FUVEST 2024

Questão 82656

(UNESP - 2024)

Leia o texto para responder, em português, às questões 35 e 36.

 

Investigating the power of music therapy

Music’s benefits extend beyond entertainment. It can help improve cognitive function, increase the brain’s neuroplasticity, and slow cognitive decline. For people with dementia, music can evoke memories and enhance their sense of identity.

Interestingly, silence can also have a profound effect on our health. In the anechoic chamber cited in the Guinness World Records as the world’s quietest room, Beatie Wolfe, a singer, songwriter, and ambassador for Music for Dementia (a campaign calling for music to be accessible to everyone living with dementia), experienced a “sensory reset” where her nervous system calmed down, and she could hear sound in a pure way. This highlights the importance of balancing sound and silence in our lives.

However, music therapy can have potential downsides, such as triggering traumatic memories or negative responses to specific types of music. That aside, music’s power deserves further research, not least its potential effect on the progress of dementia.

(Tim Snaith. https://link.medicalnewstoday.com, 30.04.2023. Adaptado.)

 

a) De acordo com o segundo parágrafo, que tipo de equilíbrio faz bem à nossa saúde? No início do terceiro parágrafo, o termo “However” estabelece qual tipo de relação com o parágrafo anterior?

b) De acordo com o terceiro parágrafo, quais aspectos negativos podem ser desencadeados na terapia por meio da música? Por que deve haver mais pesquisas sobre o poder da música?

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Questão 82657

(UNESP - 2024)

 

Texto 1

Examine as tirinhas* do cartunista André Dahmer, publicadas em sua conta no Instagram, em 28.02.2023, 22.02.2023, 23.02.2023 e 13.05.2023.

*Vestido com uma roupa amarela e laranja de proteção contra incidentes nucleares, o personagem das tirinhas personifica as programações dos algoritmos.

 

Texto 2

Tornou-se impossível pensar no dia a dia sem a internet. “O impacto das novas tecnologias digitais sobre a vida das pessoas, das economias e de todas as sociedades pelo mundo afora aumenta de forma muito rápida”, constata Glauco Arbix, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo. E essas transformações devem se aprofundar ainda mais em um curto prazo de tempo, uma vez que as pesquisas sobre a rede internacional de computadores preveem que, nos próximos quatro anos, o mundo vai saltar de 3,4 bilhões de usuários para 4,8 bilhões, o que representa 1,4 bilhão de pessoas a mais utilizando a internet, ou 60% da população global conectada à rede em 2022. Claro que em algumas regiões — sobretudo América do Norte e Europa — o percentual de usuários é bastante alto (cerca de 90% da população). No entanto, para que tudo funcione a contento, a tecnologia precisa ser melhorada. E isso já está acontecendo.

(“Não dá para pensar em um mundo sem internet”. https://jornal.usp.br, 10.12.2018. Adaptado.)

 

Texto 3

Daria para erguer uma pequena montanha com todos os livros que, na última década, criticaram ou nos advertiram contra vários aspectos da internet e das mídias sociais. Um atributo comum compartilhado por todos esses livros, no entanto, é a suposição sem ressalvas da permanência e inevitabilidade da internet como elemento definidor da vida social, econômica e cultural. Em suma, o discurso público sobre as tecnologias de rede se restringe a propostas de aprimoramento e modificação de um sistema existente e que é aceito como uma realidade inescapável. Com Terra arrasada, eu estava determinado a não acrescentar mais um livro a essa pilha de textos inerentemente reformistas. Muito pelo contrário, busquei dar voz à necessidade de rejeição e à urgência na imaginação e no empenho rumo a formas de vida e de estar uns com os outros fora das rotinas desalentadoras que nos são impostas por corporações poderosas. Uma das metas era contestar a suposição generalizada de que as tecnologias de rede que dominam e deformam nossas vidas “vieram para ficar”.

A onipresença da internet desfigura inexoravelmente nossa percepção e as capacidades sensoriais necessárias para que conheçamos e nos liguemos afetivamente a outras pessoas. Se for possível um futuro habitável e partilhado em nosso planeta, será um futuro off-line, desvinculado dos sistemas destruidores de mundo e das operações do capitalismo 24/71 . Há, hoje, em meio à intensificação dos processos de derrocada social e ambiental, uma conscientização cada vez maior de que uma vida diária obscurecida em todos os aspectos pelo complexo internético cruzou um limiar de irremediabilidade e toxicidade. Para a maioria da população da Terra à qual foi imposto, o complexo internético é o motor implacável do vício, da solidão, das falsas esperanças, da crueldade, da psicose, do endividamento, da vida desperdiçada, da corrosão da memória e da desintegração social. Todos os seus alardeados benefícios tornam-se irrelevantes ou secundários diante desses impactos nocivos e sociocidas2.

(Jonathan Crary. Terra arrasada: além da era digital, rumo a um mundo pós-capitalista, 2023. Adaptado.)

 

124/7: abreviação para “24 horas por dia, 7 dias por semana”.

