FUVEST 2013

Questão 51382

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Como disse, rolava eu no capim, pronto a dar ao caso solução briosa, na hora em que o querelante apresentou aquela risada de pouco-caso e deboche:
– Quá-quá-quá...
Não precisou de mais nada para que o gênio dos Azeredos e demais Furtados viesse de vela solta. Dei um pulo de cabrito e preparado estava para a guerra do lobisomem. Por descargo de consciência, do que nem carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
– São Jorge, Santo Onofre, São José!
Em presença de tal apelação, mais brabento apareceu a peste. Ciscava o chão de soltar terra e macega no longe de dez braças ou mais. Era trabalho de gelar qualquer cristão que não levasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado. Dos olhos do lobisomem pingava labareda, em risco de contaminar de fogo o verdal adjacente. Tanta chispa largava o penitente que um caçador de paca, estando em distância de bom respeito, cuidou que o mato estivesse ardendo. Já nessa altura eu tinha pegado a segurança de uma figueira e lá de cima, no galho mais firme, aguardava a deliberação do lobisomem. Garrucha engatilhada, só pedia que o assombrado desse franquia de tiro. Sabidão, cheio de voltas e negaças, deu ele de executar macaquice que nunca cuidei que um lobisomem pudesse fazer. Aquele par de brasas espiava aqui e lá na esperança de que eu pensasse ser uma súcia deles e não uma pessoa sozinha. O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente. Sujeito especial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau. No alto da figueira estava, no alto da figueira fiquei. Diante de tão firme deliberação, o vingativo mudou o rumo da guerra. Caiu de dente no pé de pau, na parte mais afunilada, como se serrote fosse:
– Raque-raque-raque.
Não conversei – pronto dois tiros levantaram asa da minha garrucha. Foi o mesmo que espalhar arruaça no mato todo. Subiu asa de tudo que era bicho da noite e uma sociedade de morcegos escureceu o luar. No meio da algazarra, já de fugida, vi o lobisomem pulando coxo, de pernil avariado, língua sobressaída na boca. Na primeira gota de sangue a maldição desencantava, como é de lei e dos regulamentos dessa raça de penitentes. No raiar do dia, sujeito que fosse visto de perna trespassada, ainda ferida verde, podia contar, era o lobisomem.

(O coronel e o lobisomem, 1980.)

 

Não precisou de mais nada para que o gênio dos Azeredos e demais Furtados viesse de vela solta.

Na passagem apresentada, explique o que quer significar o narrador, em termos de ação, com essa referência ao gênio dos Azeredos e demais Furtados.

Ver questão

Questão 51383

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Como disse, rolava eu no capim, pronto a dar ao caso solução briosa, na hora em que o querelante apresentou aquela risada de pouco-caso e deboche:
– Quá-quá-quá...
Não precisou de mais nada para que o gênio dos Azeredos e demais Furtados viesse de vela solta. Dei um pulo de cabrito e preparado estava para a guerra do lobisomem. Por descargo de consciência, do que nem carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
– São Jorge, Santo Onofre, São José!
Em presença de tal apelação, mais brabento apareceu a peste. Ciscava o chão de soltar terra e macega no longe de dez braças ou mais. Era trabalho de gelar qualquer cristão que não levasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado. Dos olhos do lobisomem pingava labareda, em risco de contaminar de fogo o verdal adjacente. Tanta chispa largava o penitente que um caçador de paca, estando em distância de bom respeito, cuidou que o mato estivesse ardendo. Já nessa altura eu tinha pegado a segurança de uma figueira e lá de cima, no galho mais firme, aguardava a deliberação do lobisomem. Garrucha engatilhada, só pedia que o assombrado desse franquia de tiro. Sabidão, cheio de voltas e negaças, deu ele de executar macaquice que nunca cuidei que um lobisomem pudesse fazer. Aquele par de brasas espiava aqui e lá na esperança de que eu pensasse ser uma súcia deles e não uma pessoa sozinha. O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente. Sujeito especial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau. No alto da figueira estava, no alto da figueira fiquei. Diante de tão firme deliberação, o vingativo mudou o rumo da guerra. Caiu de dente no pé de pau, na parte mais afunilada, como se serrote fosse:
– Raque-raque-raque.
Não conversei – pronto dois tiros levantaram asa da minha garrucha. Foi o mesmo que espalhar arruaça no mato todo. Subiu asa de tudo que era bicho da noite e uma sociedade de morcegos escureceu o luar. No meio da algazarra, já de fugida, vi o lobisomem pulando coxo, de pernil avariado, língua sobressaída na boca. Na primeira gota de sangue a maldição desencantava, como é de lei e dos regulamentos dessa raça de penitentes. No raiar do dia, sujeito que fosse visto de perna trespassada, ainda ferida verde, podia contar, era o lobisomem.

