Enem/2020

Questão 65791

(ENEM PPL - 2020) 

In contemporary black popular culture, rap music has become one of the spaces where black vernacular speech is used in a manner that invites dominant mainstream culture to listen — to hear — and, to some extent, be transformed. However, one of the risks of this attempt at cultural translation is that it will trivialize black vernacular speech. When young white kids imitate this speech in ways that suggest it is the speech of those who are stupid or who are only interested in entertaining or being funny, then the subversive power of this speech is undermined.

HOOKS, B. Teaching to Transgress. New York: Routledge, 1994.

 

De acordo com Bell Hooks, intelectual negra estadunidense, o poder subversivo do rap consiste na possibilidade de

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Questão 65802

(ENEM PPL - 2020) 

Cúentame, madre...     

Madre, cuéntame todo lo que sabes por tus viejos dolores. Cuéntame cómo nace y cómo viene su cuerpecillo, entrabado con mis vísceras.
Dime si buscará solo mi pecho o si se lo debo ofrecer, incitándolo.
Dame tu ciencia de amor, ahora, madre. Enséñame las nuevas caricias, delicadas, más delicadas que las del esposo.
¿Cómo limpiaré su cabecita, en los días sucesivos? ¿Y cómo lo haré para no dañarlo? Enséñame, madre, la canción de cuna con que me meciste. Esa lo hará dormir mejor que otras canciones.

MISTRAL, G. Cuéntame madre. In: Desolación. Madrid: Espasa-Calpe, 1969.

 

Na prosa poética de Gabriela Mistral, o eu lírico, com o uso reiterado do imperativo, demonstra

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Questão 65803

(ENEM PPL - 2020) 

Los brotes de violencia contra el turismo son censurables. Ahora bien, las manifestaciones de turismofobia en Barcelona no van contra el turismo, sino contra los abusos del turismo, porque este, como cualquier actividad humana, tiene costes, y negarlos es negar la evidencia. Recordemos que en la última encuesta entre la población de Barcelona, el impacto del turismo se ha convertido en su principal causa de preocupación.

Es obvio que los turistas gastan dinero y crean empleos, pero nuestro modelo no sabe convertir ese dinero en prosperidad y esos empleos en niveles de empleo digno. En conclusión, las manifestaciones de turismofobia deben movilizar a nuestras autoridades en dos direcciones, ambas necesarias. La primera es represiva, y debe dirigirse contra la turismofobia. La segunda es replantear el modelo turístico para que cree prosperidad y para distribuirla de manera decente. Hoy por hoy, el turismo sólo beneficia a los propietarios de inmuebles, y todo el mundo debería entender que eso no es ni aceptable ni sostenible.

PUIG, M. Las razones de la turismofobia. Disponível em: www.lavanguardia.com. Acesso em: 11 dez. 2017 (adaptado)

 

De acordo com o texto, as manifestações relacionadas ao turismo em Barcelona visam

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Questão 65804

(ENEM PPL - 2020) 

Disponível em: www.undedodeespuma.es. Acesso em: 7 jun. 2018.

 

Considerando-se os elementos verbais e não verbais dessa campanha publicitária, a expressão “dos dedos de frente” remete ao(à)

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Questão 65806

(ENEM PPL - 2020) 

Día de Los Pueblos Indígenas

Rigoberta Menchú nació en Guatemala, cuatro siglos y medio después de la conquista de Pedro de Alvarado y cinco años después de la conquista de Dwight Eisenhower.

En 1982, cuando el ejército arrasó las montañas mayas, casi toda la familia de Rigoberta fue exterminada, y fue borrada del mapa la aldea donde su ombligo había sido enterrado para que echara raíz.

Diez años después, ella recibió el Premio Nobel de la Paz. Y declaró: — Recibo este premio como un homenaje al pueblo maya, aunque llegue con quinientos años de demora.

Los mayas son gente de paciencia. Han sobrevivido a cinco siglos de carnicerías. Ellos saben que el tiempo, como la araña, teje despacio.

GALEANO, E. Los hijos de los días. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2012.

