo, nos Estados Unidos, escrever em letra de mão. Um dos últimos a se renderem aos novos tempos é o Estado de Indiana, que aposentou os cadernos de caligrafia agora em julho.

O argumento é que ninguém precisa mais disso: as crianças fazem tudo no computador e basta ensinar-lhes um pouco de digitação. Depois do fim do papel, o fim do lápis e da caneta! Tem lógica, mas acho demais. Sou o primeiro a reclamar das inutilidades impostas aos alunos durante toda a vida escolar, mas o fim da escrita cursiva me deixa horrorizado.

A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não aceito que o teclado termine com a letra de mão.

A questão vai além do seu aspecto meramente prático. A letra de uma pessoa é como o seu rosto. Como todo mundo, gosto de ver como é a cara de um escritor, de um político, de qualquer personalidade com quem estou travando contato - e logo os e-mails virão com o retrato do remetente, como já acontece no Facebook.

(COELHO, Marcelo. Folha de São Paulo, 20/07/2011)

Nesse artigo, o autor se propõe a contradizer a tese de que escrita cursiva

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Questão 56948

(UDESC - 2012) Analise as proposições abaixo, em relação à circulação dos vertebrados e dos invertebrados.


I. O coração dos peixes possui duas dilatações principais: um átrio e um ventrículo. O sangue com gás carbônico é levado pelas veias para o seio venoso, logo o sangue é levado para o átrio. O átrio bombeia o sangue para o ventrículo e este o bombeia para o cone arterial ou bulbo arterioso.
II. Os anfíbios possuem uma circulação fechada e completa, que passa por um coração com duas cavidades (um átrio e um ventrículo).
III. Nos anelídeos e nos moluscos cefalópodes a circulação é fechada. O sangue tem um fluxo de circulação que ocorre no interior dos vasos sanguíneos.
IV. Os répteis possuem um coração com três cavidades. Em alguns répteis, o ventrículo é parcialmente dividido pelo Septo de Sabatier.

Assinale a alternativa correta.

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Questão 56960

(UTFPR - 2012)

Quanto à origem geológica, os tipos de rochas se classificam em:

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Questão 57000

(UNIOESTE - 2012) 

Hijo de ladrón

Manuel Rojas

          [...] No oí, durante mucho rato, voces ni tampoco los ruidos tan familiares ya, que a esa hora venían siempre de la cocina o del depósito de herramientas. El viento había cesado, y el recuerdo de su rápido rezongo, que oí mientras iba quedándome dormido, contrastaba con el silencio que hallaba ahora, al despertar.
          Estaba acostumbrado al viento, pero le temía siempre, sobre todo de noche, cuando no lo veía, ya que de día además de sentirlo, creía verlo, y en realidad lo veía: veía como todo se doblegaba bajo su peso y como las personas se empequeñecían al avanzar en su contra, sin que supiera si era él quien las disminuía o si eran ellas las que, al hurtarle el cuerpo, reducían sus proporciones. Las zamarreaba con violencia y parecía querer arrebatarles el sombrero, el poncho, los pantalones y hasta los cigarrillos, los fósforos o los papeles que llevaban en sus chaquetas. Cuando de improviso retiraba sus manos de sobre ellas, debían hacer esfuerzos para no irse de bruces, y si marchaban a su favor, con el viento en popa, como quien dice, sufrían de pronto accesos de risa [...]
          Ahora se me ocurre que en aquel tiempo vivíamos allí, en relación con el viento, como en compañía de un león, al que estuviéramos acostumbrados a ver, pero al que temíamos siempre, de día y de noche, sobre todo de noche, cuando, en la obscuridad, no se le podía ver y él no podía ver a nadie y rondaba alrededor de las carpas y de las tres o cuatro casas que allí había, tanteando las puertas, empujando las ventanas, rezongando en las rendijas y aullando en las chimeneas y pasillos. Las carpas recibían de pronto latigazos que las envolvían y las dejaban tiritando como perros mojados […]
          Tal vez, pensé después de un momento y luego que mis oídos hicieron lo posible y lo imposible por percibir algún ruido, sea aún demasiado temprano, las cinco o las seis, es decir, falta todavía una hora o más para que despierten las voces, los ruidos y los pasos [...]

Fragmento: ROJAS, Manuel. Hijo de ladrón. Santiago de Chile, Zig-Zag, pp.153-156. 1980.

En “[...] falta todavía una hora o más para que despierten las voces [...]”, cuarto párrafo, el término destacado podría sustituirse por 

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Questão 57005

(UFSM - 2012/ adaptada) 

El arte azteca: signos y símbolos de un lenguaje propio

En el arte azteca se aprecia una complejidad intelectual y una sensibilidad que demuestran la riqueza simbólica de esta civilización prehispánica.

Antes de la llegada de los europeos al continente americano, una de las culturas más importantes de Mesoamérica era la civilización azteca. En las diferentes manifestaciones de su arte los mexica encontraron otra forma de comunicarse, de transmitir su visión del mundo, afianzando así su identidad frente a las culturas extranjeras.

El arte azteca y la religión

La religión nunca desaparece del arte azteca sino que se convierte en la inspiración de sus manifestaciones. Así lo demuestran las piezas de gran tamaño que representan a sus dioses, los mitos, los reyes y sus hazañas. 24Cualquier empresa que se 13propongan, sea cual sea, solo tiene sentido y puede concluir con éxito si 4se realiza de acuerdo con la voluntad y ayuda 10de los dioses. [...]

18Las obras de arte aztecas 8no son más que 21signos y símbolos de un lenguaje propio de esta civilización prehispánica: 6idioma que crearon para expresar lo que a 22ellos 16les importaba expresar. [...]

El arte azteca: visión y expresión de su propio mundo

[...]

El arte de los pobladores del Valle de México refleja plenamente 23las ideas, las creencias y los pensamientos que los ocupaban. Demuestra 28además, la importancia vital que tenía para estos hombres la religión, hasta el punto que eran capaces de sacrificar 19vidas humanas para 17ofrendárselas20sus deidades.

[...]

Fonte: http://www.suite101.net/content/el-arte-azteca-signos-y-simbolos-de-un-lenguaje-propio-a40327#ixzz1XvvRTt63

Nos segmentos "les importaba expresar." (ref. 16) e "ofrendárselas a sus deidades" (ref. 17), os vocábulos em destaque referem-se, respectivamente, a 

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