(UFU - 2015 - 2a FASE)
What Happens When Scientists Experiment on Themselves?
By Regina Nuzzo
Methodical minds apparently share a compulsive need to discover the truth — personal comfort be damned. When Sir Isaac Newton had a theory about how the eye perceives color, he tested it by sticking a darning needle into the back of his eye socket and poking around until he saw colored circles. German Nobel Prize winner Werner Forssmann performed the first cardiac catheterization surgery — on himself. As a young doctor in Australia in the 1980s, Barry Marshall was convinced that stomach ulcers were caused not by stress or spicy food but by bacteria. To prove his point to the skeptical medical establishment, Marshall gulped down a cup of cloudy broth teeming with helicobacter pylori bacteria. Within a week, he was vomiting daily. Tests showed that his stomach lining was inflamed, which indicated an ulcer could be developing. After a round of antibiotics (his wife insisted he stop the experiment early), the infection disappeared. Today, ulcers are routinely treated with antibiotics, and in 2005 Marshall shared the Nobel Prize in Physiology or Medicine for his work.
Disponível em http://www.rd.com/health/healthcare/scientists-self-experiment/
RESPONDA A QUESTÃO EM PORTUGUÊS. RESPOSTAS EM INGLÊS NÃO SERÃO ACEITAS.
A) Why does the author present the examples of Isaac Newton and Werner Forssmann in the text?
B) Is the statement “Barry Marshall shared the Nobel Prize in Physiology in 2005 because he discovered antibiotics against helicobacter pylori bacteria which had infected his wife” right or wrong? Justify your answer.
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
A respeito da fortuna, Maquiavel escreveu:
[...] penso poder ser verdade que a fortuna seja árbitra de metade de nossas ações, mas que, ainda assim, ela nos deixe governar quase a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção “Os Pensadores”. p. 103.
Com base na citação, responda:
A) O que é a fortuna para Maquiavel?
B) Como deve agir o príncipe em relação à fortuna?
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
Tal é o eterno equivoco da liberdade, o de conhecer apenas o sentimento formal, subjetivo, abstraído dos objetos e fins que lhe são essenciais. Desse modo, a limitação dos instintos, da cobiça e da paixão, que só pertence ao indivíduo, é tida como uma limitação da liberdade. Mas antes de mais nada, tal limitação é pura e simplesmente a condição da qual surge a libertação, sendo a sociedade e o Estado as condições nas quais a liberdade se realiza.
HEGEL, G. W. F. Filosofia da história. 2. ed. Tradução de Maria Rodrigues e Hans Harden. Brasília/DF: Editora da UnB, 1998. p. 41.
Com base no texto acima, responda:
A) Quais são os impedimentos para a liberdade enquanto tal?
B) Por que o Estado é a condição para a liberdade em sua realidade concreta?
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
Há um abismo imenso que separa esta escala de valores que Sócrates proclama com tanta evidência e a escala popular vigente entre os gregos e expressa na famosa canção báquica antiga:
O bem supremo do mortal é a saúde;
O segundo, a formosura do corpo;
O terceiro, uma fortuna adquirida sem mácula;
O quarto, desfrutar entre amigos o esplendor da juventude.
JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, pp. 528-529.
Responda:
A) O que é o homem para Sócrates?
B) Qual é a relação entre o que define o homem e a máxima délfica “Conhece-te a ti mesmo”?
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
No livro de 1872, O nascimento da tragédia, Nietzsche dizia a respeito de Sócrates e Platão:
Aqui o pensamento filosófico sobrepassa a arte e a constrange a agarrar-se estreitamente ao tronco da dialética. No esquematismo lógico crisalidou-se a tendência apolínia: como em Eurípides, cumpre notar algo de correspondente e, fora disso, uma transposição do dionisíaco em afetos naturalistas.
NIETZSCHE, O nascimento da tragédia, helenismo e pessimismo. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 89 – grifos do autor.
Considerando o comentário de Nietzsche,
A) descreva as duas forças antagônicas: apolínio e dionisíaco.
B) explique em que o pensamento filosófico difere da atividade artística.
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
O dino está nu
Coloquem penas nesse velociraptor
“Se ele não tivesse dito que atualizaria os dinossauros, tudo bem”, reclama Maurilio Oliveira, um dos mais renomados paleoartistas brasileiros. Ele, no caso, é Colin Trevorrow, o americano que assina a direção de Jurassic World, quarto filme da franquia inaugurada em 1993 por Steven Spielberg. “E quando ele fez essa promessa, anos atrás, toda a comunidade paleontológica sentiu um bem-estar”.
As expectativas submergiram quando saiu a divulgação do filme, semanas atrás. “Garanto que no Brasil fui um dos primeiros a assistir ao trailer. Como fã, quero estar na primeira fila da primeira sessão. Mas como paleoartista, alguém cujo trabalho é traduzir em imagens a visão científica dos dinossauros, tenho sérias reservas.”
A decepção começou já na cena inicial em que surgem os protagonistas. “Aqueles bichos correndo junto com humanos, os raptores” – ele se refere aos bípedes esverdeados de bracinhos inúteis que trotam ao lado de um jipe de safári –, “aqueles bichos tinham penas”. Informações como essa surpreendem o leigo incauto que conhece o Mesozoico apenas por intermédio de Hollywood e ainda reluta em acreditar que dinossauros – de 60 milhões de anos atrás – nunca perseguiram homens das cavernas de 6 milhões.