 

A trajetória pessoal de Rigoberta Menchú se confunde com a da própria civilização maia. No texto, ressalta-se como característica desse povo o(a)

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Questão 65807

(ENEM PPL - 2020) 

Disponível em: www.ucc.edu.ar. Acesso em: 4 dez. 2017.

 

Considerando os elementos verbais e não verbais expressos no cartaz, o objetivo do anúncio é

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Questão 65814

(ENEM PPL - 2020) 

De acordo com alguns estudos, uma inovação do português brasileiro é o R caipira, às vezes tão intenso que parece valer por dois ou três, como em porrrta ou carrrne.

Associar o R caipira apenas ao interior paulista é uma imprecisão geográfica e histórica, embora o R tenha sido uma das marcas do estilo matuto do ator Mazzaropi em 32 filmes. Seguindo as rotas dos bandeirantes paulistas em busca de ouro, os linguistas encontraram o R supostamente típico de São Paulo em cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, formando um modo de falar similar ao português do século XVIII.

Quem tiver paciência e ouvido apurado poderá encontrar também na região central do Brasil o S chiado, uma característica típica do falar carioca que veio com os portugueses em 1808 e era um sinal de prestígio por representar o falar da Corte.

A história da língua portuguesa no Brasil está revelando as características preservadas do português, como a troca do L pelo R, resultando em pranta em vez de planta. Camões registrou essa troca em Os Lusíadas — lá está um frautas no lugar de flautas —, e o cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa a deixou registrada em frases como “frechada do teu olhar”, do samba Tiro ao Álvaro.

FIORAVANTI, C. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2017.

 

Com base na afirmação de que “associar o R caipira apenas ao interior paulista é uma imprecisão geográfica e histórica”, o texto propõe uma discussão sobre a(s)

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Questão 65816

(ENEM PPL - 2020) 

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?

LEMINSKI, P. Melhores poemas de Paulo Leminski. São Paulo: Global, 2013.

 

Ao abordar o próprio processo de criação, o poeta recorre a exemplificações com o propósito de representar a escrita como uma atividade que

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Questão 65817

(ENEM PPL - 2020)

Autobiografia de José Saramago

Nasci numa família de camponeses sem terra, em Azinhaga, uma pequena povoação situada na província do Ribatejo, na margem direita do Rio Almonda, a uns cem quilômetros a nordeste de Lisboa. Meus pais chamavam-se José de Sousa e Maria da Piedade. José de Sousa teria sido também o meu nome se o funcionário do Registro Civil, por sua própria iniciativa, não lhe tivesse acrescentado a alcunha por que a família de meu pai era conhecida na aldeia: Saramago. (Cabe esclarecer que saramago é uma planta herbácea espontânea, cujas folhas, naqueles tempos, em épocas de carência, serviam como alimento na cozinha dos pobres.) Só aos sete anos, quando tive de apresentar na escola primária um documento de identificação, é que se veio a saber que o meu nome completo era José de Sousa Saramago… Não foi este, porém, o único problema de identidade com que fui fadado no berço. Embora tivesse vindo ao mundo no dia 16 de novembro de 1922, os meus documentos oficiais referem que nasci dois dias depois, a 18: foi graças a esta pequena fraude que a família escapou ao pagamento da multa por falta de declaração do nascimento no prazo legal.

Disponível em: www.josesaramago.org. Acesso em: 7 dez. 2017 (adaptado).

 

No texto, o autor discute o poder que os documentos oficiais exercem sobre a vida das pessoas. Qual fato torna isso evidente?

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Questão 65818

(ENEM PPL - 2020) 

Brasil tem quase 3 mil lixões ou aterros irregulares, diz levantamento
Apesar da lei que acabou com lixões, vazadouros funcionam normalmente.

O Brasil ainda despeja 30 milhões de toneladas de lixo por ano, de forma inadequada, expondo os cidadãos ao risco de doenças. E isso, apesar da lei que determinou o fim dos lixões. Corta, descasca, abre a embalagem, joga fora os restos, espreme, corta mais, descasca mais, abre outra embalagem. Quantas vezes essas cenas se repetem por dia em milhões de lares brasileiros?

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 11 dez. 2017

O recurso linguístico que interrompe o fluxo argumentativo para incluir o leitor na problemática do texto é a

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