(O coronel e o lobisomem, 1980.)

 

Por descargo de consciência, do que nem carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
– São Jorge, Santo Onofre, São José!

Nesta passagem, que atitude tenta disfarçar a personagem, ao dizer “Por descargo de consciência, do que nem carecia”?

Ver questão

Questão 51385

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Como disse, rolava eu no capim, pronto a dar ao caso solução briosa, na hora em que o querelante apresentou aquela risada de pouco-caso e deboche:
– Quá-quá-quá...
Não precisou de mais nada para que o gênio dos Azeredos e demais Furtados viesse de vela solta. Dei um pulo de cabrito e preparado estava para a guerra do lobisomem. Por descargo de consciência, do que nem carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
– São Jorge, Santo Onofre, São José!
Em presença de tal apelação, mais brabento apareceu a peste. Ciscava o chão de soltar terra e macega no longe de dez braças ou mais. Era trabalho de gelar qualquer cristão que não levasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado. Dos olhos do lobisomem pingava labareda, em risco de contaminar de fogo o verdal adjacente. Tanta chispa largava o penitente que um caçador de paca, estando em distância de bom respeito, cuidou que o mato estivesse ardendo. Já nessa altura eu tinha pegado a segurança de uma figueira e lá de cima, no galho mais firme, aguardava a deliberação do lobisomem. Garrucha engatilhada, só pedia que o assombrado desse franquia de tiro. Sabidão, cheio de voltas e negaças, deu ele de executar macaquice que nunca cuidei que um lobisomem pudesse fazer. Aquele par de brasas espiava aqui e lá na esperança de que eu pensasse ser uma súcia deles e não uma pessoa sozinha. O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente. Sujeito especial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau. No alto da figueira estava, no alto da figueira fiquei. Diante de tão firme deliberação, o vingativo mudou o rumo da guerra. Caiu de dente no pé de pau, na parte mais afunilada, como se serrote fosse:
– Raque-raque-raque.
Não conversei – pronto dois tiros levantaram asa da minha garrucha. Foi o mesmo que espalhar arruaça no mato todo. Subiu asa de tudo que era bicho da noite e uma sociedade de morcegos escureceu o luar. No meio da algazarra, já de fugida, vi o lobisomem pulando coxo, de pernil avariado, língua sobressaída na boca. Na primeira gota de sangue a maldição desencantava, como é de lei e dos regulamentos dessa raça de penitentes. No raiar do dia, sujeito que fosse visto de perna trespassada, ainda ferida verde, podia contar, era o lobisomem.

(O coronel e o lobisomem, 1980.)

 

Tanta chispa largava o penitente que um caçador de paca, estando em distância de bom respeito, cuidou que o mato estivesse ardendo.


A passagem transcrita pode ser dividida em dois segmentos: um indicando causa, o outro indicando consequência ou efeito dessa causa. Reescreva apenas o segmento que indica causa, colocando seus termos em ordem direta.

Ver questão

Questão 51386

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Como disse, rolava eu no capim, pronto a dar ao caso solução briosa, na hora em que o querelante apresentou aquela risada de pouco-caso e deboche:
– Quá-quá-quá...
Não precisou de mais nada para que o gênio dos Azeredos e demais Furtados viesse de vela solta. Dei um pulo de cabrito e preparado estava para a guerra do lobisomem. Por descargo de consciência, do que nem carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
– São Jorge, Santo Onofre, São José!
Em presença de tal apelação, mais brabento apareceu a peste. Ciscava o chão de soltar terra e macega no longe de dez braças ou mais. Era trabalho de gelar qualquer cristão que não levasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado. Dos olhos do lobisomem pingava labareda, em risco de contaminar de fogo o verdal adjacente. Tanta chispa largava o penitente que um caçador de paca, estando em distância de bom respeito, cuidou que o mato estivesse ardendo. Já nessa altura eu tinha pegado a segurança de uma figueira e lá de cima, no galho mais firme, aguardava a deliberação do lobisomem. Garrucha engatilhada, só pedia que o assombrado desse franquia de tiro. Sabidão, cheio de voltas e negaças, deu ele de executar macaquice que nunca cuidei que um lobisomem pudesse fazer. Aquele par de brasas espiava aqui e lá na esperança de que eu pensasse ser uma súcia deles e não uma pessoa sozinha. O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente. Sujeito especial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau. No alto da figueira estava, no alto da figueira fiquei. Diante de tão firme deliberação, o vingativo mudou o rumo da guerra. Caiu de dente no pé de pau, na parte mais afunilada, como se serrote fosse:
– Raque-raque-raque.
Não conversei – pronto dois tiros levantaram asa da minha garrucha. Foi o mesmo que espalhar arruaça no mato todo. Subiu asa de tudo que era bicho da noite e uma sociedade de morcegos escureceu o luar. No meio da algazarra, já de fugida, vi o lobisomem pulando coxo, de pernil avariado, língua sobressaída na boca. Na primeira gota de sangue a maldição desencantava, como é de lei e dos regulamentos dessa raça de penitentes. No raiar do dia, sujeito que fosse visto de perna trespassada, ainda ferida verde, podia contar, era o lobisomem.

