FUVEST 2013

Questão 24841

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Os intelectuais e suas ideias


Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio 5 exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta 10 que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido 15 de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do 20 sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a 25 eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político 30 que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador 35 brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema 40 para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar 45 à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia 50 seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, 55 consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, 60 isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.


VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2013.

A organização estrutural do texto evidencia, 

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Questão 24842

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Os intelectuais e suas ideias


Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio 5 exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta 10 que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido 15 de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do 20 sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a 25 eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político 30 que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador 35 brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema 40 para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar 45 à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia 50 seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, 55 consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, 60 isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.


VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2013.

No texto, a única alternativa cujo termo deixa de fazer um resgate anafórico do substantivo próprio “Milton Santos” (l. 2) é a 

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Questão 24843

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Os intelectuais e suas ideias


Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio 5 exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta 10 que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido 15 de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do 20 sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a 25 eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político 30 que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador 35 brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema 40 para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar 45 à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia 50 seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, 55 consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, 60 isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.


VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2013.

 

Considerando-se o contexto em que se insere, a leitura correta do termo transcrito é a indicada na alternativa 

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Questão 24844

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Os intelectuais e suas ideias


Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio 5 exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta 10 que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido 15 de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do 20 sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a 25 eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político 30 que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador 35 brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema 40 para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar 45 à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia 50 seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, 55 consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, 60 isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.


VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2013.

 

“Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se no discurso de Milton Santos uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.” (l. 1-7)
Sobre o fragmento em destaque, é verdadeiro o que se afirma em 

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Questão 24845

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Os intelectuais e suas ideias


Quando se discute o papel do intelectual no Brasil, nota-se, no discurso de Milton Santos, uma grande coerência entre o que sugere como sendo o dever a ser cumprido por todo intelectual brasileiro e o seu próprio 5 exemplo de grande pensador e militante das causas humanas, em diferentes contextos econômicos, sociais, políticos e culturais do Brasil.

Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, ressalta 10 que, em um mundo em que as ideias são um respaldo necessário aos processos de reconstrução democrática, os intelectuais apresentam um papel fundamental. No entanto, destaca que, na atualidade, esses mesmos intelectuais têm destinado seus esforços mais no sentido 15 de favorecer uma militância de discursos ambíguos e momentâneos do que para um trabalho permanente e gradual de conscientização coletiva.

“A prática do consumo gera um sentimento ilusório de realização pessoal e isso garante a continuidade do 20 sistema lucrativo das grandes empresas”. Os intelectuais, segundo Milton Santos, deveriam se esmerar em fazer eco às reivindicações mais profundas das populações carentes, no sentido de intervir nos projetos políticos e sociais do país. Dessa forma, caberia a 25 eles oferecer à sociedade, por meio dos mais diversos segmentos, organizados ou não (associações, sindicatos, igrejas, partidos), uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória, alertando-os sobre as possibilidades de um fazer político 30 que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.

Talvez por essa imensa preocupação em relação às intervenções que os intelectuais deveriam carregar como princípio de sua práxis, nosso pesquisador 35 brasileiro define que, para ele, intelectual é o indivíduo que tem um compromisso único com a verdade e que está muito mais preocupado com o prestígio do que com o poder.

Se entender que o mundo de hoje é um problema 40 para os intelectuais brasileiros, o nosso prêmio Nobel da Geografia Brasileira observou que nas teses, de um modo geral, de praticamente todos os centros e faculdades, o mundo é quase ignorado. E estudar o mundo é, segundo ele, trabalhar com o “como” ensinar 45 à população sobre o que é o mundo, quais são as relações que comandam a vida nacional, como é que os fenômenos sociais e econômicos se realizam, por meio de um discurso crítico e não de uma mera análise.

Talvez uma das maiores contribuições da filosofia 50 seja a de ajudar a resgatar a liberdade humana. Segundo Flusser, a filosofia é necessária porque, mesmo em um mundo programado por grandes blocos econômicos, ela traz o exercício do pensar sobre o significado que cada homem pode dar à sua própria vida e, ao mesmo tempo, 55 consegue apontar para um caminho de liberdade.