2sociocida: que dissolve a sociedade, que é contrário à sociedade.

 

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

É possível um futuro off-line?

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Questão 82658

(UNESP - 2024)

Era a Índia que nos sustentava nas dificuldades de nossas circunstâncias. Era um aspecto de nossa identidade, da identidade comum que tínhamos desenvolvido e que, na Trinidad multirracial, se tornara uma identidade racial.

Era essa a identidade que eu levara para a Índia em minha primeira visita em 1962. Ao chegar, percebi que isso nada significava na Índia. A ideia de uma comunidade indiana — na verdade uma ideia europeia de nossa identidade indiana — apenas tinha sentido quando a comunidade era muito pequena, minoritária e isolada. Na torrente da Índia, com suas centenas de milhões, onde a ameaça eram o caos e o vazio, essa noção europeia em nada ajudava.

(V.S. Naipaul. Índia: um milhão de motins agora, 1997.)

 

O excerto traz o relato de um escritor de ascendência indiana, nascido em Trinidad e Tobago, quando de sua primeira viagem para a Índia. Segundo ele, há

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Questão 82659

(UNESP - 2024)

O verdadeiro horror dos campos de concentração e de extermínio reside no fato de os internados, mesmo que consigam manter-se vivos, estarem mais isolados do mundo dos vivos do que se tivessem morrido, porque o horror compele ao esquecimento. No mundo concentracionário, mata-se um homem tão impessoalmente como se mata um mosquito. Uma pessoa pode morrer em consequência de tortura ou de fome sistemática, ou porque o campo está superpovoado e há necessidade de liquidar o material humano supérfluo.

(Hannah Arendt. O sistema totalitário, 1978.)

 

Ao caracterizar a peculiaridade das ações nazistas nos campos de concentração e de extermínio, o excerto refere-se diretamente

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Questão 82660

(UNESP - 2024)

Examine a tabela de investimentos em infraestrutura econômica no Brasil, no período de 1990 a 1998, com os volumes de capitais expressos em bilhões de dólares e suas respectivas proporções em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

A partir dos dados da tabela e considerando a experiência histórica brasileira no período, tem-se que

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Questão 82661

(UNESP - 2024)

 

Países-membros europeus da Otan em abril de 2023

 

A expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na direção do Leste Europeu é um dos motivos alegados por Vladimir Putin para invadir a Ucrânia. A Finlândia não é uma ex-república soviética, tampouco fazia parte dos países da cortina de ferro. Mas desde que encerrou a Guerra de Inverno com a União Soviética, ocorrida entre 1939 e 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial, mantinha-se neutra na queda de braço entre Otan e Rússia, que reivindica a influência geopolítica antes exercida pelo extinto bloco comunista. Essa neutralidade foi encerrada em 2022, quando a Finlândia abriu o processo para entrar na aliança. A conclusão desse processo resultou na adesão da Finlândia como país-membro da Otan a partir de 04 de abril de 2023.

(www.nexojornal.com.br, 04.04.2023. Adaptado.)

 

A entrada da Finlândia na Otan fundamenta-se

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Questão 82662

(UNESP - 2024)

Leia as manchetes.

 

Com o premiado filme “Parasita”, Coreia do Sul espalha seu “soft power” pelo mundo

(https://tab.uol.com.br, 07.11.2019. Adaptado.)

 

Da banda de música pop “BTS” ao filme “Parasita”, entenda como a Coreia do Sul aplica o “soft power”

(www.poder360.com.br, 05.04.2022. Adaptado.)

 

Da série “Round 6” ao estilo musical “K-pop”, cultura sul- -coreana é novo vetor do “soft power” de Seul

(www.rfi.fr/br, 14.10.2021. Adaptado.)

 

O “soft power” citado nas manchetes corresponde

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Questão 82663

(UNESP - 2024)

O just in time é responsável por buscar a precisão da cadeia de produção, encaixando as operações e as execuções de acordo com o nível de demanda. Ou seja, tudo ocorre no seu devido tempo, nem antes nem depois. Essa metodologia evita o estoque parado e o desperdício de matéria-prima.

(www.totvs.com, 11.07.2022.)

 

A metodologia apresentada no excerto é aplicada pelo

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Questão 82664

(UNESP - 2024)

Há uma comunidade de fanáticos por geografia que cresce rapidamente em torno de um jogo. A premissa é simples: o jogador que observa a tela de seu computador ou celular é conduzido a algum canto do planeta, por meio de imagens, e tem de adivinhar, o mais rápido possível, que lugar, exatamente, é apresentado. Quanto mais próximo for seu palpite do lugar mostrado na imagem, maior o número de pontos recebido.

(www.folha.uol.com.br, 12.07.2022. Adaptado.)

 

 

Sob o ponto de vista geográfico, os jogadores mencionados no excerto operacionalizam conhecimentos relacionados

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Questão 82665

(UNESP - 2024)

No Sertão Nordestino, oligarquias representam um dos polos na desigual estrutura social, econômica e política da região. Durante o século XX, a oligarquia nordestina beneficiou-se

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