(ITA – 2014) (2ª fase) Considere uma esfera maciça de raio r, massa m, coeficiente de dilatação volumétrica α, feita de um material com calor específico a volume constante cv. A esfera, sujeita à pressão atmosférica p, repousa sobre uma superfície horizontal isolante térmica e está inicialmente a uma temperatura T alta o suficiente para garantir que a sua energia interna não se altera em processos isotérmicos. Determine a temperatura final da esfera após receber uma quantidade de calor Q, sem perdas para o ambiente. Dê sua resposta em função de g e dos outros parâmetros explicitados.
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(AFA - 2014) Considere um gás ideal que pode ser submetido a duas transformações cíclicas reversíveis e não simultâneas, 1 e 2, como mostrado no diagrama PV abaixo.
Na transformação 1 o gás recebe uma quantidade de calor Q1 de uma fonte quente à temperatura T1 e cede a quantidade de calor Q2 para a fonte fria à temperatura T2. Enquanto que, na transformação 2, as quantidades de calor recebida, Q'1, e cedida, Q'2, são trocadas respectivamente com duas fontes às temperaturas T3 e T4.
Nessas condições, é correto afirmar que
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(AFA - 2014) Dispõe-se de duas máquinas térmicas de Carnot. A máquina 1 trabalha entre as temperaturas de 227oC e 527oC, enquanto a máquina 2 opera entre 227 K e 527 K.
Analise as afirmativas a seguir e responda ao que se pede.
I. A máquina 2 tem maior rendimento que a máquina 1.
II. Se a máquina 1 realizar um trabalho de 2000 J terá retirado 6000 J de calor da fonte quente.
III. Se a máquina 2 retirar 4000 J de calor da fonte quente irá liberar aproximadamente 1720 J de calor para a fonte fria.
IV. Para uma mesma quantidade de calor retirada da fonte quente pelas duas máquinas, a máquina 2 rejeita mais calor para a fonte fria.
São corretas apenas
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(ESCOLA NAVAL - 2014) Considere as funções reais e , x real. Qual é o valor da função composta ?
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No dia 15 de abril, desse ano, ocorreu o eclipse lunar total. Nesse fenômeno, a sombra da Terra é projetada sobre a Lua, encobrindo-a por completo. Entretanto, uma parte da luz solar, que atravessou a atmosfera terrestre, refletiu-se na Lua com uma cor avermelhada, produzindo o que se chamou de “Lua de Sangue”.
Considerando tal fato e tal fenômeno, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a opção correta.
I. Na Lua, onde não há atmosfera, o calor pode se propagar, somente, por condução e irradiação.
II. Uma onda sonora, por não haver resistência do ar, propaga-se mais rapidamente na Lua, do que na Terra.
III. A cor avermelhada, refletida na Lua, ocorreu devido refração da luz solar, ao atravessar a atmosfera da Terra.
IV. A luz solar, sendo uma onda eletromagnética, propaga-se na Lua e na atmosfera terrestre com a mesma velocidade.
V. Como a gravidade na Lua é cerca de 1/6 da gravidade na Terra, uma pessoa de 60 kg de massa terá, na Lua, um peso de 100 N, considerando gTerra = 10 m / s2.
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[IME- 2014/2015 - 2ª fase]
Uma fábrica produz um tipo de resíduo industrial na fase líquida que, devido à sua toxidade, deve ser armazenado em um tanque especial monitorado à distância, para posterior tratamento e descarte. Durante uma inspeção diária, o controlador desta operação verifica que o medidor de capacidade do tanque se encontra inoperante, mas uma estimativa confiável indica que 1/3 do volume do tanque se encontra preenchido pelo resíduo. O tempo estimado para que o novo medidor esteja totalmente operacional é de três dias e neste intervalo de tempo a empresa produzirá, no máximo, oito litros por dia de resíduo.