(O coronel e o lobisomem, 1980.)

Explique a razão pela qual o narrador atribui o adjetivo “verde” ao substantivo ferida, no último período do texto.

Ver questão

Questão 51387

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Can We Feed the World and Sustain the Planet?


A five-step global plan could double food production by 2050 while greatly reducing environmental damage


By Jonathan A. Foley


The world must solve three food problems simultaneously: end hunger, double food production by 2050, and do both while drastically reducing agriculture’s damage to the environment.
Five solutions, pursued together, can achieve these goals: stop agriculture from consuming more tropical land, boost the productivity of farms that have the lowest yields, raise the efficiency of water and fertilizer use worldwide, reduce per capita meat consumption and reduce waste in food production and distribution.
A system for certifying foods based on how well each one delivers nutrition and food security and limits environmental and social costs would help the public choose products that push agriculture in a more sustainable direction.

(www.scientificamerican.com. Adaptado.)

 

Dentre as cinco soluções apresentadas no segundo parágrafo do texto, quais as que se destinam a aumentar a produção de alimentos?

Ver questão

Questão 51388

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) 

Can We Feed the World and Sustain the Planet?


A five-step global plan could double food production by 2050 while greatly reducing environmental damage


By Jonathan A. Foley


The world must solve three food problems simultaneously: end hunger, double food production by 2050, and do both while drastically reducing agriculture’s damage to the environment.
Five solutions, pursued together, can achieve these goals: stop agriculture from consuming more tropical land, boost the productivity of farms that have the lowest yields, raise the efficiency of water and fertilizer use worldwide, reduce per capita meat consumption and reduce waste in food production and distribution.
A system for certifying foods based on how well each one delivers nutrition and food security and limits environmental and social costs would help the public choose products that push agriculture in a more sustainable direction.

(www.scientificamerican.com. Adaptado.)

Qual é a proposta apresentada no texto para que as pessoas possam escolher produtos mais sustentáveis?

Ver questão

Questão 51389

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Brazil to abolish taxes on food staples


Feb 5, 2013


Brazilian President Dilma Rousseff’s government plans to eliminate all federal taxes on staple foods, the latest in a series of tax cuts aimed at curbing inflation. Rousseff said on a radio talk show on Tuesday that federal taxes have already been scrapped for rice and beans, the Brazilian worker’s staple meal, but other basic foodstuffs will also be exempted from taxation. “These taxes must be removed, especially on the basic food basket,” Rousseff said on a local radio station in Parana state.
Tax cuts and exemptions have been a prime tool used by Rousseff’s economic team to revive stagnant economic growth and control inflation. Economists say inflation is speeding up after ending 2012 at 5.8 percent.
The government will update the list of 13 products in the basket of goods deemed essential for a Brazilian family to live for a month, which has not changed for years, she said. Besides rice and beans, it includes bread, butter, meat, milk, coffee, sugar, oil, potatoes, tomatoes, bananas and manioc flower. “Since the basic basket law is so old, we are updating the list of products so that we can eliminate all federal taxes on them,” Rousseff said.


(www.reuters.com. Adaptado.)

 

Que resultados o governo federal espera obter ao cortar impostos?

Ver questão

Questão 51390

(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)

Brazil to abolish taxes on food staples


Feb 5, 2013


Brazilian President Dilma Rousseff’s government plans to eliminate all federal taxes on staple foods, the latest in a series of tax cuts aimed at curbing inflation. Rousseff said on a radio talk show on Tuesday that federal taxes have already been scrapped for rice and beans, the Brazilian worker’s staple meal, but other basic foodstuffs will also be exempted from taxation. “These taxes must be removed, especially on the basic food basket,” Rousseff said on a local radio station in Parana state.
Tax cuts and exemptions have been a prime tool used by Rousseff’s economic team to revive stagnant economic growth and control inflation. Economists say inflation is speeding up after ending 2012 at 5.8 percent.
The government will update the list of 13 products in the basket of goods deemed essential for a Brazilian family to live for a month, which has not changed for years, she said. Besides rice and beans, it includes bread, butter, meat, milk, coffee, sugar, oil, potatoes, tomatoes, bananas and manioc flower. “Since the basic basket law is so old, we are updating the list of products so that we can eliminate all federal taxes on them,” Rousseff said.