DUARTE, Douglas. O dino está nu. Piauí. São Paulo, ano 9, n. 100, p. 13, jan. 2015. (Fragmento)
Com base na leitura do texto, explique
A) qual é a função das aspas empregadas ao longo do texto.
B) qual é o posicionamento do autor do texto em relação aos dizeres colocados entre aspas, indicando outro elemento textual que contribuiu para que você reconhecesse a opinião do autor sobre o tema tratado.
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
Em uma entrevista à revista Veja em 17 de janeiro de 2015, Edward Frenkel, um dos maiores pensadores da matemática moderna, ao ser questionado sobre a razão de tanta gente detestar matemática, afirmou:
- Existem vários fatores. A principal razão de grande parte das pessoas não gostar de matemática é porque não sabe do que se trata. Mas pensa que sabe, o que é pior ainda, pois foi apresentada na escola a uma fração minúscula do tema, de forma muito ruim, e ficou com um gosto amargo na memória. Uma das missões que me proponho é diminuir o estrago causado pelo sistema de ensino. Seria muito mais fácil se meus leitores nunca tivessem ouvido falar do assunto e eu pudesse explicá-lo partindo do zero.
A) Transcreva para o discurso indireto a resposta dada por Frenkel ao jornalista da Veja, de modo que tanto a pergunta quanto a resposta constituam um único texto com sentido completo.
B) Parafraseie a resposta dada por Frenkel e, na sequência, redija um exemplo real ou fictício, que corrobore com a ideia de que ”Seria muito mais fácil se meus leitores nunca tivessem ouvido falar do assunto e eu pudesse explicá-lo partindo do zero”.
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(UFPR - 2015 - 2ª FASE)
O tempo, em milissegundos, gasto por um programa num computador para processar n entradas diferentes de um problema é dado pela expressão
a) Quantas entradas esse programa é capaz de processar no tempo máximo de 1 segundo?
b) Sabe-se que esse programa é composto por dois blocos e que o tempo total de processamento é o produto do tempo de
processamento de cada um desses blocos. Se o tempo de processamento de um dos blocos é ,determine o polinômio
que fornece o tempo de processamento do outro bloco.
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
Para uma corrente de respeitáveis cientistas, entre os quais despontou o físico Stephen Hawking, o desenvolvimento de uma inteligência artificial completa poderá resultar na destruição da raça humana. Para outra, liderada pelo tecnólogo Ray Kurzweil, tal advento significará o fim da maioria de nossos problemas. Quem tem razão?
Envolvendo fenômenos extremamente complexos - tecnologia e inteligência -, a discussão se envolve em tantas incertezas que, em tese, os dois lados podem estar certos.
Tome-se o desenvolvimento tecnológico. Quanto mais avanços houver, mais abrangentes serão as soluções, mas também serão maiores os riscos subjacentes.
À medida em que as máquinas forem se tornando mais inteligentes, será natural que recebam um número cada vez maior de tarefas, o que tenderá a aumentar a interdependência dos sistemas. Também aumentará, todavia, a vulnerabilidade a eventos extremos.
A ameaça maior, entretanto, estaria contida na possibilidade de as máquinas decidirem se livrar dos humanos. Esse raciocínio tem dois pressupostos não comprovados.
O primeiro é o de que a evolução da inteligência leva inexoravelmente a uma consciência. Esta, se de fato resultar de processos físicos que ocorrem no cérebro, em tese poderia ser replicada em circuitos de computador. Contudo, não existe certeza quanto a isso e não se chegou nem perto de reproduzir tal fenômeno.
Aliás, mesmo que computadores desenvolvam consciência, eles poderiam se guiar por padrões diferentes dos humanos - sendo, por exemplo, muito mais (ou muito menos) cooperativos do que nós.
O segundo pressuposto é o de que o livre-arbítrio existe - necessário para a máquina tomar a decisão de partir ao ataque. No entanto, experimentos recentes sugerem que essa noção é ilusória.
Folha de S. Paulo, 31 de dezembro de 2014, caderno A2 (adaptado).
Com base no texto, redija
A) um parágrafo sintetizando a tese defendida pelo autor.
B) um parágrafo explicitando a predominância de emprego do presente do Indicativo.
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(UFU - 2015 - 2a FASE)
Quando sua esposa voltou já era bem tarde, Entrou pé ante pé, mas ele ouviu, abriu os olhos e apressou-se em fechá-los novamente. Ela queria mandar Gerassim embora e ficar ali com ele, mas ele (Ivan Ilitch) abriu os olhos e disselhe que fosse embora.
TOSTÓI, Leon. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: LPM, 1999. p. 93.
A) Elabore um texto explicando como aconteceu a intimidade, impensável na Rússia czarista do século XIX, entre um juiz membro da suprema corte e um simples servo, um mujique humilde e analfabeto.
B) Elabore um texto descrevendo o comportamento de Praskovya Fiodorovna diante da doença terminal de seu esposo Ivan Ilitch.
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