FUVEST 2015

Questão 28763

(UEFS 2015 - Meio do ano) 

A análise dos aspectos linguísticos e de seus efeitos de sentido está correta em 

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Questão 28764

(UEFS 2015 - Meio do ano)

Stephen Hawking vive em um tempo fora do tempo. Segundo ele, o tempo real, esse que marcamos no relógio e que impede eventos de ocorrer simultaneamente, é uma 5 abstração, uma invenção psicológica. Para ele, o que interessa é o que chama de “tempo imaginário”, inexistente para os padrões humanos, quando a mais ínfima fração de segundo e bilhões de anos são a mesma coisa diante da eternidade. Tudo o que existe no universo 10 está submetido às mesmas leis que regem o cosmo. Com essa premissa, em 1988, o cientista publicou o livro Uma breve história do tempo e conseguiu a proeza de vender mais de 10 milhões de exemplares ao redor do mundo. Fez a ciência se aproximar do leigo. 15

As preocupações e motivações de Stephen Hawking sempre foram de natureza existencial. Por isso, desde criança, mostrou um interesse peculiar por temas como “por que estamos aqui, como e de onde viemos e para onde vamos”. “Eu queria sondar as profundezas do 20 universo”, escreveu certa vez. Recentemente, ele lançou a autobiografia Minha breve história, que aborda apenas alguns aspectos de sua vida.

De acordo com Gleiser, Hawking tem uma importância para a humanidade que vai além da ciência. 25 “Ele inspira milhões de pessoas, aproximando-as do imaginário científico. Hawking tornou-se uma figura meio mítica, um cérebro aprisionado em um corpo quase morto, uma espécie de ponte entre nossa realidade e as ideias mais avançadas da cosmologia e da astrofísica. 30 Como ele mesmo disse, “onde há vida, há esperança”, declara. DUARTE, Maurício. Na contramão das probabilidades. Disponível em:<http://www.revistadacultura.com.br/revistadacultura/detalhe/15-0106/Na_contram%C3%A3o_dasprobabilidades.aspx >.  Acesso em: 9 mar. 2015. 

Considerando-se os aspectos temáticos do texto, é correto afirmar:

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Questão 28765

(UEFS-BA-2015 - Meio do ano)

Stephen Hawking vive em um tempo fora do tempo. Segundo ele, o tempo real, esse que marcamos no relógio e que impede eventos de ocorrer simultaneamente, é uma 5 abstração, uma invenção psicológica. Para ele, o que interessa é o que chama de “tempo imaginário”, inexistente para os padrões humanos, quando a mais ínfima fração de segundo e bilhões de anos são a mesma coisa diante da eternidade. Tudo o que existe no universo 10 está submetido às mesmas leis que regem o cosmo. Com essa premissa, em 1988, o cientista publicou o livro Uma breve história do tempo e conseguiu a proeza de vender mais de 10 milhões de exemplares ao redor do mundo. Fez a ciência se aproximar do leigo. 15

As preocupações e motivações de Stephen Hawking sempre foram de natureza existencial. Por isso, desde criança, mostrou um interesse peculiar por temas como “por que estamos aqui, como e de onde viemos e para onde vamos”. “Eu queria sondar as profundezas do 20 universo”, escreveu certa vez. Recentemente, ele lançou a autobiografia Minha breve história, que aborda apenas alguns aspectos de sua vida.

De acordo com Gleiser, Hawking tem uma importância para a humanidade que vai além da ciência. 25 “Ele inspira milhões de pessoas, aproximando-as do imaginário científico. Hawking tornou-se uma figura meio mítica, um cérebro aprisionado em um corpo quase morto, uma espécie de ponte entre nossa realidade e as ideias mais avançadas da cosmologia e da astrofísica. 30 Como ele mesmo disse, “onde há vida, há esperança”, declara. DUARTE, Maurício. Na contramão das probabilidades. Disponível em:<http://www.revistadacultura.com.br/revistadacultura/detalhe/15-0106/Na_contram%C3%A3o_dasprobabilidades.aspx >.  Acesso em: 9 mar. 2015. 

A análise dos elementos estilísticos e/ou morfossintáticos do texto está correta em 

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Questão 28766

(UEFS 2015 - Meio do ano)

O que faz O cortiço especial, do ponto de vista econômico, é justamente a demonstração daquilo que Marx chamou de “lenda” e de “pecado original” do capitalismo: ao descrever o surgimento de capitalistas 5 e de um proletariado explorado, o romance acaba revelando uma sucessão de “crimes” que Romão e, por extensão, o agente capitalista cometem, bem como a relação entre acumulação e extração de riquezas da natureza. Os suores de Romão e Bertoleza estão 10 presentes nos primeiros estágios de acumulação. Bertoleza continuará “suando” até o fim do romance, ao passo que Romão se livrara, progressivamente, do trabalho braçal. Não é o suor, portanto, conta-nos Aluísio, que faz o capitalista, mas os crimes que a riqueza 15 permitirá, por meio da ideologia, esconder.