(www.reuters.com. Adaptado.)

Segundo o texto, por que o governo federal pretende alterar os itens da cesta básica de alimentos?

 

Ver questão

Questão 52716

(UNB - 2013)

Texto I

— Então o senhor recebe dinheiro para ensinar as lições aos outros? disse-me o Policarpo.

— Eu...

— Dê cá a moeda que este seu colega lhe deu! clamou. [...]

Na sala arquejava o terror (...). Creio que o próprio Curvelo enfiara de medo (...). Daí a algum tempo, olhei para ele; ele também olhava para mim, mas desviou a cara, e penso que empalideceu (...). Pode ser até que se arrependesse de nos ter denunciado; e na verdade, por que denunciar-nos? Em que é que lhe tirávamos alguma coisa?

Machado de Assis. Conto de escola. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. II, 1992, (com adaptações).

 

Texto II

A delação premiada é um incentivo dado ao criminoso para que coopere com a investigação de crimes. Muitos criticam esse “prêmio” dado ao delator, sob o argumento de que o criminoso, além de praticar um delito, trai seus comparsas e os delata visando apenas ao seu próprio interesse. Já os defensores acreditam que mais crimes serão descobertos, se houver esse incentivo, e que não deve haver juízo moral sobre essa forma de obtenção de provas.

Para a sociedade fica a questão: o Estado deve valer-se de benefícios concedidos a um criminoso, em sua função de punir outros criminosos, quando há coautoria? Ainda que a delação premiada, quando eficaz, possa permitir a desarticulação de organizações criminosas, não se deve esquecer de que o beneficiado compactuou com os outros criminosos e se beneficiou do crime — esse é o preço a se pagar por tal cooperação. Além disso, se cada coautor, incentivado pelos benefícios da delação, quiser colaborar na identificação de outros comparsas, a Justiça nada ganha.

Thiago Bottino. Prêmio para quem? In: O Globo, 4/11/2012 (com adaptações).

 

Texto III

Romance XXVIII ou da denúncia de Joaquim Silvério

[...]

Vede como está contente,

pelos horrores escritos,

esse impostor caloteiro

que em tremendos labirintos

prende os homens indefesos

e beija os pés aos ministros!

As terras de que era dono

valiam mais que um ducado.

Com presentes e lisonjas,

arrematava contratos.

E delatar um levante

pode dar lucro bem alto!

 

Romance XLIV ou da testemunha falsa

[...]

Que importa quanto se diga?

Para livrar-me de algemas,

da sombra do calabouço,

dos escrivães e das penas,

do baraço e do pregão,

a meu pai acusaria.

Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986

 

Texto IV

O instituto da delação premiada ocorre quando o indiciado/acusado imputa a autoria do crime a um terceiro, coautor ou partícipe, ou, ainda, quando o sujeito investigado ou processado fornece, de maneira voluntária, às autoridades informações a respeito das práticas delituosas promovidas pelo grupo criminoso. A delação premiada representa, basicamente, um acordo entre o Ministério Público e o acusado, e, quanto mais informação for dada por aquele que delata, maior será o benefício a ele proporcionado.

Marcella Sanguinetti Soares Mendes. A delação premiada com o advento da Lei 9.807/99. Internet: <www.ambitojuridico.com.br> (com adaptações).

 

Os textos motivadores — de épocas e gêneros distintos — apresentam diferenças significativas no que se refere a elementos estruturais, mas mantêm certas semelhanças, que podem ser atribuídas aos elementos temáticos — denúncia, delação, traição —, que, inter-relacionados, remetem a uma trama, com características recorrentes no que se refere a comportamentos humanos envolvidos na delação, na traição. As ações intentadas trazem, de um lado, frustração, infortúnios, castigos e, de outro, vantagens, benefícios ou, mesmo, prêmios.

 

Com base nos textos motivadores, redija um texto expositivo-argumentativo a respeito das relações e dos comportamentos envolvidos na delação premiada. Em seu texto, explicite objetivamente sua opinião, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:

  • sistema que caracteriza as trocas: o “toma lá dá cá” e suas consequências;
  • valores éticos envolvidos no acordo de delação premiada.

Caso apresente argumento, justificativa ou exemplo extraído dos textos motivadores, apresente a necessária referência.

Ver questão

Questão 54210

(UFPR - 2013) No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos da unificação italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países. Sobre a relação entre a unificação italiana e a imigração de italianos para as Américas, é correto afirmar:

Ver questão