Nesse papel filosófico, não apenas do intelectual, mas também da própria universidade, cabe a construção de uma visão abrangente e dinâmica do que é o mundo, do que é o país, do que é o lugar, e o papel de denúncia, 60 isto é, de proclamação clara do que é o mundo, o país, e o lugar, dizendo tudo isso em voz alta. Essa crítica é o próprio trabalho do intelectual e poderia ser o trabalho do professor e do pesquisador.


VENÂNCIO, Adriana. Os intelectuais e suas ideias. Globalização e reorganização histórica. Portal Ciência e Vida. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2013.

A partir da análise dos elementos linguísticos que compõem o texto, identifique com F ou com V, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.

(  ) A oração “Ao tratar dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação” (l. 8-9) pode ser reescrita como Quando trata dos elementos que considera particularmente importantes nessa atuação, sem prejuízo de sentido.

(  ) O conector “que”, em “que [...] os intelectuais apresentam um papel fundamental.” (l. 10-12) e em “que esteja condizente com as demandas e os interesses sociais da maioria da população.” (l. 30-31), introduz orações que recebem diferentes classificações, pois só o primeiro possui valor conjuntivo.

(  ) As expressões “à sociedade” (l. 25) e “uma profunda reflexão social de sua própria realidade contraditória” (l. 27-28) são complementos da mesma forma verbal e, por isso, podem ter suas posições permutadas na frase, mesmo eles sendo de natureza gramatical diferente.

(  ) O uso das aspas em “como” (l. 44) é revelador da ironia que marca o discurso da articulista diante de uma informação com a qual não concorda.

(  ) O elemento coesivo “mas” (l. 57) relaciona ideias que se excluem no contexto em que estão inseridas.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

 

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Questão 24846

(UEFS 2013 - Meio do ano) 

No anúncio publicitário, a expressão “Com educação” evidencia uma ideia de 

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Questão 24847

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Capitalismo Beneficente


Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por uma revolução para substituí-lo. Mas como mudar o capitalismo como o conhecemos? De que forma?

5 O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e 10 serviços de que as pessoas precisam.

Não há segredo em vender frangos barato entupindo-os com Deus sabe o quê ou vender morangos saborosos, com mil e um agrotóxicos. A indústria automobilística colocou airbags nos carros por  15 determinação do governo americano, porque há dez anos o consumidor não os queria. As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer, mas que não necessariamente precisa.

20 Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também  25 bens de que a sociedade necessita. Surge uma nova geração de administradores, os administradores socialmente responsáveis, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucro e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade 30 precisa. Fazem parte de uma nova geração de administradores e empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.

Um outro grupo de empreendimento vai além,

35 devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São as entidades beneficentes, que ao longo desses anos adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.

40 Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa? Conseguirão obter lucro vendendo frangos humanamente criados, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos? Várias experiências mostram que sim.

45 Todo ano, cinquenta entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo 50 de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.


KANITZ, Stephen. Capitalismo Beneficente. Disponível em:< http:// blog.kanitz.com.br/capitalismo-beneficente/>. Acesso em: 13 jun. 2013. Adaptado.


O enunciador do texto vê o capitalismo como

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Questão 24848

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Capitalismo Beneficente


Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por uma revolução para substituí-lo. Mas como mudar o capitalismo como o conhecemos? De que forma?

5 O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e 10 serviços de que as pessoas precisam.

Não há segredo em vender frangos barato entupindo-os com Deus sabe o quê ou vender morangos saborosos, com mil e um agrotóxicos. A indústria automobilística colocou airbags nos carros por  15 determinação do governo americano, porque há dez anos o consumidor não os queria. As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer, mas que não necessariamente precisa.

20 Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também  25 bens de que a sociedade necessita. Surge uma nova geração de administradores, os administradores socialmente responsáveis, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucro e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade 30 precisa. Fazem parte de uma nova geração de administradores e empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.

Um outro grupo de empreendimento vai além,

35 devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São as entidades beneficentes, que ao longo desses anos adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.

40 Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa? Conseguirão obter lucro vendendo frangos humanamente criados, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos? Várias experiências mostram que sim.

45 Todo ano, cinquenta entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo 50 de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.


KANITZ, Stephen. Capitalismo Beneficente. Disponível em:< http:// blog.kanitz.com.br/capitalismo-beneficente/>. Acesso em: 13 jun. 2013. Adaptado.