Durante o processo de tratamento do resíduo, constata-se que, com o volume já previamente armazenado no tanque, são necessários dois minutos para que uma determinada quantidade de calor eleve a temperatura do líquido em 60°C. Adicionalmente, com um corpo feito do mesmo material do tanque de armazenamento, são realizadas duas experiências relatadas abaixo:
Experiência 1: Confecciona-se uma chapa de espessura 10 mm cuja área de seção reta é um quadrado de lado 500 mm. Com a mesma taxa de energia térmica utilizada no aquecimento do resíduo, nota-se que a face esquerda da chapa atinge a temperatura de 100°C enquanto que a face direita alcança 80°C.
Experiência 2: A chapa da experiência anterior é posta em contato com uma chapa padrão de mesma área de seção reta e espessura 210 mm. Nota-se que, submetendo este conjunto a 50 % da taxa de calor empregada no tratamento do resíduo, a temperatura da face livre da chapa padrão é 60 °C enquanto que a face livre da chapa da experiência atinge 100°C.
Com base nestes dados, determine se o tanque pode acumular a produção do resíduo nos próximos três dias sem risco de transbordar. Justifique sua conclusão através de uma análise termodinâmica da situação descrita e levando em conta os dados abaixo:
Dados:
- calor específico do resíduo: 5000 J/kg°C;
- massa específica do resíduo: 1200 kg/m3;
- condutividade térmica da chapa padrão: 420 W/m°C.
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Observe a figura a seguir.
Um caixote pesando 50 N, no instante t = 0, se encontra em repouso sobre um plano muito longo e inclinado de 30° em relação à horizontal. Entre o caixote e o plano inclinado, o coeficiente de atrito estático é 0,20 e o cinético é 0,10. Sabe-se que a força , paralela ao plano inclinado, conforme indica a figura acima, tem intensidade igual a 36 N. No instante t = 9s, qual o módulo, em newtons, da força de atrito entre o caixote e o plano? Nesse mesmo instante, o bloco estará subindo, descendo ou permanece em repouso sobre o plano inclinado?
Dados:
sen 30° = 0,5
cos 30° = 0,9
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(ESCOLA NAVAL - 2014)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Minha amiga me pergunta: por que você fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que você viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: “Amanhã vou te apresentar o mar.” Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o
mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado.
Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crônica onde um leitor de Goiás pedia à cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. Não sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrição. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu não estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida não é a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar.
Os cariocas vão achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões da noite se arrebentam na aurora do sim.
Ver o mar a primeira vez, lhes digo, é quando Guimarães Rosa pela vez primeira, por nós, viu o sertão. Ver o mar a primeira vez é quase abrir o primeiro consultório, fazer a primeira operação. Ver o mar a primeira vez é comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearão entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos!
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
(SANT’ANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir:
crônicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p. 50-52. Texto adaptado.)
No trecho “[...] o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar.” (6º parágrafo), há um exemplo do uso do acento grave, indicativo de crase. Em que opção o acento grave está corretamente empregado, de acordo com a norma padrão?
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(EsPCEx - 2014)
Assinale a alternativa em que o período está grafado corretamente.
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(ESCOLA NAVAL - 2014)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Minha amiga me pergunta: por que você fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que você viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: “Amanhã vou te apresentar o mar.” Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem.
E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar.
E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro,
destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis começou a escrever na areia um texto que não terminará jamais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado.
Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.
Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crônica onde um leitor de Goiás pedia à cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. Não sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrição. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu não estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida não é a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar.
Os cariocas vão achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões da noite se arrebentam na aurora do sim.
Ver o mar a primeira vez, lhes digo, é quando Guimarães Rosa pela vez primeira, por nós, viu o sertão. Ver o mar a primeira vez é quase abrir o primeiro consultório, fazer a primeira operação. Ver o mar a primeira vez é comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearão entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos!
O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheço.
O mar é recomeço.
(SANT’ANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crônicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994,
p.50-52. Texto adaptado.)
Que opção obedece, plenamente, à modalidade padrão da língua portuguesa?
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