É esse o processo que cria o capitalista Romão e, por consequência, seus assalariados. Romão não tem escravos, e não os compra com o que acumula — assim, mostra-se sensível ao futuro da sociedade brasileira, não 20 se amarrando a sinais de status do passado que não tivessem futuro. Quanto a Bertoleza, desde o começo, sabemos da grande fraude que significou sua alforria; ela, porém, a ignora. Para o leitor, é a prova viva do “pecado original” de Romão, que não precisa aparecer 25 muito ao longo do romance para que essa tensão permaneça.

SEREZA, Haroldo Ceravolo.  O Cortiço, romance econômico. p. 190-191. Disponível em: <http://novosestudos.uol.com.br//v1/files/ uploads/contents/content_1560/file_1560.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

 


Para o articulista, O Cortiço 

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Questão 28767

(UEFS 2015 - Meio do ano)

O que faz O cortiço especial, do ponto de vista econômico, é justamente a demonstração daquilo que Marx chamou de “lenda” e de “pecado original” do capitalismo: ao descrever o surgimento de capitalistas 5 e de um proletariado explorado, o romance acaba revelando uma sucessão de “crimes” que Romão e, por extensão, o agente capitalista cometem, bem como a relação entre acumulação e extração de riquezas da natureza. Os suores de Romão e Bertoleza estão 10 presentes nos primeiros estágios de acumulação. Bertoleza continuará “suando” até o fim do romance, ao passo que Romão se livrara, progressivamente, do trabalho braçal. Não é o suor, portanto, conta-nos Aluísio, que faz o capitalista, mas os crimes que a riqueza 15 permitirá, por meio da ideologia, esconder.

É esse o processo que cria o capitalista Romão e, por consequência, seus assalariados. Romão não tem escravos, e não os compra com o que acumula — assim, mostra-se sensível ao futuro da sociedade brasileira, não 20 se amarrando a sinais de status do passado que não tivessem futuro. Quanto a Bertoleza, desde o começo, sabemos da grande fraude que significou sua alforria; ela, porém, a ignora. Para o leitor, é a prova viva do “pecado original” de Romão, que não precisa aparecer 25 muito ao longo do romance para que essa tensão permaneça.

SEREZA, Haroldo Ceravolo.  O Cortiço, romance econômico. p. 190-191. Disponível em: <http://novosestudos.uol.com.br//v1/files/ uploads/contents/content_1560/file_1560.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

Embora o texto apresente uma linguagem predominantemente denotativa, há um exemplo de metonímia em

 

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Questão 28768

(UEFS 2015 - Meio do ano)

O correr da vida  embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e  daí  afrouxa,  sossega  e depois  desinquieta.  O  que  ela  quer da  gente é coragem.  O  que  Deus  quer  é  ver  a  gente  aprendendo a  ser  capaz  de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre  ainda  no meio da tristeza!   Só assim   de   repente,   na  horinha   em   que  se   quer, de propósito — por  coragem.  Será?  Era  o  que  eu  às vezes  achava.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 449. 

O texto em destaque é um fragmento da obra Grande Sertão: veredas, do escritor modernista Guimarães Rosa. Segundo as reflexões do sujeito narrador Riobaldo, a vida pode ser vista como 

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Questão 28769

(UEFS-2015 - Meio do ano)

O correr da vida  embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e  daí  afrouxa,  sossega  e depois  desinquieta.  O  que  ela  quer da  gente é coragem.  O  que  Deus  quer  é  ver  a  gente  aprendendo a  ser  capaz  de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre  ainda  no meio da tristeza!   Só assim   de   repente,   na  horinha   em   que  se   quer, de propósito — por  coragem.  Será?  Era  o  que  eu  às vezes  achava.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 449. 

Analisando-se a linguagem utilizada no texto de Guimarães Rosa, é correto afirmar que 

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Questão 28770

(UEFS 2015 - Meio do ano)

 Autorretrato

Magro, de olhos azuis, carão moreno,

Bem servido de pés, meão na altura,

Triste de facha, o mesmo de figura,

Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,

Mais propenso ao furor do que à ternura;

Bebendo em níveas mãos, por taça escura,

De zelos infernais  letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades

(Digo, de moças mil) num só momento,

E somente no altar amando os frades,

Eis Bocage em quem luz algum talento;

Saíram dele mesmo estas verdades,

Num dia em que se achou mais pachorrento.

BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du. Autorretrato. Poesias de Bocage. 4. ed. Lisboa: Comunicação, 1992. Disponível em: <http://cvc.institutocamoes.pt/poema semana/18/retratos2.html> . Acesso em: 2 mar. 2015.

Em seu autorretrato, o eu poético se percebe como um homem 

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Questão 28771

(UEFS 2015 - Meio do ano)

 

VELÁSQUEZ, Diego. Autorretrato. 1642. 1 original de arte, óleo sobre tela, 103,5 x 82,5 cm. Galeria Uffizi  (Florencia). Disponível em: <https:// www.google.com.br/search?q=auto+retrato+de+diego+velazquez&biw= 1280&bih=626&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=MqlpVYilAs TAggTg4oDgCQ&ved=0CB8QsAQ>. Acesso em: 9 mar. 2015.

A análise dos elementos visuais da tela permite inferir:

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Questão 28852

(FATEC - 2015) Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger o corpo, buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares desenvolvidas pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou “testudo”. Nessas formações, a aproximação com o inimigo era facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares citadas, é correto afirmar que ele foi caracterizado

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