(MACKENZIE - 2009)
Assinale a alternativa CORRETA acerca do texto.
Texto I
A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. [...] E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau [...]. E assim seguimos nosso caminho por este mar de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, estando da 8dita ilha obra de 660 léguas, segundo os pilotos diziam, 1topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de 5ervas compridas, a que 4os mareantes chamam 6de botelho [...]. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam 7fura-buxos. Neste dia, a horas de véspera, 2houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, 9mui alto e redondo [...]; ao monte alto o capitão pôs o nome de 3O Monte Pascoal, e à terra, A Terra de Vera Cruz.
Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal
Texto II
A descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
Oswald de Andrade, “Pero Vaz Caminha”
Assinale a alternativa correta acerca do texto I.
Ver questão
(MACKENZIE - 2009)
Texto I
A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. [...] E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau [...]. E assim seguimos nosso caminho por este mar de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, estando da 8dita ilha obra de 660 léguas, segundo os pilotos diziam, 1topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de 5ervas compridas, a que 4os mareantes chamam 6de botelho [...]. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam7fura-buxos. Neste dia, a horas de véspera, 2houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, 9mui alto e redondo [...]; ao monte alto o capitão pôs o nome de 3O Monte Pascoal, e à terra, A Terra de Vera Cruz.
Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal
Texto II
A descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
Oswald de Andrade, “Pero Vaz Caminha”
Considere as seguintes afirmações acerca do texto:
I. Constituído de citações do texto I, compõe uma unidade poética autônoma que atualiza o sentido da carta de Pero Vaz de Caminha.
II. O poeta chamou de A descoberta o que na verdade é apropriação de outro texto, sugerindo que a descoberta do Brasil possa também ser entendida como um tipo de apropriação.
III. A ideia de renovação da tradição já está insinuada no trocadilho do título da coletânea: "Pero Vaz Caminha".
IV. A ausência de elementos de coesão entre os versos resulta num conjunto fragmentado de frases nominais, traço de estilo que lembra a estética futurista.
Assinale:
Ver questão
(MACKENZIE - 2009)
Texto I
A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. [...] E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau [...]. E assim seguimos nosso caminho por este mar de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, estando da 8dita ilha obra de 660 léguas, segundo os pilotos diziam, 1topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de 5ervas compridas, a que 4os mareantes chamam 6de botelho [...]. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam7fura-buxos. Neste dia, a horas de véspera, 2houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, 9mui alto e redondo [...]; ao monte alto o capitão pôs o nome de 3O Monte Pascoal, e à terra, A Terra de Vera Cruz.
Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal
Texto II
A descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
Oswald de Andrade, “Pero Vaz Caminha”
Assinale a alternativa correta acerca do texto I.
Ver questão
(UNIFESP - 2009)
INSTRUÇÃO: Os versos de Gregório de Matos são base para responder à questão:
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.
Levando em consideração que, em sua produção literária, Gregório de Matos dedicou-se também à sátira irreverente, pode-se afirmar que os versos se marcam:
(Unifesp 2009)
Texto extraído de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido.
No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteiramente novas.
Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono.
Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos.
O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte:
Ah! enquanto os destinos impiedosos
não voltam contra nós a face irada,
façamos, sim, façamos, doce amada,
os nossos breves dias mais ditosos.
Em seu texto, Antonio Candido refere-se ao poeta _________, que tornou __________ como tema de sua lírica.
Os espaços da frase devem ser preenchidos com:
(Unifesp 2009)
Texto extraído de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido.
No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteiramente novas.
Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono.
Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos.
O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte:
Ah! enquanto os destinos impiedosos
não voltam contra nós a face irada,
façamos, sim, façamos, doce amada,
os nossos breves dias mais ditosos.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nos versos apresentados por Antonio Candido, fica evidente que o eu lírico:
(Unifesp 2009)
Texto extraído de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido.
No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteiramente novas.
Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono.
Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos.
O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte:
Ah! enquanto os destinos impiedosos
não voltam contra nós a face irada,
façamos, sim, façamos, doce amada,
os nossos breves dias mais ditosos.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________
Deus me deu um amor no tempo de madureza, quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme Deus - ou foi talvez o diabo - deu-me este amor maduro, e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Estes versos, de Carlos Drummond de Andrade, podem ser tematicamente relacionados ao texto de Antonio Candido, na medida em que:
(FUVEST - 2009 - 1 FASE)
Texto para as questões de 17 a 20
Vestindo água, só saído o cimo do pescoço, o burrinho tinha de se enqueixar para o alto, a salvar também de fora o focinho. Uma peitada. Outro tacar de patas. Chu-áa! Chu-áa... - ruge o rio, como chuva deitada no chão. Nenhuma pressa! Outra remada, vagarosa. No fim de tudo, tem o pátio, com os cochos, muito milho, na Fazenda; e depois o pasto: sombra, capim e sossego... Nenhuma pressa. Aqui, por ora, este poço doido, que barulha como um fogo, e faz medo, não é novo: tudo é ruim e uma só coisa, no caminho: como os homens e os seus modos, costumeira confusão. É só fechar os olhos. Como sempre. Outra passada, na massa fria. E ir sem afã, à voga surda, amigo da água, bem com o escuro, filho do fundo, poupando forças para o fim. Nada mais, nada de graça; nem um arranco, fora de hora. Assim. João Guimarães Rosa. O burrinho pedrês, Sagarana.
Como exemplos da expressividade sonora presente nesse excerto, podemos citar a onomatopeia, em "Chu-áa! Chu-áa...", e a fusão de onomatopeia com aliteração, em:
(FUVEST - 2009 - 1 FASE)
Em um poema escrito em louvor de Iracema, Manuel Bandeira afirma que, ao compor esse livro, Alencar
"[...] escreveu o que é mais poema
Que romance, e poema menos
Que um mito, melhor que Vênus."
Segundo Bandeira, em Iracema,
Ver questão
(Unimontes-MG–2009) Leia os fragmentos dos textos.
Texto I
“Um certo Miguilim morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-do-Frango-d’Água e de outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutum. No meio dos Campos Gerais, mas num covão em trechos de matas, terra preta, pé de serra.
Miguilim tinha oito anos. Quando completara sete, havia saído dali, pela primeira vez: o Tio Terêz levou-o a cavalo, à frente da sela, para ser crismado no Sucuriju, por onde o bispo passava. Da viagem, que durou dias, ele guardara aturdidas lembranças, embaraçadas em sua cabecinha.”
ROSA, 1984. p. 13.
Texto II
“Um dos sonhos da minha vida era ter em casa uma piscina. Tinha aprendido a nadar, já havia disputado mesmo uma competição na piscina do Minas Tênis Clube, categoria de petiz, pretendia me tornar campeão, nadando no mínimo tão bem como Tarzã.”
SABINO, 2008. p. 44.
Faça uma leitura comparativa dos fragmentos de textos retirados das narrativas “Campo geral”, de Guimarães Rosa, e O menino no espelho, de Fernando Sabino, e assinale a alternativa que está INCORRETA.