A principal ideia defendida no texto é a 

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Questão 24849

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Capitalismo Beneficente


Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por uma revolução para substituí-lo. Mas como mudar o capitalismo como o conhecemos? De que forma?

5 O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e 10 serviços de que as pessoas precisam.

Não há segredo em vender frangos barato entupindo-os com Deus sabe o quê ou vender morangos saborosos, com mil e um agrotóxicos. A indústria automobilística colocou airbags nos carros por  15 determinação do governo americano, porque há dez anos o consumidor não os queria. As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer, mas que não necessariamente precisa.

20 Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também  25 bens de que a sociedade necessita. Surge uma nova geração de administradores, os administradores socialmente responsáveis, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucro e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade 30 precisa. Fazem parte de uma nova geração de administradores e empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.

Um outro grupo de empreendimento vai além,

35 devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São as entidades beneficentes, que ao longo desses anos adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.

40 Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa? Conseguirão obter lucro vendendo frangos humanamente criados, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos? Várias experiências mostram que sim.

45 Todo ano, cinquenta entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo 50 de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.

KANITZ, Stephen. Capitalismo Beneficente. Disponível em:< http:// blog.kanitz.com.br/capitalismo-beneficente/>. Acesso em: 13 jun. 2013. Adaptado.

 

O fragmento do texto que evidencia uma linguagem puramente denotativa está presente em 

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Questão 24850

(UEFS-BA-2013 - Meio do ano)

Capitalismo Beneficente


Precisamos achar meios para aprimorar o capitalismo em vez de passarmos por uma revolução para substituí-lo. Mas como mudar o capitalismo como o conhecemos? De que forma?

5 O capitalismo se provou muito competente para produzir bens e serviços que os consumidores querem. Se houver um desejo insatisfeito no mercado, algum empreendedor irá se mexer para provê-lo. O que o capitalismo não sabe fazer ainda é produzir bens e 10 serviços de que as pessoas precisam.

Não há segredo em vender frangos barato entupindo-os com Deus sabe o quê ou vender morangos saborosos, com mil e um agrotóxicos. A indústria automobilística colocou airbags nos carros por  15 determinação do governo americano, porque há dez anos o consumidor não os queria. As TVs e os anunciantes se digladiam para mostrar o grotesco e o pornográfico, assuntos que o povo quer, mas que não necessariamente precisa.

20 Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam produzir também  25 bens de que a sociedade necessita. Surge uma nova geração de administradores, os administradores socialmente responsáveis, que estão gastando mais do que 5% do seu tempo, lucro e recursos organizacionais para oferecer o que eles acreditam que a sociedade 30 precisa. Fazem parte de uma nova geração de administradores e empresários que está transformando um capitalismo de resultados em um capitalismo de benefícios.

Um outro grupo de empreendimento vai além,

35 devota 100% de suas energias, dinheiro e organização para produzir o que a sociedade precisa. São as entidades beneficentes, que ao longo desses anos adquiriram competência e técnicas organizacionais que seriam de muita valia para as empresas.

40 Conseguirão os empresários obter lucro ofertando o que o consumidor precisa? Conseguirão obter lucro vendendo frangos humanamente criados, sorvetes sem aditivos químicos e morangos sem agrotóxicos? Várias experiências mostram que sim.

45 Todo ano, cinquenta entidades beneficentes receberam, merecidamente, o Prêmio Bem Eficiente pela sua competência, liderança e exemplo, provando que existem soluções para os problemas sociais. Essas e as demais entidades são a semente para um novo tipo 50 de capitalismo voltado para suprir a sociedade com o que ela precisa e não necessariamente com o que ela quer.

KANITZ, Stephen. Capitalismo Beneficente. Disponível em:< http:// blog.kanitz.com.br/capitalismo-beneficente/>. Acesso em: 13 jun. 2013. Adaptado.

 

A análise linguística do fragmento “Alguns administradores, porém, estão lentamente mudando essa situação. Estão gastando tempo, recursos organizacionais e dinheiro em atividades beneficentes e filantrópicas simplesmente porque acreditam que as empresas precisam  produzir também bens de que a sociedade necessita.” (l. 20-25) permite considerar como correta a afirmativa que se faz em 

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